Presidente participou de evento de apoio ao
Aliança pelo Brasil
Novo partido criado pelo
presidente Jair Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil não usará a verba do fundo
eleitoral de R$ 2 bilhões, sancionado ontem (17) à noite com o Orçamento de 2020. O presidente deu a declaração durante
discurso em evento para mobilizar apoiadores da nova legenda, na Associação
Comercial do Distrito Federal, em Brasília.
O presidente justificou que a
não sanção do fundo aprovado pelo Congresso poderia implicá-lo em crime de
responsabilidade. Ele disse que sancionou o fundo eleitoral a contragosto, mas
assegurou que o Aliança não usará esses recursos para angariar apoiadores nem
para disputar as eleições municipais deste ano, caso a legenda consiga levantar
assinaturas suficientes para oficializar a criação.
“Temos que agir com
inteligência. De vez em quando, recuar. Algumas coisas, eu sanciono contra a
minha vontade. Outras, eu veto contra a minha vontade também. O Brasil não sou
eu”, disse o presidente à plateia de apoiadores.
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O presidente Jair Bolsonaro
participa de evento do partido Aliança pelo Brasil, foto: José Cruz/Agência
Brasil
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Em relação à economia,
Bolsonaro disse que manterá a linha liberal, com a diretriz de diminuir o
tamanho do Estado. O presidente afirmou que essa não era sua visão no passado,
mas disse que, no governo, a cada dia se surpreende ao descobrir a existência
de determinados órgãos. Como nos últimos dias, ele reafirmou a defesa da
retirada de intermediários no transporte de combustíveis, para reduzir o preço
final aos consumidores, e defendeu a venda direta de etanol das usinas para os
postos de abastecimento.
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Presidente Jair Bolsonaro
participa de evento do partido Aliança pelo Brasil e diz que disse que pretende
se recandidatar a reeleição em 2022, foto: José Cruz/Agência Brasil
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O presidente disse que
pretende se recandidatar a reeleição em 2022. Segundo ele, se o partido
conseguir se mobilizar, pode formar uma bancada de até 100 parlamentares no
Congresso daqui a dois anos. Ao fim do evento, centenas de apoiadores
distribuíram fichas para coletar assinaturas para a criação da legenda, depois
de o presidente deixar o local. Para disputar as eleições de 2020, o partido
depende do reconhecimento de pelo menos 492 mil assinaturas pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE).
Título e Texto: Agência
Brasil; Edição: Bruna Saniele – Agência Brasil, 18-1-2020, 15h12
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