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General Kopelipa e Rafael de Morais |
A carta expressa preocupação
com as várias acções judiciais contra o jornalista, relacionadas com o conteúdo
do seu livro Diamantes de Sangue: Corrupção e Tortura em Angola,
publicado em Portugal, em 2011. O livro documenta casos de homicídio e tortura
contra os habitantes na região diamantífera das Lundas. As mais recentes acções judiciais contra Rafael Marques de
Morais consistem em 11 queixas-crime apresentadas por sete generais angolanos,
a título individual, e três colectivas pela Sociedade Mineira do Cuango,
ITM-Mining e Teleservice. Todos estão implicados nos alegados crimes cometidos
nas Lundas, documentados no referido livro.
Os signatários da carta indicam
que o jornalista “tem sido regular e repetidamente assediado pelas autoridades
por causa de seu trabalho, sendo que esta não é a primeira vez que ele está a
ser perseguido pelo legítimo exercício dos seus direitos conferidos pela Carta
Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, o Pacto Internacional sobre Direitos
Civis e Políticos e a Declaração das Nações Unidas dos Direitos Humanos”.
Segundo a petição, “o governo
angolano parece estar a usar as suas leis criminais de difamação para impedir o
Sr. Marques de Morais de realizar as suas reportagens sobre direitos humanos”.
Subscrevem a carta as
seguintes organizações: Media Legal Defence Initiative, Article 19, Associação
Justiça, Paz e Democracia (AJPD), Associacão Mãos Livres, Associação OMUNGA, Committee
to Protect Journalists, Corruption Watch UK, Freedom House, Human Rights
Foundation (HRF), Human Rights Watch, National Endowment for Democracy,
Observatory for the Protection of Human Rights Defenders, Rencontre pour la
Paix et les Droits de l’Homme (RPDH), Reporters Without Borders, SOS
Habitat-Acção Solidaria, Transparency International e World Movement for
Democracy.
O conteúdo integral da
carta, apenas em inglês, está disponível aqui.
Título, Imagem e Texto: Rafael Marques de Morais, MAKAAngola, 03-8-2013
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