Santo Daime

José Manuel

Novamente a cerimônia do Santo Daime nos foi apresentada esta semana.

Ontem, 17/07/2013, o chefe-mor desta seita maldita nos brindou com o seu chá, a Ayahuasca, servida em finas xícaras de porcelana palaciana.

Ayahuasca sendo cozida na Região de Iquitos, no Peru

Esse foi mais um bad-end folclórico-midiático a nós apresentado por um triunvirato sobejamente conhecido por todos.

Estavam nos narcotizando há anos com substância semelhante à serotonina para que tivéssemos a sensação eterna de felicidade e prazer, a cada vez que ouvíamos o seu discurso promissor.

Agora acabou, pois ninguém acredita mais nessas falácias de botequim.

Após as últimas atitudes por nós adotadas, seus discursos vazios mudaram ligeiramente de tom, mas ainda com a soberba de quem acha que pode continuar nos enrolando. Não podem mais!

Provocamos e estamos no olho do furacão. Não podemos sequer imaginar em sair dele agora, pois a luta está forte e o adversário está cambaleando.

O recesso termina neste 31 de julho e temos que exigir que as nossas demandas sejam colocadas logo no início de agosto, porque já estão querendo jogar para setembro, o que significa para outubro, novembro, enfim para o próximo ano.

Tenho a certeza de que ninguém mais quer passar por experiências narcotizantes.

Portanto, temos uma semana para sentar á volta da fogueira, fumar o nosso cachimbo que não é o da paz, resolver o que fazer, e mais uma semana para executar.

Todos me conhecem e sabem do que sou capaz de faze. Assim como também tenho a certeza de que neste momento tão crucial para nós, do que todos são capazes.

Dizem que para começar algo grandioso, basta apenas um movimento.

A grande maioria conhece o meu endereço eletrônico.

Estou sentado na frente da fogueira, acabei de acender o cachimbo e estou esperando.

Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante Varig, 67 anos