quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

[Atualidade em xeque] Quando o morro descer...

José Manuel

Será o nosso caos e a barbárie chegará.
Já desceu, e a barbárie já está presente hoje em nossos dias, bastando ver os últimos acontecimentos.

Escuto essa frase há mais de cinquenta anos, mas, ao que tudo indica a politicalha sempre presente neste e no século passado, não quis saber nunca deste aviso profético, porque lhes interessa o "status quo ", pois se aproveitam até do voto dessa massa miserável, para se manter no poder.

Porém, apesar de saber que isso estava prestes a acontecer, de que a situação era insustentável com relação aos vagabundos, assassinos, traficantes de alta periculosidade, estupradores, detidos no sistema prisional brasileiro, me parece que uma mão invisível está dando uma ajuda ao processo que se alastra como um rastilho de pólvora.

Digo isso porque, claro, sempre existiram focos de rebelião aqui e acolá, mas é no momento algo que se assemelha muito a uma reação orquestrada, e muito bem gerenciada, em presídios, ruas, praias, incêndios de coletivos, shoppings, etc., com o foco de alucinar a população.

Se retroagirmos a um passado recente notaremos que milagrosamente esse tipo de reação em cadeia não aconteceu nos últimos quatorze anos de poder extraterrestre dos que se foram.

O sistema prisional brasileiro é tão corrupto quanto a politicalha que por trás, nos bastidores do governo, o gerenciam.

Há por trás disso, inequívoca tendência a desestabilizar o sistema social e ganhos consideráveis são contabilizados cada vez mais, através dos tráficos conhecidos.

O investimento em pobreza neste país é algo inacreditável. Se desde que escuto essa frase apocalíptica, do morro ao asfalto, aqueles que ao longo dos anos dirigiram o país tivessem investido em escolaridade como ocorreu com os tigres asiáticos, hoje não estaríamos vivenciando o caos e sim o progresso, pois o número de presos estimado hoje em seiscentos mil e aumentando, estariam produzindo em fábricas, formados em diversas profissões, enfim, gerando riquezas para a nação.

Mesmo com esse número absurdo de detentos, há saídas, só dependendo da vontade política e honestidade de princípios.


Em algumas cidades, poucas por sinal, mas existem, o sistema prisional é de excelência, não há o cárcere enlouquecedor que conhecemos, pois os presos trabalham períodos de oito horas em funções básicas como em fábricas que fornecem implementos às prefeituras, tendo a sua pena reduzida ao longo do tempo prisional.

Existem também presídios agrícolas em que o trabalho se faz pela sua subsistência, fornecendo produtos tanto às prefeituras bem como à população da cidade, com ganho ao sistema carcerário, à prefeitura e à população que têm ofertas de produtos mais em conta. 

O atual Presidente, nestes dias em que está pressionado, deu uma entrevista em que profeticamente diz que terá de construir mais presídios.

Pois é, a situação do país já é problemática com as contas desarrumadas e atitudes como esta se fazem prioritárias no meio do caminho.

Mas se nos lembrarmos que com a Lava Jato as principais empreiteiras estão fazendo acordos de leniência e pagando bilhões em multas ao governo para poderem voltar a prestar serviços, temos aí uma saída bastante harmoniosa e sem retirar um centavo do orçamento.

Basta que as empreiteiras em questão, com a tecnologia que detêm em construção civil, façam grandes presídios modernos, em todas as capitais, com recursos próprios e descontando o custo, no que têm a pagar no futuro. Podem inclusive se candidatar a administrar o presídio construído, resolvendo dois problemas de uma vez.

O governo apenas terá que gerir o formato como isso pode acontecer e a determinar o quanto de distância dos grandes centros, em áreas com baixa incidência demográfica e anexos como fábricas de implementos para as prefeituras e áreas cultiváveis, para uma agricultura de subsistência aos detentos.

Não podemos esquecer de que se existem indivíduos presos, é por que cometeram delitos contra a sociedade, e se cometeram, não é essa mesma sociedade atingida, que tem de pagar pela sua subsistência e sim os próprios detentos com o seu trabalho.

Melhor que isso, Presidente, só me convidando a fazer o projeto.
Tenha a certeza de que eu elimino todos os seus problemas nesta área.
Título e Texto: José Manuel - Quem quer faz, quem não quer, manda. 18-1-2017

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Um comentário:

  1. Como sempre brilhante Zé...e eu penso igualzinho só não entendo o porque não tomam uma iniciativa destas que tu e eu sabemos iria funcionar...francamente!

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