Vitor Cunha
O conceito de “alojamento
local” é estúpido. Ninguém precisa de alojamento remoto a não ser que seja um trator.
Alojamento remoto seria um armazém, pelo que todo o alojamento de pessoas
ocorre a nível local, seja qual for esse local.
Hotéis devem ser regulados.
Por exemplo, deve existir legislação que obrigue a que um estabelecimento que
se identifique como hotel tenha a responsabilidade de limpeza do quarto ao
abrigo de um contrato de prestação de serviço ou equiparado. O dito “alojamento
local” não deve ser regulado de qualquer forma ou feitio. Qualquer pessoa que transacione
a cedência de um quarto ou de um prédio inteiro mediante a entrega de três
chouriços por dia, prestações sexuais duas vezes ao dia ou simplesmente umas
notas de euros deve poder fazê-lo sem que o sacrossanto estado meta o bedelho.
Assim sendo, qualquer
tentativa de limitar o “alojamento local” deve ter como resposta dos
proprietários uma apresentação do dedo do meio e dos clientes a de preferirem o
erradamente designado “mercado negro”. Mercado sujo é o intervencionado. O dito
“mercado negro” chama-se, na realidade, “a vida das pessoas”.
Título e Texto: Vitor Cunha,
Blasfémias,
16-1-2020
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