Implicante
O repórter questionou o Papa Francisco
sobre o que chama de avanço do populismo no mundo. E apresentou Donald Trump
como o exemplo mais drástico. A resposta de Jorge Mario Bergoglio,
contudo, soou apelativa como a de qualquer militante esquerdista. E comparou o presidente dos Estados Unidos a Adolf Hitler.
“Na minha opinião, o exemplo mais óbvio de
populismo na Europa se deu na Alemanha, em
1933. Após Hindenburg, após a crise 1930, a Alemanha estava
quebrada, precisando encontrar sua identidade, precisando de uma liderança,
alguém capaz de restaurar suas características, e lá havia um jovem
rapaz chamado Adolf Hitler que dizia: “Eu posso, eu posso”. E os alemães
votaram em Hitler. Hitler não tomou o poder, seu povo o escolheu, e depois ele
destruiu o povo dele. Esse é o risco.”
Ele apenas introduzia o
assunto ou de fato comparou Trump a Hitler? A continuação da resposta, e a
citação ao muro que o republicano quer construir na fronteira com o México,
deixa bem claro que era o segundo caso.
“Em tempos de crise, nós carecemos de julgamento, e essa é uma referência constante a mim. Vamos buscar um salvador que traga de volta a nossa identidade e deixe-nos nos defendermos com muros, arame farpado, o que for, de outras pessoas que podem nos roubar a identidade. E isso é uma coisa muito séria.”
O Implicante é uma das
publicações mais defensoras do cristianismo. Mas entende o Papa como um ator
político correndo todos os riscos que qualquer ator político corre. Até mesmo o
de ser coagido. E restam cada vez menos dúvidas de que o atual Papa responde a
uma agenda que interessa justo àqueles que querem destruir o cristianismo.
Todo cuidado é pouco.
Título e Texto (e Destaques): Implicante,
23-1-2017
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Já não consigo sequer respeitar o Bergoglio como homem. Como Papa, então, nem se fala.
ResponderExcluirOlavo de Carvalho