Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Uma de nossas impressões era de que em caso de conquista da Copa a
reeleição do poste sem luz praticamente estaria decretada.
O domínio do desgoverno sobre a mídia em geral é tão gritante que a
possível vitória seria cantada em prosa e verso como mais uma brilhante atuação
do desgoverno, assim como estão divulgando sobre o que foi o fantástico retorno
econômico advindo da gastança dos turistas que inundaram o País.
Contudo, apesar de sediar a apoteótica reunião dos BRICs, conjuminar o
encontro com os presidentes parceiros da UNASUL, na verdade um rascunho mal
feito do extinto Pacto de Varsóvia na América do Sul, tudo ilustrado com a
presença do Putin, indiciado como responsável pelo abate da aeronave da Malásia
na Ucrânia, os dividendos eleitoreiros para o neurônio solitário foram
negativos.
A hospedagem do Presidente de Cuba na Granja do Torto destacou a
subserviência do desgoverno ao Fidel, fato já conhecido pelas cifras espantosas
destinadas àquele país a troco de banana para a construção de portos e
aeroportos. Sem contar com o abominável programa cubano o “Mais médicos”.
Por outro lado verifica-se por parte dos futuros oponentes e candidatos
às eleições presidenciais algumas posturas positivas, na medida em que eles
vislumbram que a inútil tem acumulado um índice de rejeição
insuportável.
Vaiada em algumas oportunidades, antipática sem nenhum esforço, defendida
de forma equivocada pelo seu mentor, a dama de tortas e incompreensíveis frases
tem construído entre o populacho, a imagem da bruxa malvada.
De fato, após um governicho pleno de fracassos, seja na área econômica,
seja pela ausência de qualquer obra de porte para a nossa claudicante
infraestrutura, a malversação dos recursos do Tesouro Nacional em nababos
empréstimos através do BNDES para grandes empresas, vistas como promotoras dos
futuros gastos astronômicos para a reeleição da divina porcaria.
Assim, apesar da mídia cooptada que sempre busca minimizar a debacle da
diminuição das preferências eleitorais da candidata do desgoverno, alguns
resultados negativos são avassaladores e o avanço dos oponentes impossível de
esconder.
Atualmente, o descaramento da falta de segurança pública e o
recrudescimento das greves, que pela gerência da pelegada assolam a
população, atingiram limites incontroláveis e insuportáveis.
O desgoverno na sua conivência com os detonadores das greves, criminosos
que usufruem de vantagens inconcebíveis, como o fato das suas entidades não
sofrerem nenhum controle do Tribunal de Contas da União, conforme determinação
do ex-presidente e Doutor Honoris Causa em qualquer patifaria.
Diversos fatores depreciativos têm surgido contra a atual governanta, e
parece que surge na mente quase sempre anuviada da turba, uma tênue luz capaz
de iluminar o quanto estamos à matroca.
Nem abordamos o fabuloso Decreto 8.243, que se não obstado, conforme
anunciado pela oposição, será o fim da democracia e o prosseguimento do
massacre institucional da estratégia bolivariana aplicada com êxito na
Venezuela, no Equador e outras nações sul-americanas.
Oxalá, a breve luz se expanda e fulgure, e os canalhas que sugam o sangue
da nação, como vampiros, sejam extintos pela luminância do brilho da
democracia.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília,
DF, 23 de julho de 2014
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