Amanhã tem mais, na Domingueira...
sábado, 31 de agosto de 2013
O ‘new look’ da Irmandade Muçulmana
Na prática, as manifestações
islamitas de apoio ao Presidente deposto são para o Ocidente ver: os símbolos
jihadistas não são permitidos e os slogans
a favor da democracia estão traduzidos em inglês.
Amina Kheiry
Aproveitar as ideias dos outros não é ser original e utilizar os métodos do adversário por oportunismo não faz deles um dogma. Trata-se de um maquiavelismo que o próprio Maquiavel talvez tivesse renegado. E, acima de tudo, é uma prova de incoerência. Acontece que a incoerência parece ser a nota dominante dos grandes desfiles de apoio ao presidente destituído Mohamed Morsi, que partem da Praça Rabiaa al-Adwiya, no Cairo.
Os slogans chamam a atenção de uma menina, que corre para a janela,
agita uma bandeira egípcia e começa a gritar: “Exército e povo de mãos dadas!”
Ao ver isto, a mãe, sobressaltada, tapa-lhe a boca com a mão e diz: “Cala-te!
Estes apoiam o Morsi”. A criança não entende por que motivo a mãe ficou em
pânico. Mas depressa se apercebe de que, apesar de ser parecido na forma com os
desfiles que já participou, este tem um ambiente diferente.
A imensa maioria das mulheres
está vestida de preto e quase todos os homens usam barba, para já não falar das
omnipresentes djelabas, mais ou menos
compridas. Os que a cortam acima do tornozelo fazem-no geralmente em sinal de
piedade, “para imitar o profeta”. Tal como os seus adversários, favoráveis à
intervenção do exército contra Morsi, muitos islamitas agitam a bandeira
egípcia.
Fazem-no, no entanto, de forma pouco espontânea, por motivos táticos. É também por motivos táticos que, nos últimos tempos, se mobilizam e vão para a rua, preocupados com as reações do Ocidente “infiel” e dos seus órgãos de informação “depravados”. Nas manifestações dos islamitas, não se veem as bandeiras negras dos jihadistas ou da Al-Qaeda, nem bandeiras verdes da Irmandade Muçulmana.
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Fes, Marrocos, foto: Josep Renalias |
Fazem-no, no entanto, de forma pouco espontânea, por motivos táticos. É também por motivos táticos que, nos últimos tempos, se mobilizam e vão para a rua, preocupados com as reações do Ocidente “infiel” e dos seus órgãos de informação “depravados”. Nas manifestações dos islamitas, não se veem as bandeiras negras dos jihadistas ou da Al-Qaeda, nem bandeiras verdes da Irmandade Muçulmana.
E as canções, até agora proibidas nas manifestações islamitas, passaram a estar omnipresentes. A lista imposta ao DJ inclui muitas canções patrióticas do falecido Abdel Halim Hafez, cantor de charme dos anos 50.
“Tudo nestas manifestações
está traduzido em inglês, dos cartazes aos dizeres que adornam os palanques”
Como os organizadores não
estão habituados a gerir este tipo de coisas, o som está aos berros, cheio de
interferências e soluços, o que não contribui para criar um ambiente de festa.
Os manifestantes não cantam os refrões em coro, nem acompanham o ritmo com
palmas.
Tia Beth aos 14 anos
Otacílio Guimarães
Ei, veja como a tia Beth era aos 14 anos de idade. Nesta foto ela lê uma mensagem pelo rádio para a população da Inglaterra durante a 2ª guerra mundial.
Ei, veja como a tia Beth era aos 14 anos de idade. Nesta foto ela lê uma mensagem pelo rádio para a população da Inglaterra durante a 2ª guerra mundial.
A 2ª foto mostra ela
atualmente, com mais de 80 anos. Continua bonita e simpática. Eu adoro a tia
Beth.
Tia Beth é a mais longeva
rainha da Inglaterra, tendo superado sua trisavó, a rainha Vitória, que viveu
87 anos. Está no trono da Inglaterra desde 6 de fevereiro de 1952 quando
faleceu seu pai, o rei George VI.
Seu pai, o rei George VI, foi
aconselhado a se exilar no Canadá durante os bombardeios de Londres pela
Alemanha nazista. Tia Beth era à época essa menina da foto. O rei George se
recusou e permaneceu o tempo todo em Londres, visitando os locais bombardeados
e os hospitais repletos de feridos.
O sistema monárquico inglês
sem dúvida é responsável pelo equilíbrio da comunidade de nações que formam o
Reino Unido. Todas as ex-colônias inglesas que hoje são independentes
preferiram se manter vinculadas à monarquia informalmente e consideram a Tia
Beth como sua rainha.
Na foto seguinte, a terceira, Tia Beth
recebe o presidente Barak Obama e Michele. E na outra, recebendo um perfeito
idiota latino-americano. São coisas do protocolo aos quais ela não pode
fugir.
A história da Inglaterra é
fantástica e deveria servir de lição para povos idiotas como os latrinos-americanos.
Grande abraço,
"Quem hoje em sã consciência acredita nas instituições democráticas brasileiras?"
Otacílio Guimarães
Convencido estou faz tempo de
que essa merda aí não tem mais solução. Por isto mesmo está sendo isolado discretamente
pelas nações mais importantes do planeta e até por algumas da própria América
Latina, como Chile, Bolívia, Peru e México, que trataram de criar a Aliança do
Pacífico e mandar o Brasil & Cia. dominados pelo Fôro de São Paulo às
favas. Agora a Aliança já planeja se espalhar por todas as nações banhadas pelo
Pacífico, o que será um desastre para os países latino-mericanos que obedecem
aos ditames desse fôro fundado por Fidel Castro e Lula com o objetivo de
ressucitar nas américas o regime maldito que fracassou no leste europeu sem
antes provocar a morte de cerca de cem milhões de pessoas ao redor do mundo.
