
2. O jornal norte-americano recupera dados do Governo espanhol que
mostram o primeiro registro da Epalisticia, como uma empresa de construção
civil, em agosto de 2013. Ora, em outubro, a empresa procedeu a uma alteração
do seu registro, declarando-se uma empresa "de investimento e
administração dos meios de comunicação", com enfoque na América Latina.
3. A venda deste jornal venezuelano de 105 anos foi anunciada este
mês, tornando-o terceiro órgão de comunicação de grande dimensão a ser vendido,
desde a morte de Hugo Chávez e a eleição de Nicolás Maduro. O Governo detém
atualmente 10 canais de televisão e mais de 100 estações de rádio, o que
reforça as críticas contra a falta de liberdade de expressão e da imprensa na
Venezuela. Em 2014, a Venezuela ocupa o 116º lugar, em 180 lugares, na tabela
elaborada anualmente pela organização Repórteres sem Fronteiras.
4. Outros dois órgãos de comunicação recentemente vendidos foram a
estação de televisão Globovisión que, abertamente, tinha uma agenda
pró-oposição, e a cadeia de jornais Cadena Capriles, detentora do 'Ultimas
Noticias', um dos jornais diários mais lidos no país de Maduro. Após a venda
(veja-se que, por exemplo, a Globovisión foi vendida em abril de 2013, apenas
alguns dias após a eleição de Maduro), ambos se tornaram abertamente
pró-governamentais, quer em termos de agenda, quer na forma como as notícias são
elaboradas.
Título e Texto: Cesar Maia, 18-07-2014
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