Valmir Azevedo Pereira
![]() |
Ilustração: Sérgio Chvaicer, Way of Light |
Circula na internet, que do
alto de seus doutorados profusamente outorgados por diversas e renomadas
universidades, o nosso doutor honoris-causa
mor, sentenciou para o Orlando: “negue,
finja que não vê, desconverse, se o chamarem para se defender, não o faça, fale
de suas origens, do que pretendia fazer, mesmo que não tenha feito nada, se
elogie, mas, primordialmente, acuse à oposição, aos invejosos, à direita, à
imprensa, e tudo em alto e bom som.”
É a chamada Lei do Casco Duro.
É a sentença máxima do cara-de-pau.
Infelizmente, para os
desabonados Antônio Palocci, Erenice Guerra, Antônio Pagot e para o rei do
Turismo que não seguiram à risca a estratégia do Sun Tzu tupiniquim, deu no que
deu, sambaram.
Não que foram ou serão
apenados por suas falcatruas, mas perderam muito, pelo que deixaram de ganhar. Agora, provavelmente, se arrependem por não
seguirem os ensinamentos do amado mestre.
Sempre somos atordoados com
perguntas do tipo, como é que pode? O
homem não fez nada de produtivo, como recebe altíssimas pagas para palestrar?
Como é condecorado com o galardão de doutor honoris causa aos montões?
Diante destas indigestas
indagações, concluímos que existe um complô internacional da esquerdalha
intelectual, que unida desmoraliza, implacavelmente, e tripudia com escárnio do
direito de honorificar um imbecil.
Provavelmente, sua masterpiece deve ser a sua pregação
sobre o uso implacável da sua teoria, não exclusiva como a de Einstein, pois
antes dele muitas a empregaram com êxito. Contudo, mesmo não sendo original ou
pioneiro, sua expertise tem guindado o descarado canastrão aos píncaros da
sacanagem, e a sua prática na arte do não
sei, não estava, não ouvi, são filhotes da Lei do Casco Duro, que pelo seu
inegável êxito, elevaram - no ao hall da fama da malandragem.
Ele é “Hors -Concours”, logo honoris
para ele é pouco.
O Orlando, cercado por
denúncias desfila impávido deitando falação, como recomendado, e segue nos seus
mínimos detalhes o manual do pequeno mestre, de como enganar tantos por tanto
tempo.
Sabemos que está em diligente
montagem, assim como o do Sarney, o memorial do douto narcisista, espera -se
que o templo da bandalheira, num futuro próximo contenha a sua obra, que
fatalmente está ou será elaborada.
O futuro “Best-seller” será uma espécie de manual, assim como Marighela
escreveu o seu edificante “Mini Manual do
Guerrilheiro Urbano”, esperamos, ansiosamente, que o belo Antônio do lulo-petismo
produza o MANUAL DO CASCO DURO.
O Manual ou o vade mecum do Casco Duro será uma bela
mistura do jeitinho brasileiro, da
célebre Lei de Gérson, das lições de Macunaíma, de ensinamentos colhidos pela
prática exitosa de seus postulados, e pela observação atenta da conduta de foras-de-série, como Sarney, Renan
Calheiros, Jader Barbalho, Collor, Jaqueline Roriz, Valdemar da Costa Neto, e
uma cambada de outros, que comprovam no seu dia- a-dia, que a arte de enganar
sem fazer força é antes de tudo uma dádiva, e deve ser acalentada com sublime
apreço.
Tanto que merece até um
manual, ou uma cartilha, ou um kit a ser distribuído pelo Ministério da
Educação (com diversos bonezinhos do MST, dos sindicatos, da UNE... e máscaras
de riso, de choro, de indignação, suando, esbravejando, mentindo, fingindo...).
E não adianta espernear, para
o Orlando, deu certo.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 22 de outubro de 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-