O Gal. Valmir tem a percepção
que poucos brasileiros têm de que o problema do Brasil é resultante da ausência
de uma boa formação moral e cultural e tem origens que remontam ao seu
descobrimento e posterior exploração predatória feita pelos seus descobridores
cujas preocupações não eram a de formar uma nova, rica e poderosa nação – como
quiseram os colonizadores ingleses e franceses na América do Norte –, mas tão somente
enriquecerem explorando as riquezas fáceis desse malfadado país. Eis aí as
causas do surgimento de um povo macunaímico.
Ocorre que não há como
resolver o problema do mau-caratismo coletivo entregando-se aos carentes de
moralidade o poder de gerir seus destinos, como ocorre no Brasil, onde a
minoria que escapa à análise do Gal. Valmir é voto vencido. Se observarmos com
atenção veremos que desde o fim dos governos militares e a tal
“redemocratização” do país a qualidade dos eleitos para os diversos cargos
republicanos vem caindo a cada eleição. Para a presidência da república então a
sucessão de um ruim para pior desde José Sarney é notável, escapando apenas os
oito anos de governo de Fernando Henrique Cardoso precedido pelo curto período
do honrado Itamar Franco. Nesses quase trinta anos de “democracia” o Brasil
partiu de Sarney à Dilma, passando pelo cafajeste Fernando Collor de Melo e
pelo picareta Luís Inácio da Silva.
Durante 18 meses, governo brasileiro deu treinamento a cubanos e não moveu uma palha para levar médicos às áreas carentes do país
Reinaldo Azevedo
Num debate havido no programa
“Entre Aspas”, da GloboNews, comandado por Mônica Waldvogel, o senador Humberto
Costa (PT-PE) afirmou, com todas as letras, que o governo brasileiro vinha
tratando da importação de médicos cubanos havia já um ano e meio. Escrevi um post a respeito na segunda-feira. Costa afirmou
literalmente:
“Esse programa já vem sendo
trabalhado há um ano e meio. Boa parte desses cubanos já trabalhou em países de
língua portuguesa, não têm dificuldade com a língua. E, ao longo desse
um ano e meio, eles vêm tendo conhecimento sobre o sistema de saúde no Brasil,
doenças que existem aqui e não existem lá…”
Como se constata na fala
acima, Costa não está a dizer que o programa estava sendo pensado apenas nos
escaninhos da burocracia, que havia uma vaga ideia a respeito ou coisa, que,
quem sabe?, o Brasil poderia fazer um dia. Nada disso!
O senador está a dizer que os
cubanos “vêm tendo conhecimento sobre o sistema de saúde no Brasil,
doenças que existem aqui e não existem lá…”O Estadão publica um texto
informando que os cubanos vêm tendo aulas há seis meses.
Seis meses ou um ano e meio?
Em qualquer dos casos, fica evidente que havia um programa secreto em gestação.
Chegou-se a pensar por aqui que o governo tomou medidas meio atabalhoadas,
pressionado pelas manifestações.
Costa, que deve conhecer o
assunto porque é um petista graúdo e porque foi ministro da Saúde, afirmou que
a coisa é bem mais antiga: remonta ao tempo em que a popularidade de Dilma
estava lá nos cornos da Lua, e as ruas, pacíficas.
Seis meses ou um ano e meio? A
diferença é, sim, relevante:
a: como, há um ano e meio, não havia a pressão (embora houvesse a necessidade) por mais médicos nos rincões do Brasil, isso sugere que a importação dos cubanos atendia mais a uma necessidade de Cuba do que do Brasil;
b: nesse um ano e meio, o Ministério da Saúde não moveu uma palha para atrair os médicos brasileiros para as áreas carentes. Por que não? Porque, afinal, havia um programa em curso;
c: os cubanos se espalham por praticamente todos os países da América Latina que hoje têm governos de esquerda. O Brasil, até havia pouco, era uma exceção;
d: cubanos ou brasileiros, os médicos que vão para essas áreas carentes terão de enfrentar um problema fundamental: a falta de infraestrutura.
a: como, há um ano e meio, não havia a pressão (embora houvesse a necessidade) por mais médicos nos rincões do Brasil, isso sugere que a importação dos cubanos atendia mais a uma necessidade de Cuba do que do Brasil;
b: nesse um ano e meio, o Ministério da Saúde não moveu uma palha para atrair os médicos brasileiros para as áreas carentes. Por que não? Porque, afinal, havia um programa em curso;
c: os cubanos se espalham por praticamente todos os países da América Latina que hoje têm governos de esquerda. O Brasil, até havia pouco, era uma exceção;
d: cubanos ou brasileiros, os médicos que vão para essas áreas carentes terão de enfrentar um problema fundamental: a falta de infraestrutura.
A questão do tempo — se seis
ou dezoito meses — só é irrelevante diante de uma questão óbvia: quando
Alexandre Padilha, ministro da Saúde, anunciou, no mês passado, que o governo
desistira dos médicos cubanos, ele estava contando o oposto da verdade.
Título e Texto: Reinaldo Azevedo, 30-8-2013
Syria Interrupted
Felipe de Araujo Ribeiro
Algumas pessoas me têm
questionado acerca do meu silêncio em relação aos desenvolvimentos na Síria das
últimas semanas. Na verdade tenho resistido à tentação de escrever sobre o
assunto principalmente por duas razões: se por um lado o trabalho me tem roubado
quase todo o tempo disponível, por outro, pouco ou nada há a dizer para além do
que tenho vindo a repetir desde há mais de dois anos.
É curioso verificar que cada
vez mais comentadores, sejam da ‘esquerda’ ou da ‘direita’, começam a perceber
o absurdo que constitui esta criminosa intervenção estrangeira em território
Sírio, bem como a incrível injustiça de que tem sido alvo o governo legítimo de
Bashar al Assad.
