De onde vem a raiva de Francisco?
FratresInUnum.com
Agressão física. Este é o
ponto ao qual chegamos! Já não bastasse a agressão moral aos fiéis católicos, o
Papa Francisco parte para a pública agressão física.
Aconteceu na terça-feira, após
a recitação do Te Deum na basílica Vaticana. Francisco quis
visitar o presépio da Praça de São Pedro e, no trajeto, enquanto ele se
aproximava saudando os fiéis, uma senhora asiática fez o sinal da cruz,
agarrou-lhe bruscamente a mão e tentou dizer-lhe algumas palavras em seu
desespero.
Do que pôde se escutar, segundo Miguel Aguilera Neira, que traduziu as palavras da senhora, ela teria dito
ao papa: “Espere! Espere! Cuide do povo chinês, eles estão perdendo a fé”.
Francisco ficou completamente
furioso, como demonstra bem o seu rosto, e estapeou a mão da pobre mulher, que
ficou visivelmente terrificada, em estado de choque. Ela esperava encontrar
aquele que Santa Catarina de Sena chamava de “o doce Cristo na terra”, e
encontrou a ira de um homem violento e furioso, uma agressão indigna daquele
que leva a batina branca como sinal da pureza da fé e da paz.
Porém, esta cena não é um fato
isolado. Meses atrás, em Loreto, os fiéis vinham cumprimentar e beijar as mãos de Francisco, enquanto ele violentamente as retirava. O escândalo dos católicos pelo mundo não foi
suficiente para causar algum constrangimento no papa argentino.
Francisco também já tinha perdido a compostura gritando com fiéis no México, enquanto
alguns puxaram-lhe a mão. “Não sejam egoístas”, gritou, com a cara de raiva.
Na Missa do dia seguinte, dia
1º, Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, Francisco afirmou sem hesitações que
“as mulheres são fontes de vida; e, no entanto, são continuamente ofendidas,
espancadas, violentadas, induzidas a prostituir-se e a suprimir a vida que
trazem no seio. Toda a violência infligida à mulher é profanação de Deus,
nascido de uma mulher” (Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus (1º de
janeiro de 2020). Em seguida, porém, na oração de Angelus, disse que “o amor
nos faz pacientes. Tantas vezes perdemos a paciência; também eu, e peço
desculpa pelo mau exemplo de ontem” e completa o redator do texto publicado
pelo Vaticano: “provavelmente ele se refere à reação para com uma pessoa que,
na Praça, o tinha puxado” (Angelus, 1° gennaio 2020, Solennità di Maria SS.ma
Madre di Dio).
Embora a mídia tenha
antipatizado a figura do papa Bento XVI junto aos fiéis, é inegável a diferença
entre a sua mansidão e a suahumildade com a arrogância autoritária e furiosa de Francisco.
Ratzinger, sim, além de ser inteligente e refinado, era um homem doce e
respeitador, incapaz de agredir qualquer pessoa, mesmo quando violentamente agredido, como ocorreu em 2009.
Aos poucos, a máscara vai
caindo, e os fiéis começam a perceber a verdadeira face daquele que Henry Sire
muito bem definiu como “o Papa ditador”, aquele que agride uma mulher e, no dia
seguinte, faz um sermão contra a agressão de mulheres, dizendo que isto é uma
profanação a Deus. Ele se coloca acima da lei e, portanto, há muito pouco a se
fazer em relação a ele.
Obviamente, os cleaners,
mal começada a divulgação do fato, já se dão ao trabalho de criar a narrativa
que inverte a posição entre agressor e vítima: a culpa é da mulher, que puxou o
papa ancião bruscamente; ele é humano, assustou-se, sentiu dor, quase caiu.
Enfim, os mesmos argumentos que todo canalha utiliza para justificar a
violência e a covardia, imputando à vítima a culpa pela ação.
As palavras da mulher deixam
muito claro o fato de que a violência de Bergoglio pode não estar relacionada
somente ao gesto físico que ela realizou, mas também ao conteúdo das suas
palavras: ficou ele irado quando ela falou sobre a defesa dos chineses que
estão perdendo a fé?
O Cardeal Zen tem acusado
formalmente a política Vaticana de cumplicidade com a ditadura comunista na
China como uma traição à Igreja perseguida, aos milhares de mártires e
confessores da fé que não cederam à cumplicidade da seita chamada “Igreja
Patriótica”.
Na verdade, Jorge Mario
Bergoglio está profundamente irritado com os fiéis católicos que não estão nem
um pouco entusiasmados com o seu pontificado. Para além da corte de bajuladores
de que ele se cercou, não existe apoio. Ele está com raiva porque está
perdendo! A cada dia fica mais clara a sua verdadeira posição. Não é mais
possível disfarçar.
Um dos nossos erros pode ser
subestimar fatos como esse. Contudo, assim como o final da Idade Média começou
com um tapa — o atentado de Anagni, o final deste pontificado pode começar pelo
tapa de Francisco nas mãos daquela mulher asiática. Ele não estapeou apenas as
mãos dela. Naquele gesto, ele estapeou a devoção — exasperada pela dificuldade
de ser católico hoje, que seja! — dos católicos pelo papado e mostrou que não
está à altura dessa sublime posição.
Título, Imagem e Texto: FratresInUnum.com,
2 de janeiro de 2020
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