Copa do Mundo segundo a FIFA,
a maior festa de congraçamento entre as Nações. Conversa mole! Mais parece que
os jogadores estão indo para uma guerra onde está em jogo a dignidade e a honra
de suas nações.
Dignidade e honra de uma nação
se mede por outros parâmetros tais como saúde, educação, segurança, corrupção,
JUSTIÇA, saneamento básico, tudo isto e mais alguma coisa estão incluídos no
IDH, índice de desenvolvimento humano.
A nação que ocupa o primeiro
lugar é a Noruega que nunca ganhou uma Copa do Mundo. Perguntem aos noruegueses
se eles trocariam seu 1º lugar no IDH pelo 85º lugar do Brasil e mais cinco
Copas do Mundo. Aí está a verdadeira dignidade e honra de uma NAÇÃO com letra
maiúscula.
Não sou contra o futebol! Sou
contra o fanatismo no futebol não somente em termos de seleções que defendem
seus países, mas também o fanatismo clubístico. A coisa mais ignorante,
estúpida e imbecil e que vemos seguidamente é pessoas matarem e morrerem por
causa de partidas de futebol, não só aqui no Brasil mas também em todo mundo.
Futebol é apenas um esporte
que quando jogado sem truculência, pode ser comparado a uma arte como o balé com
lances maravilhosos de rara beleza plástica. Os goleiros são responsáveis por
muitos destes lances, com defesas fantásticas.
As "tragédias" que
acontecem no futebol não são tragédias e sim, como diria Nelson Rodrigues, coisas
do futebol.
A Espanha que foi eliminada na
primeira fase com uma goleada não perdeu a sua honra e dignidade e continua
sendo uma grande seleção, das melhores que têm aparecido ultimamente.
Roberto Baggio, o melhor
jogador italiano na época, perdeu o pênalti contra o Brasil e nem por isso
deixou de ser o melhor jogador italiano. Essa coisa de honra e dignidade faz
muitos jogadores sofrerem inutilmente por muitos anos. Assim foi com Júlio
Cesar e Barbosa, goleiro do Brasil em 1950, que sofreu pelo resto de sua vida.
Apesar da "tragédia"
de 1950 o Brasil continuou sendo a melhor seleção daquela Copa do Mundo.
Nem sempre vencem os melhores.
Assim aconteceu com o famoso carrossel holandês de Cruyf e a Hungria de Puskas
e muitos outros casos.
No dia em que os jogadores
esquecerem esta coisa de honra e dignidade e jogarem seu futebol teremos
certamente grandes espetáculos futebolísticos, sem violência e sem choro nem
vela!
PS. No dia em que o governo
devolver aos aposentados do Aerus suas aposentadorias pelas quais pagaram
durante anos e que tiveram seus direitos reconhecidos pela mais Alta Corte,
pode ser que o governo recupere uma parcela de sua honra e dignidade, faltando corrigir todas as mazelas que nos
afligem.
Título e Texto: Paulo Drummond de Macedo Contreiras, 82
anos, aposentado AERUS, 07-07-2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-