segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

59º capítulo (daquela Série): DC-10

Primeiro capítulo: Páginas de vida: que me ensinaram a não gostar de nacionalismos 

Às vésperas da chegada dos dois (primeiros) DC-10 era intenso o frisson. O Diretor do Serviço de Bordo havia declarado que iriam para o DC-10 os melhores.
Lembro-me muito bem da (má) impressão que me causou a lista dos “escolhidos” ao ler o nome de um comissário latino-americano, que era 2º Comissário no B-707, o cara mais encostado com quem havia tido o desprazer de voar. E não foram poucas vezes. Vale esclarecer que não me achava injustiçado. Eu só tinha dois anos de profissão.
A entrega das duas primeiras aeronaves não atrasou. Em maio de 1974, os dois primeiros DC-10-30 da Varig, matriculados como PP-VMA e PP-VMB, foram entregues em Long Beach, na Califórnia.


Com a chegada dos dois primeiros DC-10 mudaram os uniformes do comissariado. A mudança gradual foi inaugurada pelo pessoal do DC-10. Os demais comissários esperaram algumas semanas para vesti-lo.



Em dezembro de 1974 chegaram outros dois DC-10 (PP-VMD e PP-VMQ).
Naquela época eu era diretor da ACVAR-Associação dos Comissários da Varig. Foi o De Souza, Pássaro Preto, então vice-presidente da associação, que, por telefone, me deu a notícia. Começou dizendo que tinha duas notícias, uma boa e uma má. A boa era a de que eu havia sido promovido para o DC-10, a “má” era a de que eu integraria a tripulação fixa dele (eu achei ótimo).
Nos primórdios do DC-10 as tripulações de comissários, destes aviões, eram “fixas”, isto é, a mesma equipe de comissários voando junta por três ou quatro meses.
Depois essa prática desvaneceu-se. Voltou anos depois, acho que com a vinda do Boeing 747…

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