Aparecido Raimundo de Souza
ASSISTIMOS A UM VÍDEO NO FACEBOOK de um verme que todos dizem ser o representante de Deus aqui na terra. O
mais extravagante, e jocoso, ou o mais grotesco e esquisito, ou indo um pouco
além do imponderável, o mais animalesco e completamente fora de propósito.
Engolirmos o que está ou o que ficou deveras nítido na gravação ou
acharmos que essa ação, no mínimo impensada, não passa de uma coisa
corriqueiramente normal e, que por conta dessa banalidade, careça ser aceita
por todo mundo como habitual. Senhoras e senhores, não é por aí. Decididamente
não é por aqui. Nem por aqui.
Precisamos criar vergonha e botarmos a boca no trombone. Essa figura
óslica a qual nos referimos é um destaque público e, como tal, deveria ter mais
respeito pelo seu semelhante. Se não fosse o público que o prestigia, ele, com
todo seu poder não passaria de uma gaveta de fundo desconjuntada cheia de
tábuas encupinsadas.
Esse cidadão que trazemos à baila, com tanta veemência, se acha o rei da
cocada preta, ou pior que o rei da cocada preta, se vê entrelaçado como
emissário ou enviado único do Todo Poderoso.
Nesse caminho contramãozado de mensageiro, vai um pouco além, se coloca
no lugar do Altíssimo se esquecendo, todavia, de um detalhezinho importante.
Não vai acolá de um simples “bunda
suja” e, como todo “bunda suja”, é fraco, derreado, débil, mortal, e na agulha
do mortal, portador da carne podre e de todas as demais fraquezas e mazelas de
um sujeito que está aqui, como outro qualquer, ou como todos nós, apenas de
passagem.
Mais cedo ou tarde, ao partir dessa para outra (não importa se saído de
Roma, de Paris, do Afeganistão, ou de onde estiver) ao viajar com passagem só
de largada, irá direto para os quintos. Federá mais que carniça estragada em
beira de estrada. Estamos falando do
papa, perdão, do Mingau Francisco, ou (Chiquinho para os seus asseclas e
apaniguados).
Percebam que o traste quando nucleado em meio de multidões, somente o faz
cercado por fortes e impenetráveis cordões de isolamento, sem mencionarmos um
bando de desvalidos da sorte, disfarçados de seguranças, armados até os colhões
que se posicionam a seu lado, como baratas de esgoto, como se ele fosse um
cristal que pudesse ser quebrado ao menor toque.
Na verdade, pode. É seu Francisco um cristal sem dúvida alguma. No vídeo
anexado, percebam senhoras e senhores que os fiéis… Por falarmos em fiéis,
achamos que esses honrados e inocentes não passam de meros palhaços e babacas.
Não importa se babacas ou palhaços.
Capachos seria o termo mais correto e sensato. Cansados de vagarem sobre
abismos, esses tufos contingenciados que se prestam a irem à sua beira, anuidados
no intento de beijarem a sua direita (direita do suposto Arquiteto do
Universo), ou pedirem a sua benção, ou encadeados para tocarem em suas vestes e
agradecerem pelo milagre de terem chegado até seus pés, não se importam de
serem escorraçados.
Sequer esses Manés se ligam que o querido “homem de Deus”, num gesto de
repulsa, de nojo, de asco, incontinentemente, puxe a mão para trás, evitando
que o pequeno gesto de amor e de carinho que alguns tem por ele, não se
complete. Seria esse homem um intocável? Um deus cheio de manias e toques como
Roberto Carlos?
Isso não faz muita diferença agora. Percebam que o famigerado não faz
isso só com um dos carentes. Repete a
aspereza, o enojamento, a rudeza por dez, cem ou mil vezes. Tudo nos leva a
acreditar (e acreditamos), esse personagem todo de branco, com uma cruz de
Cristo dependurada no pescoço pense, ache ou imagine que, se houver um contato
mais íntimo com os seus admiradores e fãs, se contagiará.