Desde o meu primeiro (de
muitos) artigos sobre a Síria que tenho sido acusado de ‘compactuar com um regime atroz’,
de ser um ‘ingénuo colaborador de Assad’, de ‘repetir ad nauseam a propaganda
do governo’, para além de ter sido alvo de um rol de criativos insultos menos
dignos de serem aqui repetidos. Estava assim, desde 2011, quase isolado a defender
a minha posição, e ao contrário de tantos outros ilustres comentadores, não
tive por isso de ver-me obrigado a alterá-la a 180º. Registo agora que os
argumentos que utilizei vezes sem conta nos últimos anos são agora repetidos
precisamente por aqueles que antes os tentavam ridicularizar.
Resta-me a desolação de
verificar que os meus piores receios têm vindo a confirmar-se de forma
dramática à medida que progride o conflicto na Síria, e que as perspectivas da
concretização de uma guerra global, desde há muito adivinhada, assumem um grau
de probabilidade cada vez maior.
Neste momento em que os dados
estão lançados e em que já quase todos possuem renovadas certezas absolutas,
deixo para os restantes opinadores o seguimento da discussão. Até porque hoje
me apetece escrever sobre o Dar Fur.
Título e Texto: Felipe de Araujo Ribeiro, no blogue “Estado-Sentido”, 30-8-2013
Nota de falecimento
Eis como o irreverente “The Sun” noticia a morte da aliança militar entre a Grã-Bretanha e os EUA.
Curiosamente, é o socialista Hollande que agora é
o mais forte aliado do socialista norte-americano-queniano…
Contente... Obrigado!
From: Jim Pereira
Sent: Friday, August 30, 2013
8:19 PM
To: undisclosed-recipients
Subject: Contente... Obrigado!
Oi!
Hoje vou dormir muito
contente.
São muitas as colaborações
recebidas (textos próprios, indicações e repasses) que passei, por absoluta
necessidade e tempo (e para não tornar o blogue um mero repositório de textos),
a ter que optar/escolher. Não é
fácil. Mas significa que atingimos um bom nível de credibilidade e atualidade!
Graças a você!
Mas, compreenda, nem sempre
vou poder publicar a sua "colaboração". Sou unzinho e tenho que
"viver", well...
Muito obrigado!
Abraços e beijos de carinho./-
Jim
Lamento por estar contente. Quando alguém se sente contente, para e vai descansar pensando: “Pôxa, já fiz o máximo, dei tudo o que podia dar e agora chega!”.
Um cara assim está liquidado e
passado o recibo.
É claro que um blogueiro como
você não deve publicar tudo o que lhe enviam, tem que filtrar para não passar
merda. Mas se o negócio (blog deve ser um negócio, se não encarar assim é
melhor desistir) está crescendo, consiga mais anunciantes e contrate uma
secretária. Ir dormir tranquilo é coisa de baiano preguiçoso. E quem dorme
muito chega atrasado ao trabalho. Mas se você é como muitos baianos que eu
conheço, arme uma rede entre dois coqueiros e se deite nela empunhando um copo
de cerveja gelada ou um coco furado com um canudo no buraco e beba toda a água.
E depois não se queixe da crise pela qual Portugal está passando.
Sabe, eu admiro muito os
brasileiros por uma razão: estão lascados, com um governo de merda, entregaram
os destinos do país a um bando de ladrões – os petralhas –, estão enfrentando
uma crise que ninguém sabe como vai terminar – em coisa boa não será, com
certeza –, mas não estão nem ai e só pensam no campeonato nacional e na copa do
mundo do ano que vem. A roubalheira está correndo solta, o PIB está indo prá
lagoa, a vaca já foi pro brejo, e eles nem aí para a hora do Brasil. Você não
acha admirável um povo assim? É como foquete, toma no rabo e sai sorrindo.
Brasil tem Ministro das Cidades...
... para brincar de Parque Infantil:
Ministro Aguinaldo Ribeiro reúne artistas e pilotos para lançar campanha de trânsito em Interlagos
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
País da avacalhação
José Manuel
Avacalhação é o ato de
bagunçar, promover desordens e permitir algo absurdo do ponto de vista ético e
moral
Por que somos o País da avacalhação?
Por mais que queiramos achar
uma resposta, é muito difícil chegar a um consenso sobre o fato mais do que
comprovado.
Afinal, hoje em dia, temos uma
rede formidável de informações, que num "click " nos leva à mais
remota parte do mundo, sabemos tudo o que se passa tanto nos países pobres
quanto nas sociedades mais avançadas, mas continuamos a insistir em avacalhar
as instituições, sejam de ensino, públicas, médicas, privadas, diplomáticas e
políticas.
Nada se salva. De quem será a
culpa?
Dizer que décadas atrás já éramos
assim, tudo bem, mas hoje? Com toda a tecnologia ao nosso dispor?!
É uma questão de cultura? Concordo,
há 30, 40, 60 anos talvez não tivéssemos dinheiro para dispor de uma
enciclopédia em casa, até porque era caro.
Mas hoje? Temos a enciclopédia
na palma de nossas mãos e só não sabe sobre qualquer coisa, quem realmente é
vagabundo por genética. O poder que temos, inclusive, de avaliação do que é bom
ou ruim à nossa sobrevivência, é enorme e jamais tivemos algo parecido.
Vejamos, nossas escolas são
uma avacalhação completa. Desde a remuneração dos professores, passando pela
qualidade do ensino administrado, às instalações precárias por falta de
conservação.
Isto vai se sucedendo desde as
escolas do ensino fundamental e acaba nas universidades, sejam elas públicas ou
privadas. Por ano são despejados na praça milhões de jovens com canudos nas
mãos, mas a mão de obra é extremamente precária, porque não temos escolas
técnicas que ensinem o básico. Por quê?
