sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Portugueses dizem que austeridade é necessária


Os portugueses consideram que as medidas previstas no Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2012) agravam a sua situação financeira, mas reconhecem a razoabilidade das mesmas face à atual situação do país.

Destak/Lusa
Esta é uma das conclusões do estudo de mercado da Deloitte “Orçamento do Estado 2012 – A importância de saber”, a que a Lusa teve acesso, e sublinhada por Miguel Leónidas Rocha, que destaca a “clarividência dos inquiridos”.
Nota-se que há alguma compreensão por estas medidas e creio que as pessoas estão sensíveis, conscientes do problema e da situação económica do país, bem como da necessidade de se adotar medidas e estão até disponíveis para ajudar, através dos sacrifícios pessoais, na resolução do problema”, disse à Lusa o ‘partner’ da Divisão de Consultoria Fiscal da Deloitte em Portugal.
As principais conclusões do estudo revelam que a população urbana de Lisboa e Porto afirma ter razoável conhecimento sobre a proposta do Orçamento para o próximo ano (63 por cento) e acredita que as medidas previstas são essenciais para restabelecer a credibilidade do país na Europa.
No total do universo dos portugueses ouvidos, 55 por cento acha que as medidas impostas pelo atual Executivo vão melhorar a situação económica do país, mas não descartam a possibilidade destas deixarem “o país na mesma”.
Esta desconfiança dos portugueses pode ser justificada, segundo Leónidas Rocha, pela “ausência de medidas que promovam a competitividade e o emprego”, conforme demonstra o estudo.
De acordo com o mesmo, os inquiridos reconhecem que a situação económica pode ficar na mesma, ou até vir a piorar: cerca de 41 por cento considera que as medidas são razoáveis face ao estado da Economia portuguesa, mas 40 por cento acredita que estas vão “além do necessário”.
Já os jovens mostram-se mais otimistas, com 41 por cento dos inquiridos entre os 18 e os 24 anos a considerar que as medidas do Orçamento “vão melhorar a situação económica do país”.
Há mesmo quem acredite que o OE2012 “permite repor a credibilidade junto dos parceiros europeus e é um passo necessário na consolidação das contas públicas”.
A informação foi recolhida entre os dias 04 e 09 de novembro deste ano, junto de um universo constituído por indivíduos com 18 ou mais anos de idade, residentes na Região da Grande Lisboa e do Grande Porto, com acesso à Internet. A amostra é constituída por 712 indivíduos.
Fonte: Destak/Lusa, 18-11-2011 

Caríssimo leitor português ou interessado na atualidade lusitana, sinta-se um "privilegiado" pois que, além de ler no "Destak", você só lerá esta notícia aqui. 
Claro que esses portugueses aí são uns idiotas, como são aqueles que votaram para colocar esse Governo no Poder há, apenas, cinco meses. Os portugueses inteligentes são TODOS aqueles que são contra a atual coligação.
Deu pra entender?
Este blogueiro
Sinta a manchete do "Público": Estudo mostra portugueses conformados com austeridade

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-