Implicante
Em breve, o mandato de Rodrigo
Janot como Procurador-Geral da República chega ao fim e, diante disso, como
determina a Constituição Federal, caberá ao Presidente da República nomear seu
substituto. A tradição, até hoje, é a seguinte: a Procuradoria elabora uma
lista tríplice e o escolhido tende a ser o mais votado.
Mas isso não é regra legal. E,
ao que parece, Michel Temer poderá não segui-la.
Segundo informações da
repórter Andréia Sadi, da Globonews, a favorita do Planalto seria Raquel Dodge,
que foi chamada de “anti-Janot” e seria também a predileta de José Sarney,
Moreira Franco e Renan Calheiros.
Porém, e se ela não for a mais
votada da lista tríplice? A saída será adotar uma “cartada” famosa na esquerda:
ela seria ainda assim a escolhida, sob o fundamento de ser a “primeira mulher”
a ocupar o cargo. Com isso, as críticas seriam enfraquecidas.
Claro que escolher alguém
APENAS pelo gênero é algo totalmente inaceitável. E também é claro que a
Procuradora, em que pese o rumor político, tem muitas virtudes jurídicas – e
isso acaba suprimido, no discurso, na retórica narrativa, pelo fato de ser
mulher.
De certa forma, o feitiço do
esquerdismo vira-se contra a própria esquerda. Talvez agora todos percebam que
certas “cartadas” podem e devem ser objeto de debate e questionamento.
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