domingo, 27 de julho de 2014

A elite vetusta e ptisco...

Valdemar Habitzreuter 

Parece que a população brasileira foi categorizada pelo governo petista por várias classes ou, como o próprio PT quer, em ‘elites’. Assim, temos a ‘elite afortunada’, a ‘elite branca’, a ‘elite desgraçada’, a ‘elite vetusta’, e outras mais ainda podem surgir segundo os rumos que o PT vai impondo com sua política malfadonha e embusteira. Não admiraria se em breve surgisse a elite de cognome ‘combativa’ pro socialismo castrista, chavista e demais ismos tolhedores da liberdade. Aliás, esta elite já está em formação no seio do PT ao inocular em seus militantes o vírus do fanatismo partidário – entronando o deus Lula como único salvador da pátria.

No entanto, pespegar a palavra elite à classe pobre (no caso, a ‘desgraçada’), ou à ‘vetusta’ (os idosos), é um contrassenso, uma vez que esta palavra denota, sociologicamente falando, superioridade ou prestígio social. Às classes marginalizadas, portanto, não se poderia aplicar, em rigor, o termo elite. Caberia melhor o termo ‘arraia-miúda’ ou ‘gentaça’.

Mas, em se tratando do regime petista, cabe, sim, o termo elite às classes inferiores, pois as considera também privilegiadas. A classe pobre tem o privilégio das bolsas de tudo quanto é tipo, além de ‘minha casa, minha vida’... Os velhinhos aposentados ganham sua merreca para não morrer de fome – um privilégio e tanto, considerando que a vida é um dom, mesmo que ela é penosa na idade avançada quando o dinheiro da aposentadoria é curto para viver com dignidade. Assim, o governo petista sente-se à vontade em retalhar a sociedade brasileira em elites e poder. Desse modo, mais facilmente retaliar aquelas que se opõem aos seus intentos políticos, aplicando o famoso adágio maquiavélico: “dividir para governar”.

O tratamento que o PT dá à elite ‘afortunada’ (empresariado) sabemos qual é: Faz de conta que a trata bem com incentivos fiscais, mas no fundo visa seu capital e, assim, poder achacá-la com pesados impostos no futuro. A elite ‘branca’ (classe média trabalhadora), por sua vez, se diferencia da elite ‘afortunada’ por não receber incentivo algum, mas tão somente ser achacada por impostos insuportáveis. A elite ‘desgraçada’ é a filha predileta do deus-pai petista, e é ela que merece os quinhões provenientes das elites ‘afortunada’ e ‘branca’, pois rende os votos da sustentabilidade petista no poder.

E o que dizer da elite ‘vetusta’ (os velhinhos aposentados)? Bem, só saberá dizer quem está inserido nela. Em alguns casos é pior da dos membros da elite ‘desgraçada’, por se encontrarem – os velhinhos aposentados –, na maioria das vezes, doentes, e os proventos da aposentadoria não serem suficientes para os remédios e consequente tratamento.

Sabem do sistema de castas na Índia? No sistema de classes sociais daquele país havia, ou há ainda, uma que é totalmente desprezada e anatematizada. São os ‘párias’. Eles simplesmente são abandonados à própria sorte. A nossa elite ‘vetusta’ aqui no Brasil se situa neste contexto. Somos os párias brasileiros, velhinhas e velhinhos aposentados; somos vermes desprezíveis.
Não estamos mais inseridos nos projetos e planos do governo por uma vida satisfatória e digna. Os longos anos de serviço à pátria nada significam; a amnésia proposital do governo os fez desaparecer e os destituiu do significado histórico de contribuição à grandeza do Brasil.

Já pertencemos, velhinhos amigos, à assim chamada elite ‘branca’ (como o PT quer que se diga da classe média) no passado. Literalmente fomos atropelados anos a fio com as exigências contributivas de impostos que nos revoltava, não pela força de direito do procedimento governamental, mas pela má aplicação desses recursos para um Brasil melhor. Em qualquer nação o povo está sujeito a pagar impostos, mas é revoltante pagar e ver que este dinheiro é malversado, sem um retorno para o benefício da população. Daí nossa mágoa, velhinhos, porestarmos numa situação deplorável, com uma mão na frente e outra atrás, tendo contribuído com nossos deveres de cidadãos, e, agora, na idade vetusta, sermos párias na estratificação social.