As instituições públicas, como
prefeituras, seguridade social, segurança, saneamento, são um caos total.
As prefeituras só arrecadam, a
seguridade social não protege os seus segurados, a segurança pública é um
constante desafio a qualquer sociedade civilizada e saneamento é coisa que
teria de ser prioritária, mas que só existe e precariamente nas grandes
cidades.
Isto é avacalhação, levando em
conta o montante de impostos arrecadados. Por quê?
O nosso sistema de saúde é
outro caos. Aqui a avacalhação é elevada à sua maior expressão, porque estão
lidando com vidas. Será que não se apercebem disto?
Petrobrás já deve R$ 332 bilhões. PT acabou com a maior empresa do povo brasileiro e não existe saída
O endividamento da Petrobrás, depois de mais de 10 anos de gestão do Partido dos Trabalhadores, chegou à estratosférica fábula de R$ 332 bilhões (soma do passivo circulante e não circulante da companhia, contabilizado no primeiro trimestre deste ano) e, segundo os maiores especialistas da área energética e financeira, não tem como ser resolvido.
Houve uma série de erros
graves na gestão da estatal brasileira do petróleo, a partir dos Governos do
PT. E a retenção dos aumentos dos preços dos combustíveis, com o objetivo de
segurar os índices de inflação, é apenas um deles – lógico, um dos mais graves.
A corrupção também está
incluída na lista de motivos que levaram à decadência da Petrobrás. Em 2006,
uma empresa belga comprou uma refinaria falida, no Texas, Estados Unidos, por
U$ 42 milhões de dólares. Poucos meses depois, essa empresa vendeu a refinaria
para a Petrobrás por U$ 1,2 bilhão de dólares. E mais: nos anos seguintes, a
estatal brasileira gastou mais U$ 450 milhões de dólares com a refinaria – sem
nenhum lucro.
A autossuficiência na produção
de petróleo, cantada em prosa e verso na época do presidente Lula, também não
passou de uma farsa. Ineficiente, a Petrobrás produz cada vez menos e somente
em 2012 importou U$ 15 bilhões de dólares em derivados de petróleo, inclusive
gasolina.
Fonte: Goiás 24 Horas
O Comandante da Polícia que destrói pontes
Os métodos de sabotagem institucionais e pró-MPLA de actividades políticas da oposição atingiram o seu ponto mais caricato com a destruição de duas pontes para impedir a travessia de uma caravana de cerca de 150 militantes da CASA-CE, na província do Huambo.
Testemunhas oculares, que constituíram o grupo de avanço da delegação da CASA-CE, viram o comandante municipal do Ukuma, superintendente Jorge Balú “Sankara”, munido de uma moto-serra, a serrar a ponte, enquanto um cidadão chinês o auxiliava com uma marreta. A ponte de troncos e pranchas de madeira, sobre o rio Capraia, que liga a sede municipal do Ukuma à comuna sede da Cacoma, foi assim destruída no Domingo passado, 25 de Agosto.
Os militantes da CASA-CE deveriam juntar-se a partidários seus, na Cacoma, para um acto político de massas, entretanto frustado pela destruição da ponte.
“O comandante estava trajado a civil, de camisola e chapéu a cowboy e, a princípio, julgámos que se tratava apenas de um cidadão. Mal ele viu-nos [com a aproximação da caravana da CASA-CE] entregou a moto-serra ao chinês. Eu fui ter com ele e perguntei-lhe por que estava a destruir a ponte”, explicou o secretário provincial da CASA-CE, Pedro Cosengue.
Segundo depoimentos de vários membros da CASA-CE, o superintendente Sankara tinha, como testemunhas do seu acto, o secretário-adjunto comunal do MPLA e o soba Kamutale do Longongo Alto. Também mantinha, a uma certa distância, uma escolta de dois agentes policiais.
Fonte da administração municipal do Ukuma, contactada por Maka Angola, confirmou a iniciativa do superintendente Sankara, de destruição pessoal da ponte, mas como um acto de reabilitação. “O comandante é amigo do administrador da Cacoma, que lhe contratou para reabilitar a ponte”, disse a fonte, que prefere o anonimato.
A perda da dignidade ou esta M... não tem solução
Valmir Fonseca Azevedo
A perda dos mais elementares
padrões que deveriam nortear o ser humano é fruto de sua degradação moral e
ocorre de forma paulatina.
A deteriorização, por ser de
foro íntimo, não dói, pelo contrário, ao desprender-se de determinadas
restrições, o indivíduo ficará apenas sob os reclamos de sua consciência, a
qual ouvirá ou não.
Aos pobres de espírito,
apartados das leis divinas, os alertas de sua percepção interior de que está
cometendo algum erro serão devidamente expurgados.
Aos poucos, o sem-caráter cria
uma barreira de falta de escrúpulos, e sem qualquer limite espiritual ou
material, segue em frente.
Caberia na falta do patrulhamento
individual, o julgamento dos outros para coibir o finório, contudo, se a
sociedade não tem meios, nem capacidade para admoestá-lo, o torpe, sob o manto
da impunidade, poderá praticar as maiores barbaridades.
As sociedades, para distribuir
justiça e determinar padrões para os seus integrantes, elaboram regras e leis
que emanam da autoridade soberana, e impõem a todos os indivíduos, a obrigação
de submeter-se a elas, sob pena de sofrerem as sanções previstas.
Assim, para a convivência
cordata e pacífica, na esperança de evitar abusos e distribuir Justiça, as leis
foram criadas por uma sociedade para atender os seus anseios comuns.
Evidentemente, pelos
diferentes costumes, religiões e particularidades, inclusive históricas, as
leis estabelecidas por uma sociedade podem não atender a outras, contudo, os
princípios básicos, como a diferença entre o bem e o mal, são universais.