Dito de modo mais averso, para que nossos amigos leitores entendam: com a
gentalha que o venera e que o endeusa (alguns mais apagados que pinturas de
paredes desbotadas, se pudesse o
colocaria num andor), poderá nessa corriqueira postura de cordialidade,
contrair alguma doença braba e incurável, o que o faria se encontrar com seu
chefe soberano, o Tinhoso, mais cedo.
Em face desse trejeito sem eira nem beira, não vemos outra alternativa em
concluirmos que esse falso profeta de mais Alto Céu, ou seu fingido e
dissimulado Porta-voz, nada mais é que um charlatão, um mentiroso, um cagalhão
elevado ao quadrado.
Ora, se não quer ter convívio, proximidade, civilidade, intimidade
cortesia, amor (o amor que vive pregando) com as maltas e as agregações de
seres que o admiram, que se resguarde no “papamingaumóvel”, ou “apareça” a meia
barriga, numa das sacadas de seu suntuoso reinado medievo na Praça de São
Pedro, onde ninguém poderá se achegar para beijar a sua querida mãozinha, ou
mesmo dar uma cheirada num de seus peidos fedorentos.
Que nos perdoem, pelo amor do Pai Maior, os católicos de plantão, aqueles
esbodegados e esfalfados que alimentam no âmago uma espécie de fé crônica e
incondicional nesse suposto santo padre podre do pau oco. Nesse tom, caros
amados, pelos modos nada gentis e cavalheirescos que assistimos no vídeo,
concluímos que Francisco se iguala a outros de sua laia.
Como o bispo Pedir Maicedo, Vaidemirro Sentiago, R. R. Soares e outros
apóstolos, pontífices, prelados, pelados, vestidos, não importa, todos
dantesqueados que vivem brincando com o presbitério dos mansos e ignorantes,
dos francos e singelos, em resumo, dos puros de alma e coração.
Queremos dizer aos senhores que, se estivéssemos nessa romaria de
enfrentar uma fila para lá de quilométrica para trocar carícias osculando a
manicure dos dedos do mingauzinho, e, na hora agá, ele recolhesse os “cinco
cheios de anéis”, o ilustre estafeta tomaria um tremendo tapa no meio da fuça,
além do que daríamos, de gorjeta, sobremesado, uma boa cuspida em sua lata
amassada de benedita abandonada na porta do santuário.
Ralezinha de Deus, do verdadeiro Senhor desse universo, acorde. Arauto de
Deus, aqui na terra, NÃO EXISTE. Esse parasita de meia tigela a quem todos só
faltam arrear as calças e soltar os cotocós dos fundilhos, é um tremendo
postilhão, um salafrário, um Chico Boca de Babão.
Em abreviação de toda essa balela, o mingau Francisco não se alastra ou
não se alarga a dois passos de um farsante, um monte de cisco, um punhado de
poeira. Ao bater com as doze, como todos nós, esboços de uma sociedade
calamitosamente falida, em outras vias, insignificantes letíferos, o senhor
Francisco VIRARÁ UM AMONTOADO DE PÓ.
Se der um vento mais forte, uma sopraria de través, Chiquinho diretará rumo à casa do Carvalho com todos
seus adereços e paramentos levando junto, a soberba pomposa que carrega por
conta do orifício, desculpem, por conta
do ofício de se achar ser Deus sem sê-lo. Talvez, se ele passasse numa agência
dos Correios, nas cercanias do “Vaiticano”, alguém o carimbasse como ao Qasem
Soleimani Made In Irã.
Título e Texto: Aparecido
Raimundo de Souza, de Vila
Velha, no Espírito Santo. 10-1-2020
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ESTA EU GOSTEI, ESSE PAPA É UM MERDA...
ResponderExcluirSim, este papa é um merda que se apraz em espalhar merda no catolicismo. (Nem menciono o cristianismo). Ele se porta e comporta como político – não eleito –, ao invés de cuidar da Igreja, do Catolicismo, da Evangelização.
ExcluirEle que deixe a política para os ateus ou, mais propriamente, para os políticos - eleitos.