quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

[Aparecido rasga o verbo] Quem sabe, num porvir a curto prazo, os tansos se desapeguem de suas garabulhas

Aparecido Raimundo de Souza

RECEBEMOS EM NOSSO WHATSAPP um vídeo onde os senhores poderão observar como o povoléu brasileiro segue fazendo papel de besta e de idiota no seu dia a dia. Também devem ter em mente não ser de hoje a insistência acirrada de nossa parte em batermos nas teclas desse piano jogado às traças, onde os milhares e milhões de Zés-Povinhos e as incontáveis  Marias Sem Dentes (os legítimos representantes das classes dos otários e trouxas) continuam de pés e mãos atados, sem noção,  sem destino, como cegos em meio de um tiroteio,  groso modo, como se tivessem  perdidos no cerne da chacina da Candelária, ou caídos como cachorros magros de um caminhão de mudanças no âmago do massacre de Eldorado dos Carajás, ou seja, hipoteticamente sem enxergarem um palmo adiante de seus narizes.

Acreditamos que até o final de nossos dias, voltaremos aqui outras tantas e tantas e repetidas e incansáveis vezes para tocarmos  indefinidamente no mesmo assunto, a tentar curar a mesma ferida aberta, o mesmo cancro, contudo, sabendo, de antemão, ou antevendo que o proletariado não acordará do marasmo, tampouco criará um mínimo que seja de vergonha na fuça. Confiram, caríssimos leitores (repetindo, no vídeo abaixo), um bando de robotizados jogando tomates num painel gigantesco, onde um punhado de ladrões e pilantras que vivem às nossas custas, em Brazzzilia, escudados sob a capa de uma merda chamada de STF tem as suas caras de tarados expostas a visitação das sanhas de hipócritas e criaturas sem um pingo de amor próprio, senão por si mesmas, ao menos pelos micos que estão pagando.

Os Chicos-Coitados e as Baratinhas de Bueiros, atiram tomates em nossos miSInistros, como se esses crápulas, por sua vez, tivessem um pingo de respeito pelas leis que fingem defender de unhas e bundas, bem ainda pela Constituição Federal que a cada novo amanhecer esses calhordas de carteirinha e sindicato insistem em cagar em cima, como se fossem (e na verdade são), um bando de cavalos desembestados num enorme pasto sem dono. Aliás, senhoras e senhores, esses vermes não passam realmente de cavalos. O pasto sem dono, não outro, senão o Brazzzil. Pelo amor de Deus, que nos perdoem os simpáticos cavalos. Como nos faltou um quadrúpede mais pastoril e apropriado à espécie dessas desgraças, não tivemos outra alternativa a não ser mencionar esses animais.


Portanto, senhores Cavalos, nos perdoem. Claro que existe uma diferença gigantesca  entre os javardos que abundam as estrebarias do STF e os irracionais que vivem nos sitios e fazendas país à fora. Perguntarão os senhores: Que diferença seria essa? Vamos lá. Os cavalos que “moram” nas roças, nas periferias, são os trabalhadores, os honestos, os de bem com a vida, sem falarmos na lealdade.  Esses cavalos dão um duro dos infernos, enquanto os bestiais de Brazzzilia não puxam porra nenhuma. Não trabalham. Não produzem. Gastam, corroem, devoram. Cometem todos os pecados capitais como se dessem o rabo em plena praça dos “Três Fuderes”. Todavia, esses metidos a garanhões de latrina adoram que os bocós e os boçais da imorredoura raia-miúda, além de tratá-los por “vossas excelências”, puxem esses  veículos não motorizados (as carroças), enquanto eles, os nascidos em berços de ouro, se abancam nas boleias  das togas e nos submetem às dores insanas de seus chicotes.

As gentalhas, caríssimos leitores, deveriam jogar não tomates nesses filhos da puta. No lugar deles, unirem-se de pedras, bosta, merda, mijo, urina, entre outros estrumes fétidos, e igualmente,  de boas cintas de couro, paus, e varas, irem em passeata até a Capital dos Fandangos e darem boas surras, pisas memoráveis nesses vigaristas até que os traseiros deles precisassem passar um bom tempo de molho nos corredores do SUS. Nossos miSInistros deveriam ser tratados como malfeitores, trombadinhas, enganadores de uma plebe imbecilizada pela miopia galopante em face de lutarem ou de viverem pelejando pôr sonhos que nunca se realizarão.

Percebam que coisa mais sem graça: jogar tomates nessa matilha de cães, é o mesmo que comprar os perfumes do apósto (lo) do diabo, o maquiavélico Vaidemurro Sentiago (fragrâncias com cheiro e sabor de Deus) ou seus tijolinhos, suas chaves para abrirem as portas do paraíso,  ou suas toalhinhas suadas que curam até pau em meia engorda. Jogar tomates, ovos, mandiocas, nesses micróbios se iguala, se alinha a tapar o sol com a peneira ou chover no molhado. O povo deveria se unir em sociedade, e, como tal, grudar no fiofó um do outro, ter consciência e sobretudo, força nas mãos, eficácia nos colhões e legitimar de uma vez, ou esquecer, para sempre  aquela frase mentirosa onde se apregoa que “todo poder emana do povo e em seu nome é exercido”. Senhores, que poder é esse que emana do povo? 

Que povo? Ou o que é povo? Esse povo seria, por acaso, essa galera parida de uma gestação utópica e fora dos nove meses normais? Em seu nome, amados, em seu nome, nenhum poder será exercido, não mesmo, enquanto os filhos da terra, ou os brasileiros natos, os pobres de espírito, os lavadores de carros, os professores, os advogados, os jornalistas, não saírem dos seus buracos, e partirem para a briga, num tête-à-tête, colocando cada uma dessas imundícies ridículas e caricatas do painel, num enorme chiqueiro onde chafurdam os porcos. 

No pior dos mundos, se não temos vergonha na cara, se somos filhos de pais assustados, vamos jogar as toalhas, enfiar nossos orifícios cagadores entremeio às pernas e deixar que o Brazzzil se foda ainda mais no seu escarrado verde amarelo desbotado sem um pingo de azul e, logicamente, sem uma gota do branco. Enquanto isso não ocorre, viva os pederastas do STF e viva o templo com aquela puta sentada na frente do prédio-sede, como uma vagaba, venda nos olhos, segurando, no colo, a espada da justissssssa, perdão, a espada da injustiça, para cortar as bocas das sacolas que chegam, a toda hora, com as propinas que rolam escrachadamente ao  derredor de seu esfuziante e comestível anel.  
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, de Vila Velha, no Espírito Santo. 31-12-2019           

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