O fenômeno geral de uma
sociedade capaz de aceitar viver sob um contexto que agride despudoradamente o
espírito da lei é catastrófico. De fato, podemos considerar que esta débil
sociedade não tem os atributos para ser nomeada como uma Nação.
Respeito às instituições
Geraldo Almendra
Não é possível reconstruir
nosso país com os mesmos atores que o destruíram. Insistir nisso é assinar
embaixo de que podemos ser uma sociedade rigorosamente idiota, corrupta, omissa
e covarde.
Vez por outra, na ausência de
algo mais útil, por ignorância, ou decente por cumplicidade com bandidos, para
fazer, aparece um traidor do nosso país, voluntário, corrompido ou subornado,
comentando minhas mensagens ou crônicas declarando que eu não respeito as
instituições.
Respeito a uma instituição é
uma atitude que deve ser pautada na postura legal, moral e ética da mesma.
Que tipo de instituição merece
respeito em nosso país quando consideramos, apenas por exemplo, aquelas que
estão diretamente associadas às ações dos podres poderes da República?
Eu mesmo respondo: NENHUMA, sendo que todas estão sendo
usadas por milhares de canalhas internos e externos para tirarem proveito, com
a sistemática e redundante prática do elícito, da absurda degeneração moral das
relações públicas e privadas, um holocausto moral promovido durante mais de 25
anos pela Fraude da Abertura Democrática que se tornou refém de desgovernos
civis absolutamente sem escrúpulos, por ausência de sentido moral e íntegro em
suas ações.
Vamos nomear as principais.
O Poder Legislativo merece
algum respeito por parte dos contribuintes? – NÃO!
A resposta é NÃO porque o Congresso é um ajuntamento
de uma maioria de gente desonesta envolvida em centenas de escândalos de
corrupção além de estar sendo, a partir do primeiro mandato do PT,
vergonhosamente subornado pelo Poder Executivo para aprovar seus projetos que
estão levando o país na direção de uma sociedade controlada por um regime
comunista e em um cenário de intencional falência das fundamentais
responsabilidades do poder público: saúde, educação, cultura, segurança pública
e saneamento.
Por outro lado, como alguém
pode respeitar um Parlamento que decide aprovar a continuidade do exercício de
mandatos de bandidos condenados pela Justiça e não se cansa de dar
demonstrações quase diárias de submissão aos mais abjetos desejos de serem
humanos sem quaisquer princípios morais ou éticos no exercício de suas
atividades públicas?
Poderiam ser citados ainda
centenas de fatos que fazem do Congresso algo que deveria ser simplesmente ter
todos os seus ocupantes destituídos, e a maioria presos, por inúmeros crimes
praticados. Contudo, o que temos testemunhado, é dura realidade da impunidade
livrando essa gente sórdida de pagar suas dívidas com a sociedade que trabalha
mais de cinco meses por ano para sustentar bandidos travestidos de servidores
do povo.
Minha Mala e eu
Angel Nunes
Guardo num canto do meu
mini-apartamento, uma mala pequena, azul, toda remendada, onde mal se vê o
logotipo Varig.

Já mudei de endereço várias
vezes, mas não consigo me desfazer dela. O único espaço que arrumei para ela,
foi no corredor que dá acesso a uma pequena área, onde estendo as roupas, para
secar. Volta e meia dou-lhe uma topada no corre e corre das tarefas domésticas,
ao vir com as roupas lavadas para a área. Mas ela continua lá. A utilidade
dela, já que não está em condições de uso, é me lembrar os anos que voamos por
esse mundão de Deus afora, e pra mim isso não é pouco. Nossa história foi linda
demais e da mesma forma sofrida.
Nela cabiam meus sonhos, meus
manuais, minha carreira, fotos de meus filhos e uma pecinha de roupa de cada
um, que eu sempre levava, para matar um pouco da saudade e para quebrar a
frieza dos quartos de hotel.
É esse valor que me impede de
dispensá-la.
Hoje, como a nossa Varig, ela
está fora de operação, mas existe.
Está maltratada, mas insiste
em permanecer presente, nem que seja só para me ouvir os impropérios a cada
encontrão.
Como a Varig, ela teima em
simbolizar uma marca, um tempo, uma paixão, ficando assim, bem no caminho
daqueles que dela não conseguem se desvencilhar. Quando menos esperam lá estamos
nós novamente, no papel de Malas a lhes atravancar os passos.
Título e Texto: Angel Nunes
Relacionados:
Para inglês ver... será?
Jonathas Filho
Ante a invasão de Portugal por
Napoleão em 1807, D. João já tinha dado conhecimento ao grande general francês
que se submeteria ao que ficou estabelecido no Bloqueio Continental e declarara
guerra à Inglaterra em 30 de Outubro daquele ano. Só não informou a Bonaparte
que uma espécie de “tratado secreto” entre Portugal e a Inglaterra, assinado
anteriormente, no dia 22 do mesmo mês, fixava com segurança o “esquema”
luso-britânico de pôr a salvo a família real e o governo português no nosso
Brasil.
Portugal então, passou a ser
uma espécie de protetorado inglês depois que se iniciaram as guerras contra os
franceses. O próprio D. João pediu à Coroa Inglesa que os ingleses “tomassem
conta” de Portugal, (uma espécie de “Please, take care of our home, right?”),
enquanto ele “reinasse” aqui no Brasil. Sendo assim, os ingleses assumiram o
comando das tropas militares portuguesas na luta conjunta contra França.
Os ingleses eram militares
bastante articulados, minuciosos, calculistas e os portugueses totalmente sem
controle, completamente desorganizados.
A partir de então, com as
novas imposições de ordem na administração dos ingleses, os portugueses tiveram
de se organizar conforme o combinado.
