Fernanda Cruz
O ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou hoje (1º de abril) que não
será no seu “turno” como ministro que a operação Lava Jato vai retroceder. Moro
participou do evento de lançamento do livro Corrupção: Lava Jato e Mãos
Limpas na sede do Jornal O Estado de São Paulo, na capital
paulista.
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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
Pacote anticrime
Moro preferiu não prever datas
para a análise por parte do Congresso ao projeto de lei anticrime. “Temos conversado com
parlamentares e lideranças de ambas as casas [Câmara dos Deputados e Senado]. O
desejo, evidentemente, do governo é que seja aprovado, discutido e,
eventualmente, alterado e aprimorado o mais rápido possível. Agora, o tempo do
Congresso pertence ao Congresso. O que eu tenho sentido, porém, em conversas
com parlamentares é uma grande receptividade. É uma questão de ajustar o debate
e o diálogo”, disse Moro.
Coaf
O ministro justificou a
transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), antes
vinculado ao extinto Ministério da Fazenda, para o seu ministério. De acordo
com ele, o órgão sobrecarregaria o ministério da Economia. Ainda, para Moro, o
Coaf estava negligenciado nos governos anteriores e a mudança permitiu corte de
cargos na área administrativa, que foram direcionados para a área fim. Ele
destacou que o órgão vai manter o seu caráter de inteligência.
Título e Texto: Fernanda Cruz - Repórter da Agência
Brasil/São Paulo, 1-4-2019
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