Aparecido Raimundo de Souza
RECEBEMOS EM NOSSO WHATSAPP um vídeo onde os senhores poderão observar como o povoléu brasileiro
segue fazendo papel de besta e de idiota no seu dia a dia. Também devem ter em
mente não ser de hoje a insistência acirrada de nossa parte em batermos nas
teclas desse piano jogado às traças, onde os milhares e milhões de Zés-Povinhos
e as incontáveis Marias Sem Dentes (os
legítimos representantes das classes dos otários e trouxas) continuam de pés e
mãos atados, sem noção, sem destino,
como cegos em meio de um tiroteio, groso
modo, como se tivessem perdidos no cerne
da chacina da Candelária, ou caídos como cachorros magros de um caminhão de
mudanças no âmago do massacre de Eldorado dos Carajás, ou seja, hipoteticamente
sem enxergarem um palmo adiante de seus narizes.
Acreditamos que até o final de nossos dias, voltaremos aqui outras tantas
e tantas e repetidas e incansáveis vezes para tocarmos indefinidamente no mesmo assunto, a tentar
curar a mesma ferida aberta, o mesmo cancro, contudo, sabendo, de antemão, ou
antevendo que o proletariado não acordará do marasmo, tampouco criará um mínimo
que seja de vergonha na fuça. Confiram, caríssimos leitores (repetindo, no
vídeo abaixo), um bando de robotizados jogando tomates num painel gigantesco,
onde um punhado de ladrões e pilantras que vivem às nossas custas, em
Brazzzilia, escudados sob a capa de uma merda chamada de STF tem as suas caras
de tarados expostas a visitação das sanhas de hipócritas e criaturas sem um
pingo de amor próprio, senão por si mesmas, ao menos pelos micos que estão
pagando.
Os Chicos-Coitados e as Baratinhas de Bueiros, atiram tomates em nossos
miSInistros, como se esses crápulas, por sua vez, tivessem um pingo de respeito
pelas leis que fingem defender de unhas e bundas, bem ainda pela Constituição
Federal que a cada novo amanhecer esses calhordas de carteirinha e sindicato
insistem em cagar em cima, como se fossem (e na verdade são), um bando de
cavalos desembestados num enorme pasto sem dono. Aliás, senhoras e senhores,
esses vermes não passam realmente de cavalos. O pasto sem dono, não outro,
senão o Brazzzil. Pelo amor de Deus, que nos perdoem os simpáticos cavalos.
Como nos faltou um quadrúpede mais pastoril e apropriado à espécie dessas
desgraças, não tivemos outra alternativa a não ser mencionar esses animais.
Portanto, senhores Cavalos, nos perdoem. Claro que existe uma diferença
gigantesca entre os javardos que abundam
as estrebarias do STF e os irracionais que vivem nos sitios e fazendas país à
fora. Perguntarão os senhores: Que diferença seria essa? Vamos lá. Os cavalos
que “moram” nas roças, nas periferias, são os trabalhadores, os honestos, os de
bem com a vida, sem falarmos na lealdade.
Esses cavalos dão um duro dos infernos, enquanto os bestiais de
Brazzzilia não puxam porra nenhuma. Não trabalham. Não produzem. Gastam,
corroem, devoram. Cometem todos os pecados capitais como se dessem o rabo em
plena praça dos “Três Fuderes”. Todavia, esses metidos a garanhões de latrina
adoram que os bocós e os boçais da imorredoura raia-miúda, além de tratá-los
por “vossas excelências”, puxem esses
veículos não motorizados (as carroças), enquanto eles, os nascidos em
berços de ouro, se abancam nas boleias
das togas e nos submetem às dores insanas de seus chicotes.
As gentalhas, caríssimos leitores, deveriam jogar não tomates nesses
filhos da puta. No lugar deles, unirem-se de pedras, bosta, merda, mijo, urina,
entre outros estrumes fétidos, e igualmente,
de boas cintas de couro, paus, e varas, irem em passeata até a Capital
dos Fandangos e darem boas surras, pisas memoráveis nesses vigaristas até que
os traseiros deles precisassem passar um bom tempo de molho nos corredores do
SUS. Nossos miSInistros deveriam ser tratados como malfeitores, trombadinhas,
enganadores de uma plebe imbecilizada pela miopia galopante em face de lutarem
ou de viverem pelejando pôr sonhos que nunca se realizarão.
Percebam que coisa mais sem graça: jogar tomates nessa matilha de cães, é
o mesmo que comprar os perfumes do apósto (lo) do diabo, o maquiavélico Vaidemurro
Sentiago (fragrâncias com cheiro e sabor de Deus) ou seus tijolinhos, suas
chaves para abrirem as portas do paraíso,
ou suas toalhinhas suadas que curam até pau em meia engorda. Jogar
tomates, ovos, mandiocas, nesses micróbios se iguala, se alinha a tapar o sol
com a peneira ou chover no molhado. O povo deveria se unir em sociedade, e,
como tal, grudar no fiofó um do outro, ter consciência e sobretudo, força nas
mãos, eficácia nos colhões e legitimar de uma vez, ou esquecer, para sempre aquela frase mentirosa onde se apregoa que
“todo poder emana do povo e em seu nome é exercido”. Senhores, que poder é esse
que emana do povo?
Que povo? Ou o que é povo? Esse povo seria, por acaso, essa galera parida
de uma gestação utópica e fora dos nove meses normais? Em seu nome, amados, em
seu nome, nenhum poder será exercido, não mesmo, enquanto os filhos da terra,
ou os brasileiros natos, os pobres de espírito, os lavadores de carros, os
professores, os advogados, os jornalistas, não saírem dos seus buracos, e
partirem para a briga, num tête-à-tête, colocando cada uma dessas imundícies
ridículas e caricatas do painel, num enorme chiqueiro onde chafurdam os porcos.
No pior dos mundos, se não temos vergonha na cara, se somos filhos de
pais assustados, vamos jogar as toalhas, enfiar nossos orifícios cagadores
entremeio às pernas e deixar que o Brazzzil se foda ainda mais no seu escarrado
verde amarelo desbotado sem um pingo de azul e, logicamente, sem uma gota do
branco. Enquanto isso não ocorre, viva os pederastas do STF e viva o templo com
aquela puta sentada na frente do prédio-sede, como uma vagaba, venda nos olhos,
segurando, no colo, a espada da justissssssa, perdão, a espada da injustiça,
para cortar as bocas das sacolas que chegam, a toda hora, com as propinas que
rolam escrachadamente ao derredor de seu
esfuziante e comestível anel.
Título e Texto: Aparecido
Raimundo de Souza, de Vila
Velha, no Espírito Santo. 31-12-2019
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Deuses ou demônios?
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