Sempre que os ingleses
“lançavam “ uma nova lei era obrigatório a apresentação de um relatório a um
oficial inglês e então os portugueses tiveram que “explicar” tudo do melhor
jeito por escrito, para dar conhecimento aos ingleses de que estava tudo em
ordem. Na prática era só no papel e servia apenas para mostrar teoricamente que
tudo “corria dentro dos conformes” quando, na realidade, tudo estava bem
diferente do que era informado, ou seja, “APENAS PRÁ INGLÊS VER”. A expressão
nasce quase que naturalmente dos portugueses que prepararavam as exposições dos
fatos no papel.
Religião e Terror
Francisco Vianna
O DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DE
NOVA IORQUE (NYPD) DENUNCIA DIVERSAS MESQUITAS COMO ORGANIZAÇÕES TERRORISTAS.
Documentos revelam que a polícia investigou um sem número de muçulmanos desde 11 de setembro de 2001, como parte do programa de vigília a possíveis ameaças à segurança interna da cidade.
Documentos revelam que a polícia investigou um sem número de muçulmanos desde 11 de setembro de 2001, como parte do programa de vigília a possíveis ameaças à segurança interna da cidade.
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Membros de uma congregação muçulmana rezam durante o serviço religioso na mesquita da Sociedade Islâmica de Bay Ridgeno Brooklyn, NY, no início deste mês. Foto: Bebeto Matthews/AP |
O renovado Departamento de
Polícia de Nova Iorque, o famoso NYDP, vem secretamente rotulando mesquitas
inteiras como organizações terroristas que pregam o ódio aos EUA e outras ações
antiamericanas em pleno território estadunidense. Isso permite a polícia usar
informantes para gravar sermões e espionar os imãs, frequentemente sem
evidência específica de crime ou malfeito.
Designar uma mesquita inteira
como uma "iniciativa terrorista" significa que qualquer um que a
frequente, mesmo que apenas para orar, é considerado um objeto potencial de
investigação e alvo de uma vigília continuada.
Desde os atentados de 11 de
setembro de 2001 a Nova Iorque, Pensilvânia e Pentágono em Washington, o NYPD
já abriu pelo menos uma dúzia de “processos de investigação a iniciativas
terroristas” dentro de mesquitas – templos muçulmanos - na cidade, de acordo
com entrevistas e documentos confidenciais da polícia. Um ‘TEI’ (de Terrorist
Enterprise Investigation), como é conhecido, é um instrumento policial
direcionado a ajudar na investigação de células terroristas islâmicas ou outras
que o valham. Muitos TEIs se arrastam por anos, permitindo que a vigilância
continue mesmo que o NYPD não tenha jamais acusado qualquer mesquita ou
organização islâmica de qualquer crime ou de estar operando como uma iniciativa
terrorista.
Peça teatral: Acenos & Promessas... O drama do Aerus
Jonathas Filho
Baseado em fatos reais, isso
mais parece um ensaio rocambolesco no qual os atores e atrizes de uma Opereta
são enganados pelo Dono do Teatro, Produtores, Equipe Técnica e Diretores.
Fora do roteiro, pergunta uma
atriz, com o olhar lânguido para um Diretor que lhe prometera um papel de
destaque:
- Acena ou há cena?
O Diretor, constrangido com a
pergunta feita perante os demais atores e figurantes, exige que todos se
comportem conforme suas participações, sem estrelismos. Cartaz aqui, só o da
porta do teatro. Todos são iguais, bradou.
Quem sabe ele tenha
feito alguma confidência à bela atriz, afirmando que atores e
atrizes, em determinadas cenas de “promessas de um mundo melhor”, devem exibir
um semblante que traduza o esquecimento total e a interrupção de uma luta
pelos Direitos esquecidos e não atendidos dos milhares de trabalhadores,
homens e mulheres, cuja quase totalidade é de “artistas” septuagenários que
converteram durante décadas (o que foi retirado dos seus proventos
mensais), grandes valores pecuniários para protagonizarem o futuro de suas
existências na peça “O Fim Digno de Suas Vidas com Aerus”.
A organização de uma peça
teatral é elaborada por atos e cenas. Um ato significa um momento da obra a ser
exposta, contendo uma ou mais cenas que podem variar de acordo com cenários e
iluminação ou mesmo por entradas e saídas de outros participantes numa
cena.
Esta peça “Aerus, a agonia” está sendo
ensaiada exaustivamente há mais de 7 anos seguidos, sendo que dela
já saíram, por óbito, mais de 850 “artistas”, cujas lástimas
levam-nos às lágrimas verdadeiras... não teatrais. Foram-se
precocemente os protagonistas e coadjuvantes de várias peças ao longo dos
nossos trabalhos, nos palcos aéreos e terrestres, nacionais e internacionais.
Sim, o Diretor Teatral quer um
semblante doce, angelical... como se todos tivessem atingido suas expectativas;
como se todos tivessem alcançado a miragem de um futuro melhor... afinal, a
“terra prometida”.
Nossas perdas
João Bosco Leal
Na cultura competitiva em que
somos criados, o sentimento de perda, em qualquer aspecto, é de aceitação extremamente
difícil para todos, a ponto de, ainda muito pequenos, não gostarmos que outras
crianças, por mais próximas que sejam, peguem nossos brinquedos, roupas, ou
qualquer coisa que consideramos “nossa”.

Isso sempre ocorreu com coisas
que as crianças atuais sequer conheceram, como uma bolinha de gude, as bonecas
de pano anteriores à era Barbie, um peão, uma casinha de bonecas, um papagaio,
um carrinho de rolimã, um trenzinho elétrico, as figurinhas dos álbuns ou
qualquer outro brinquedo das crianças da minha geração ou anteriores.
Em seguida, as disputas
ocorriam nas mais diversas áreas, como natação, judô, balé, e também aí aqueles
que perdiam ficavam muito tristes e até choravam por haverem perdido para
outras crianças da mesma idade. Na escola elas eram pelas notas, pela escolha
de quem participaria do time de futebol, da representação teatral ou da
apresentação de balé.
