José Manuel
Ninguém, em sã consciência,
admite uma guerra com perda imensa de seres humanos, em especial crianças
inocentes. É dever de todo ser humano se portar frontalmente contra qualquer
atitude discriminatória ou fratricida que venha a corromper a paz local e mundial.
Porém, ao fazermos temos que
ter o cuidado de relativizar ambas as partes, cada qual com a sua parcela de
culpa, e fazer o máximo por impedir que isso aconteça.
Atitudes unilaterais como a
que o Estado Brasileiro tomou quanto ao conflito Judeu/Palestino não são
exatamente adequadas à situação que se apresenta no momento. A resposta de
Israel, pronta e imediata, retira o manto da invisibilidade hipócrita que nos
assola como nação. Afinal, uma chuva de mísseis no dos outros soa como refresco
e esquecemos uma velha máxima de que no terreiro dos outros quem canta de galo
é o dono.
Nós não somos somente anãos em
diplomacia, mas o nosso cotidiano é recheado de nanismo e, o que é pior, por
pura opção governamental, pois os exemplos, hoje em época de conhecimento
global e imediato, chegam aos borbotões ao clicar de uma tecla e ao invés de
nos espelharmos no que há de melhor continuamos no ranço preguiçoso de eras
passadas.
Escrevo com a chancela de um
governo que me vitimiza com o nanismo de uma falha imperdoável em um plano anão
de previdência privada, o AERUS, que me rouba oito preciosos anos de vida.
Escrevo, porque posso e sou
vítima de um sistema anão de Previdência Social que mantém defasado o meu
salário há anos em relação à inflação que não para de crescer.
Escrevo, porque sou vítima de
um sistema anão em atendimento hospitalar e para que possa ser assistido com a
dignidade que mereço como cidadão, dispendo grande, senão maior parte do meu
salário de aposentado para financiar um plano de saúde que, ao não ser
adequadamente fiscalizado pelo governo, se torna anão, todas as vezes que
necessito de uma cirurgia e apesar do alto preço sou obrigado a recorrer ao
judiciário para fazer valer o meu direito de consumidor.
Continuo escrevendo porque sou
vítima de um judiciário anão, que não julga, aceita recursos em profusão e
muitas vezes de irrelevante procedência, não cumpre prazos processuais, deixando
seus cidadão com sentenças já prolatadas, em situação de extrema
miserabilidade, por não receberem os proventos a que têm direito, por
julgamento.
Continuaria a escrever,
indefinidamente, sobre como somos anões em desenvolvimento econômico e social,
em como classificamos por raça nossos cidadãos e os submetemos a cotas raciais,
um nanismo ultrapassado e horroroso, em não ampararmos a indústria nacional
frente a outros mercados, de como deixamos o nosso comércio morrer asfixiado
por mercados exteriores, com o efeito terrivelmente anão de dispensa de mão-de-obra
e a não criação de empregos formais. Isso nada mais é do que nanismo exacerbado
e irresponsável.
O nanismo não é uma figura
nova em nosso país, pois todos se lembram dos anões do orçamento, aquelas figuras
tragicômicas que, pela corrupção, continuam levando o país a essa condição de
nanismo político em que nos encontramos.
Mas também, a nossa parcela de
culpa pessoal é enorme, pois é no voto que demonstramos o quanto continuamos
anões. É na forma de, e como trabalhar, não para o engrandecimento do país e o
seu desenvolvimento, mas objetivando quase sempre uma aposentadoria precoce e
auferir vantagens em todo o tipo de segmento por onde andamos na vida.
Provavelmente isto que aqui está escrito, não irá sensibilizar ninguém, pois o verão chegará com os seus traseiros esplendorosos, a sua eterna e abundante cerveja de milho anã em qualidade e o futebol 171 agora comandado por um outro anão do grupo dos famosos sete da Branca de Neve. E tudo mais uma vez cairá, após outubro, no esquecimento. Até lá vamos ter que aguentar as figuras anãs e sorridentes nos cartazes espalhados, emporcalhando as paredes, os eternos panfletos jogados no meio das calçadas e ruas, e a mão-de-obra análoga à escrava das comunidades miseráveis empunhando galhardamente estandartes de partidos políticos, nas esquinas das nossas cidades, por um preço eternamente não só anão mas extremamente vil.
E entra ano, sai ano, não
passamos disso, continuamos num padrão extremamente baixo.
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante Varig,
26-07-2014
José Manuel,
ResponderExcluirnesse contexto você exemplifica os fatores éticos e morais de uma sociedade honesta, impoluta e ordeira.
O JIHAD não significa guerra santa, mas sim o esforço, a vontade, o emprenho próprio de conquistar, de transcender a fé perfeita.
Os MUHAJID os seguidores do JIHAD seriam as pessoas que que almejam para si próprios o domínio da alma, Ou esforço de catequizar outras pessoas para a religião muçulmana. A primeira é chamada de jihad maior, a segunda de jihad menor.
Infelizmente Maomé e sua guerra santa e seus seguidores transformaram o JIHAD numa sangrenta guerra.
Perguntaram a Maomé:
Qual é a MAIOR ou MELHOR jihad?
Maomé disse:
‘A de um homem cujo sangue é derramado e o seu cavalo é ferido.’
‘Aquele que morreu mas não lutou no caminho de Alá nem expressou alguma determinação por lutar, morreu como morrem os hipócritas."
Enfim morre-se por Alá e mata-se por Alá.
Durante quinhentos anos perseguiram judeus e cristãos. Judeus são árabes descendente de beduínos tanto quanto palestinos.
Uma religião os separa.
Um fratricídio, matricídio, patricídio, crimes entre famílias, para obter o poder, nada diferente do que mafioso faziam na Nova Iorque do século XX, ou na Sicília de hoje.
O Brasil é grande, majestoso, e apoia os pequenos porque é COVARDE, acompanhar os grandes não é aliança para eles, é jugo.
boa noite...