quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Um fartar, vilanagem!...

Pinho Cardão
O Estado (quer dizer, nós todos), foi agora obrigado a assumir mais 42,5 mil milhões de euros de dívida pública escondida, isto é, dívida contraída por diversas entidades desse mesmo Estado ou aparentadas, que não dispunham de quaisquer condições, nem geravam receita, para alguma vez a pagar.

Quarenta e dois mil milhões de euros de dívida que os portugueses não conheciam, respeitante a 268 entidades tão prestimosas e distintas como:

Concept Films Pós-produção, Estádio de Aveiro, Sociedade Teatral Louletana, dezenas de empresas de cultura, animação, turismo, imobiliárias, desportivas (populares a nível local, Clube de Golfe das Amoreiras, várias Fundações, Marítimo Madeira Andebol, Amigos do Basquete da Madeira, Academia das Artes da Maia, Centro de Estudos Diogo Dias Melgaz, etc, etc

Claro que os políticos, nomeadamente os da área socialista, pouco se importam com a gestão correcta dos dinheiros públicos, gastando ou avalizando à tripa forra. Para mais, sabendo que o gasto, assim camuflado, nem contava para o défice, nem era incluído na dívida pública. O crime perfeito. Foi mesmo um fartar vilanagem, que o importante é distribuir para ganhar eleições. Os outros hão-de pagar!...

Acontece que os outros não são os governos seguintes, somos nós. E que aqueles que mais gastaram são os que agora querem aparecer impolutos como candidatos à governação do país.
Isto está mesmo sem tino! 
Título e Texto: Pinho Cardão, “4R – Quarta República”, 2-10-2014

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