Nós, velhinhos e velhinhas do Aerus, sabíamos que os proventos da aposentadoria estatal seriam miseráveis e insuficientes para uma vida satisfatória na idade vetusta. Quais foram, pois, nossos planos para complementar as migalhas dos proventos dessa aposentadoria? Fundamos o nosso próprio instituto de aposentadoria privada, com o aval e garantia do governo. Todos sabemos o que aconteceu com ele. Essa garantia do governo foi uma falácia.

Estamos agora sem eira nem beira, desesperados para reaver o que perdemos. E nossos apelos por justiça parecem em vão. Este governo faz questão de tratar-nos como párias.


É notório que a aposentadoria estatal não tem previsão de melhorias; pelo contrário, é fadada a ser cada vez mais escassa e precária em valores, pelo aumento, e prolongamento em anos, de pessoas que se aposentam e, principalmente, pela utilização do dinheiro do INSS pelo governo para outros destinos escusos. Nada mais justo, pois, que os institutos de aposentadoria privada fossem incentivados e garantidos.
Mas, como vemos, e como vítimas que somos com o caso Aerus, isto não se confirma com a política desastrosa do governo.

É preciso, pois, repensar e reinventar um novo governo que faça valer as leis e as garantias da democracia, sem distinguir a população em elites favoráveis ou desfavoráveis aos propósitos do governo. A única elite que deveria existir com plena autenticidade e vigência é a democrática com seus ideais de bem-estar para todos, e nada de párias amargurando um destino deplorável e à margem da sociedade.

As eleições de outubro podem ser um bom começo para um novo rumo para um destino mais condizente a todos os brasileiros... Não desperdicemos a oportunidade... Digamos não aos PTiscos oferecidos como prato principal para matar a fome da inserção social. Queremos comer sofregamente fatias justas do bolo Brasil, e não apenas contentar-nos com as migalhas.
Não quero mais a Dilma como presidente do Brasil!
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 27-07-2014

4 comentários:

  1. Concordo totalmente com Valdemar com relação à assaltante/guerrilheira Dilma. Mas vamos imaginar que essa maldita vença as eleições, o que poderá ocorrer porque o "zé povinho" vota nela para agradecer pela bolsa família e pelo programa de concessão de casas. Óbvio que ela dará continuidade à sua ojeriza pelos aposentados do Aerus e não fará nada para nos tirar da situação crítica que estamos. Por outro lado, se Áécio vencer, o que acontecerá conosco? Dá para fazer os piores prognósticos se considerarmos que vários colegas já fizeram apelos para que ele resolva a situação do Aerus. Dentre eles o nosso amigo/guerreiro Paulo Resende já enviou diversos e-mails. Por acaso o nobre Aécio se dignou a responder? Claro que não. Foi incapaz de dar uma resposta, o que indica que nosso drama continuará " ad eternum", vencendo Dilma ou Aécio. E agora, o que fazer?
    Como manter o otimismo????


    Rubens de Freitas

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  2. Hora de demitir o PT.
    Se esta corja não cair, podemos enterrar a democracia e voltar a sofrer om a inflação. Já considero sair do país.
    circe aguiar

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  3. Na ocasião do meu acidente sofri na pele esta propaganda da coitadeza. O sujeit que quase me matou é um negro metido a coitadinho e que recebe só de INSS, mais do que o meu amigo Jim. Ele tb deixou escapar que tem dois automóveis na garagem e se recusou a pagar o que me devia alegando que eu sou rica porque moro na Zona Sul.
    Como bem sabe o meu amigo Jim, tenho uma moto das mais baratas pq não posso nem arcar com despesas de um carro. Muito menos dois. Ah, não moro na Zona Sul.
    Estes coitadinhos do Lula, ganham muito mais do que eu e sequer pagam impostos.
    circe aguiar

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