Os
portugueses consideram que as medidas previstas no Orçamento do Estado para o
próximo ano (OE2012) agravam a sua situação financeira, mas reconhecem a
razoabilidade das mesmas face à atual situação do país.
Destak/Lusa
Esta é uma das conclusões do
estudo de mercado da Deloitte “Orçamento do Estado 2012 – A importância de
saber”, a que a Lusa teve acesso, e sublinhada por Miguel Leónidas Rocha, que destaca
a “clarividência dos inquiridos”.
“Nota-se que há alguma
compreensão por estas medidas e creio que as pessoas estão sensíveis,
conscientes do problema e da situação económica do país, bem como da
necessidade de se adotar medidas e estão até disponíveis para ajudar, através
dos sacrifícios pessoais, na resolução do problema”, disse à Lusa o ‘partner’
da Divisão de Consultoria Fiscal da Deloitte em Portugal.
As principais conclusões do
estudo revelam que a população urbana de Lisboa e Porto afirma ter razoável
conhecimento sobre a proposta do Orçamento para o próximo ano (63 por cento) e
acredita que as medidas previstas são essenciais para restabelecer a
credibilidade do país na Europa.
No total do universo dos
portugueses ouvidos, 55 por cento acha que as medidas impostas pelo atual
Executivo vão melhorar a situação económica do país, mas não descartam a
possibilidade destas deixarem “o país na mesma”.
Esta desconfiança dos
portugueses pode ser justificada, segundo Leónidas Rocha, pela “ausência de
medidas que promovam a competitividade e o emprego”, conforme demonstra o
estudo.
De acordo com o mesmo, os
inquiridos reconhecem que a situação económica pode ficar na mesma, ou até vir
a piorar: cerca de 41 por cento considera que as medidas são razoáveis face ao
estado da Economia portuguesa, mas 40 por cento acredita que estas vão “além do
necessário”.
Já os jovens mostram-se mais
otimistas, com 41 por cento dos inquiridos entre os 18 e os 24 anos a
considerar que as medidas do Orçamento “vão melhorar a situação económica do
país”.
Há mesmo quem acredite que o
OE2012 “permite repor a credibilidade junto dos parceiros europeus e é um passo
necessário na consolidação das contas públicas”.
A informação foi recolhida
entre os dias 04 e 09 de novembro deste ano, junto de um universo constituído
por indivíduos com 18 ou mais anos de idade, residentes na Região da Grande
Lisboa e do Grande Porto, com acesso à Internet. A amostra é constituída por
712 indivíduos.
Fonte: Destak/Lusa, 18-11-2011
Caríssimo leitor português ou interessado na atualidade lusitana, sinta-se um "privilegiado" pois que, além de ler no "Destak", você só lerá esta notícia aqui.
Claro que esses portugueses aí são uns idiotas, como são aqueles que votaram para colocar esse Governo no Poder há, apenas, cinco meses. Os portugueses inteligentes são TODOS aqueles que são contra a atual coligação.
Deu pra entender?
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