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Já está tudo pronto. Em cerca
de um mês, entre fins de janeiro e começos de fevereiro, Francisco promulgará a
Exortação apostólica sobre o Sínodo da Amazônia. Vazou a carta secreta de Dom Cláudio Hummes aos bispos participantes do
Sínodo! Por esta, ele não esperava.
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Sala Paulo VI, audiência geral
de hoje:
Papa Francisco e Dom Gaiswein
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Mas, afinal de contas, será
que isto tem algo a ver com a novela do livro de Sarah-Ratzinger? A resposta
parece ser bastante evidente, sobretudo se tivermos ciência das últimas
informações relativas ao fato.
Antonio Socci, em seu perfil oficial, relatou uma versão vasada dos últimos acontecimentos.
Segundo o jornalista, o livro teria explodido no Vaticano como uma bomba
atômica. Papa Bergoglio, furioso, teria chamado pessoalmente o secretário de
Bento XVI e Chefe da Casa Pontifícia, Dom Gänswein, com ordens de que o nome de
Bento XVI fosse retirado do livro. O que pretendia, ao que parece, o papa argentino
era uma desmentida total por parte de Ratzinger, a sua retirada completa da
obra. Mas não foi o que aconteceu.
Ratzinger teve de enfrentar um
dilema: faltar com a verdade (o que as provas apresentadas por Sarah
impossibilitaram por completo), prejudicar o cardeal africano e obedecer a
ordem do ditador para salvar o seu secretário, ou manter a versão íntegra dos
fatos, com prejuízo de todos. Bento, então, adotou uma solução “salomônica”:
doravante, o livro aparecerá “com a colaboração de Bento XVI”, ao invés de numa
co-autoria — se as editoras aceitarem, pois a própria Ignatius Press,
responsável pela tradução inglesa, teria se negado a alterar a capa, alegando
ter recebido autorização (se tácita ou expressa, não sabemos) do próprio
Gänswein! Que novela!
Consequentemente, aquilo que a
corte Bergogliana tem apresentado é rigorosamente mentira: Bento XVI não
retirou sua assinatura do livro. Ademais, Gänswein exagerou em seu
“esclarecimento” e foi frontalmente contraposto pelo corajoso Cardeal Sarah,
que não arredou o pé: poderia ter se suicidado publicamente em nome de uma
suposta obediência — que seria subserviência aduladora, isso sim — ao Papa, mas
foi digno.
A carta de Dom Claudio
integralmente vazada mostra que a iminência da promulgação da próxima Exortação
Apostólica pode ter sido o motivo principal da preocupação exasperada de
Ratzinger-Sarah. A propósito, no Summit sobre a pedofilia no
clero, Bento fez a mesma coisa: um texto dando o seu diagnóstico, à margem
daquilo que foi dito na cúpula de representantes das Conferências Episcopais.
Todavia, naquela ocasião, ele submetera sua versão à Secretaria de Estado e ao
próprio Papa Francisco. Desta vez, porém, não submeteu… Por quê?
A carta de Dom Claudio mostra
que a coisa é muito mais grave e que estão absolutamente conscientes do impacto
que o documento causará contra eles mesmos: é toda uma preparação secreta,
coletivas de imprensa a serem preparadas pelos bispos com a presença de índios,
toda um mise-en-scène para causar a impressão de unidade e
comunhão, um teatro calculado para paralisar a resistência católica diante de
um atentado contra a sua religião.
O que está por vir na
Exortação Apostólica que moveu Ratzinger-Sarah a uma cartada tão arriscada?
Precisamos nos preparar para a
Exortação Apostólica e reavivar a nossa rejeição completa a tudo que significou
este sínodo, o Sínodo da Pachamama.
Toda a operação midiática em
torno do livro de Ratzinger-Sarah não passa de uma cortina de fumaça
instrumentalizada em favor da secreta preparação para o engano do povo católico
em relação ao Sínodo.
O que fazer? Precisamos
alertar o maior número de pessoas sobre a iminente publicação de um documento
que pretende ser o projeto piloto da invenção de um novo catolicismo:
tribalista, ecologista, com um novo clero casado, com novos ministérios para as
mulheres, com uma nova liturgia, enfim, uma nova religião fundada pelo
papa argentino e sua corte. Não é possível ficar dormindo diante de tão
absoluto perigo. É hora de reagir!
Converse com as pessoas que
você puder, alerte sua família e seus amigos, a apostasia está adiantada
demais. “Os filhos das trevas são mais espertos que os filhos da luz”, eles
trabalham no segredo e na escuridão. Precisamos gritar com toda a nossa
voz. Não! Desta vez eles não conseguirão nos enganar!
Título, Imagem e Texto: FratresInUnum.com,
15-1-2020
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