Na juventude, pela pessoa por
quem estávamos “apaixonados”, e a perda de uma paixão para outro jovem era
bastante dolorosa para aqueles ou aquelas que a perdiam. O sentimento de
“perda” daquela pessoa podia, inclusive, criar barreiras psicológicas que
dificultavam novas buscas, pelo medo de novamente se passar por aquela
situação.
Já na fase adulta, as paixões
são aquelas que podem ser sentidas de forma alegre, divertida e por dezenas de
vezes durante a vida, que provocam muita felicidade em quem as vive, e só se
sente sua perda até o início da próxima.
Poucos, entretanto, são os que
conseguem transformar essa paixão em um amor verdadeiro, aquele para quem se
deseja dar mais do que receber. Alguém de quem se quer a companhia em todos os
momentos de nossas vidas, ao lado de quem nos sentimos em paz, que nos entende,
apoia, protege e satisfaz. A pessoa com quem desejamos estar até os últimos
dias de nossa vida.
Another Stupid, Senseless, Illegal War
Chip Wood
![]() |
A member of a U.N. delegation
of arms experts inspects the site where rockets fell in a suburb of Damascus,
Syria, on Wednesday. Photo: UPI
|
The headline over a New
York Times opinion piece said it all: “Bomb Syria, Even If It Is Illegal.” How’s that for a
bald-faced declaration of warmongering intent?
Ian Hurd, the author of the
article, is an associate professor of political science at Northwestern
University. In his column, he admits: “As a legal matter, the Syrian
government’s use of chemical weapons does not automatically justify armed
intervention by the United States.”
But his attitude is pretty
much, “So what?” Here’s what he says next: “There are moral reasons for
disregarding the law, and I believe the Obama administration should intervene
in Syria. But it should not pretend that there is a legal justification in
existing law.”
Got that? Existing law
doesn’t justify our armed intervention in Syria. So what would? Hurd writes: “…
Mr. Obama and allied leaders should declare that international law has evolved
and that they don’t need Security Council approval to intervene in Syria.”
What a wonderful Machiavellian
solution! Just declare that international law has “evolved” enough to justify
whatever the heck you want to do, and then go ahead and do it. That attitude
would certainly put the final nails in the coffin of our Constitutional
protections, wouldn’t it?
The good professor concludes
his argument: “This would be popular in many quarters [want to bet?], and I
believe it’s the right thing to do. But if the American government accepts that
the rule of law is the foundation of civilized society, it must be clear that
this represents a new legal path.”
No it doesn’t, professor. It
represents a new illegal path — one that can result only in
more tyrannical actions by even more dictatorial governments.
Apelos desesperados escondidos em produtos chineses
Luis Dufaur
Em outubro de 2012, Julie
Keith, [foto abaixo] uma mãe do Oregon (EUA), enregelou-se: num pacote para
Halloween “made in China” que ela comprara na loja Kmart havia uma carta
escondida meticulosamente. Grafada num inglês trêmulo, a mensagem [foto abaixo]
falava de um cenário de horror. O autor estava preso num campo de trabalho
forçado no norte da China, trabalhando 15 horas diárias durante toda a semana
sob o látego de desapiedados guardas.

Entrementes, o autor – Zhang, 47 – conseguiu sair da fábrica-prisão. Como muitos outros ex-detentos, ele descreveu o universo carcerário socialista marcado por abusos estarrecedores, espancamentos frequentes e privação de sono de prisioneiros acorrentados semanas a fio em posições doloridas. A morte de colegas por suicídio ou doenças fazia parte do pão quotidiano.
Corrobora-o Chen Shenchun, 55, que passou dois anos num desses campos: “Às vezes os guardas puxavam-me pelos cabelos, colavam na minha pele barras ligadas à eletricidade, até que o cheiro de carne queimada enchia a sala”, disse.
A maioria dos escravos-operários de Masanjia foi presa por causa de sua crença. Mas o regime os mistura com prostitutas, drogados e ativistas políticos. As violências se concentram naqueles que se recusam a renegar sua fé.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Titanic: cores nas fotos em preto e branco revelam luxo e opulência
O Editor Russo Anton
Logvynenko, colocou cor nas fotos em preto & branco e deu vida nova na
história do navio icônico Titanic, que teve um fim trágico, em 15 de abril de
1912, colidiu com um iceberg e afundou em sua viagem inaugural de Southampton,
Inglaterra, para Nova Iorque, onde 1.517 pessoas morreram no desastre.
Vida nova na história do
Titanic, o navio mais famoso do mundo, o Editor Russo Anton Logvynenko, nas
comemorações dos 101 anos da viagem condenada, usou a tecnologia atual para dar
cor em tonalides autênticas, nas fotos em preto e branco,com feitos incríveis.
(…)
Fonte: Correio do Brasil
Semana difícil de entender
José Manuel
Esta semana, está difícil de entender e olhem que ainda não acabou. Para nós, do Aerus, nos aguardam duas coisas:
A "reunião técnica” de
amanhã, 30-8, conforme notícias não oficiais, e outras notícias veiculadas
hoje na mídia, que nos servem de parâmetro ao que pode nos acontecer, estando
nas mãos do governo.
A primeira é de que um diplomata,
foi punido por prestar socorro a um senador com exílio concedido na embaixada brasileira
já há mais de um ano e condições precárias de saúde. O diplomata perdeu o
emprego e foi banido da diplomacia por estar aplicando o princípio universal
dos direitos humanos: o socorro!
A segunda é a de que o presidente do STF solicitou aumento nos vencimentos dos membros da casa,
alegando perdas salariais em 2012. O aumento solicitado é para o valor de R$
30.658,00, impactando o orçamento do poder judiciário da união em R$ 149 milhões.
Esse mesmo Ministro esta semana alegou que "justiça que tarda não é justiça", referindo-se ao julgamento do mensalão, ou seja, de corruptos que lesaram a Nação.
Esse mesmo Ministro esta semana alegou que "justiça que tarda não é justiça", referindo-se ao julgamento do mensalão, ou seja, de corruptos que lesaram a Nação.
E nós, do Aerus, que estamos
esperando que a sua vista melhore rápido, e que a justiça realmente se faça,
podemos significar um rombo na união de proporções bíblicas, difíceis de
controlar e com reflexos negativos à Nação. Foram estas as palavras de um seu
colega, inferior hierarquicamente, mas que fará jus ao salário pretendido, pelo
seu presidente.
A terceira é a que um deputado,
julgado e preso por corrupção, não perdeu o seu cargo porque seus colegas, 104
parlamentares, deixaram de comparecer ao ato em que seria decidida a sua
cassação. E aí, a república tem um preso que é deputado!
Bom, e aí? Com estes
antecedentes na semana, o que será que podemos esperar para amanhã?
Só o amanhã dirá. Não é?
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante Varig, 67
anos
Barbosa pede que Câmara aumente salários de ministros do STF para R$ 30.658
![]() |
Foto: Pedro Ladeira/Folhapress |
A proposta, que já chegou à
mesa diretora do legislativo na forma do projeto de lei, seguirá para análise
das comissões – como as de Constituição e Justiça, Administração e Finanças e
Orçamento – e determina que o reajuste vigore a partir de 1º de janeiro de
2014. Hoje, o salário de um ministro do STF é de R$ 28.059,29.
O pedido de reajuste foi
formalizado no mesmo dia em que o Ministério do Planejamento anunciou o novo valor do salário mínimo: R$ 722,90,
também a partir de 1º de janeiro de 2014. O texto deve ser votado pela
Câmara e pelo Senado, até o fim do ano, para que o reajuste possa valer.
No final de 2012, o Congresso
já havia aprovado aumento de 15,8% aos ministros do Supremo, mas escalonado em
três anos --o que daria índice de pouco mais de 5,2% por ano, a partir de
janeiro do ano que vem. Assim, o salário iria a R$ 29.462,25 em janeiro.
Com a proposta de hoje, no
entanto, os 5,2% sofrem um acréscimo de 4,06% e ultrapassam os 9,32%, a partir
de janeiro.
O reajuste de salário dos
ministros do Supremo equivale ao teto do funcionalismo público. Com isso, as
modificações de valores ditam o efeito cascata que passa a valer não apenas
para o restante da magistratura, como para outras carreiras públicas, como
governadores e deputados.
Na matéria, Barbosa justifica
que o reajuste é necessário para aliviar perdas decorrentes da inflação de
janeiro de 2012 a dezembro deste ano.
Saúde em agonia: médicos fantasmas em Araruama (RJ)
Via José Manuel
Não será só em Araruama que 'isto' acontece...
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A classe médica brasileira se acha...
Juramento dos postulantes a uma cadeira na Academia Brasileira dos Malas
2º) Escrever sempre com a
certeza de que vai incomodar aqueles que te desrespeitam.
3º) Usar sempre uma linguagem,
compreensível e dentro das regras do nosso idioma.
4º) Jamais usar termos chulos
ou que venham a comprometer a individualidade de qualquer pessoa ou seus
familiares.
5º) Procurar levar ao
conhecimento da sociedade a mensagem, de que pessoas ou órgãos públicos continuam
a infringir as regras básicas de um inter-relacionamento humano saudável e
responsável.
6º) Não hesitar em escrever
tudo o que incomoda a essa mesma sociedade.
7º) Escrever muito e sempre
que puder, incomodar, relatando fatos que a sociedade desconhece.
8º) Ser "mala", não
significa somente escrever. Deve ser também presencial e de preferência junto
aos que quisermos incomodar.
9º) Participar de eventos,
cuja mensagem chegue bem clara aos que quisermos incomodar.
10º) Provar aos que não acreditam,
que podemos ser "malas" durante muito tempo e o tempo todo, até que
nossas vidas não sejam mais corrompidas por elementos nocivos à sociedade em que
vivemos, e que todos sejam conhecedores disso.
Título e Texto: José Manuel, 29-8-2013
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Mohamed Dajani: o moderado
![]() |
Foto: Yossi Zamir/Flash 90
|
Para este ex-líder estudantil da facção
palestiniana Fatah, “ser moderado quando o extremismo está na moda é totalmente
revolucionário”, citado pelo diário israelita HAARETZ.
Diretor do departamento de Estudos Americanos da Universidade Al-Quds
(Jerusalém), lançou, em 2007, o Wasatia, um movimento político e social assente
na moderação, pluralismo, justiça e democracia, conceitos que o Corão consagra,
diz. Hoje, reconhece que “os palestinos não acreditam mais na política e nem no
processo de paz”.
Mohamed Dajani nasceu em 1946, no bairro
alemão de Jerusalém. Em 1948, quando os judeus ocuparam os bairros árabes, a
sua família fugiu para o Egito. A sua casa, vazia, foi confiscada pelo Estado
israelense.
Dajani estudou na Universidade Americana de
Beirute e, em 1967, tornou-se dirigente da Fatah. Em 1975, o seu ativismo
político levou as autoridades libanesas a expulsá-lo para a Síria. Saíu da
Fatah e, em 1993, obteve um visto para voltar para casa.
Então, um episódio mudou a sua visão do
conflito israelo-palestino. No hospital Hadassah, em Jerusalém, viu os médicos
darem, ao seu pai e a outros árabes, a mesma atenção que davam aos pacientes
judeus. “Foi a primeira vez que vi o lado humano dos israelenses”, diz.
Fonte: Courrier Internacional, setembro
2013
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