segunda-feira, 20 de novembro de 2017

[Atualidade em xeque] Lava jato, matriz ou mani pulite, filial?

José Manuel

Os dias 15 e 16 de novembro já estão marcados como os melhores dias do ano de 2017.

O dia 15, marcado pelas grandes manifestações nas grandes capitais solicitando a intervenção militar, foi um sucesso retumbante em comparecimento às ruas, e agora os militares têm a faca, o queijo e a população nas mãos para executarem o que lhes é pedido. Todos, já sabem que tudo que se escreveu na imprensa fajuta brasileira ao longo de trinta e dois anos, ou seja, desde o final do regime de exceção em 1985 é um verdadeiro embuste, com aproveitadores, jornalistas e políticos em eterno plantão, que arrasaram o Brasil, como o PT e outros nanicos de segunda ordem, desclassificados, que não vale a pena comentar.

Não adianta pensar ou reclamar que a grande imprensa não deu "bola" para essas manifestações e sequer escreveram uma linha a respeito.

Copacabana, Rio de Janeiro, 15-11-2017

São Paulo, 15-11-2017
Todos sabem que a imprensa brasileira é e sempre foi, desde 1985, subserviente aos partidos políticos e navega conforme o que mais lhe convém aos seus faturamentos.

Ganharam bilhões em propaganda e outros penduricalhos nos governos PT, mas se fizermos uma retrospectiva aos anos anteriores a 85 veremos como a Globo, por exemplo, adulava os militares. É puro comércio especulativo em que a informação correta fica para segundo plano segundo os seus polpudos lucros.

Pelo que a população expressou neste dia 15 de novembro não resta dúvida daquilo que todo mundo já sabe. Ou entra um regime de exceção ou o país vai para a vala comum da mixórdia mundial. É papo furado dizer que as instituições estão democraticamente funcionando. A lava Jato está aí para provar que a corrupção é sistêmica e não tem mais jeito de sustá-la por medidas pacíficas e democráticas, vide o Rio de Janeiro.

A corrupção continua a todo vapor nos órgãos públicos e não há jeito de sustar este surto epidêmico. Por sua vez, a criminalidade hoje no Brasil mata mais do que um Iraque e Síria juntos, com 61 mil mortos até agora e o ano ainda não terminou.

O próprio paladino da justiça, o homem mais importante deste país em trinta e dois anos, reconhecido mundialmente pela sua eficiência como Magistrado, está começando a dar sinais de cansaço e desânimo, porque o que aconteceu na Itália, já está acontecendo aqui no Brasil e o povo não toma nenhuma atitude, ao contrário, fica em casa sentado escrevendo em redes sociais o óbvio e o supérfluo.

Um dos empresários mais influentes em corrupção, preso em Curitiba, na última semana em interrogatório, afirmou categoricamente ao juiz Moro, que mesmo depois de preso continuou a pagar propina a funcionários públicos.

Só isso, a meu ver e em um regime de exceção já seria motivo para duas coisas: pena de morte ou solitária perpétua. Essas duas situações já coibiriam os que se atrevessem a fazê-lo. Com relação ao crime organizado, a qualificação em lei terrorista com penas que iriam de pena de morte a prisão perpétua e incomunicável, também teriam o mesmo efeito prático.

No Brasil de hoje, mata-se a "Quilo", e isso não vai poder continuar, porque senão os cidadãos começarão a fazer as suas próprias leis e justiça com as próprias mãos, o que descambaria para o caos, coisa que não está tão longe assim de acontecer.

Acredito termos chegado ao "turning point", ao "ponto de inflexão" e que algo deve ser feito com urgência. Ou poderá vir a ser pior!

Com relação ao dia 16 de novembro, as manchetes não deixam dúvidas de que foi o melhor dia de 2017. A seguir os links para comprovar, uma vez que não permito que me patrulhem, com as manchetes dos principais acontecimentos.





Foi isso o que a semana passada nos reservou de bom, mas há uma dúvida na minha cabeça, e talvez isso já tenha passado até em flashback pela mente brilhante do Excelentíssimo Juiz Doutor Sérgio Moro. Terá mesmo essa operação o nome certo, como Lava Jato?
Vejamos e atentem para os nomes:

Puccinelli – ex-governador preso do MS - preso
Pizzolato – ex-diretor do banco do Brasil- preso
Gabrielli – ex-presidente da Petrobras, envolvido com Pasadena
Escalfoni - empresário suspeito - réu
Argello – ex-senador- preso
Vaccari – ex-tesoureiro do PT - preso
Palocci – ex-ministro- preso
Mantega – ex-ministro- envolvido na Lava Jato
Tolentino - mensalão -réu
Quaglia - mensalão- réu
Palmieri - mensalão - réu
Picciani - famíglia da Alerj - Pai e filho presos 
Bendine - ex-presidente do BB e Petrobras - preso
Albertassi -  Alerj - preso
Bumlai -  pecuarista - preso
Bolonha Funaro - doleiro e delator - preso
Barusco – ex-diretor Petrobras - preso

Então, oremos em culto, para que o reino de Deus não permita que da prefeitura do Rio saia algum nome itálico, para essa lista acima. 

Tenho toda a certeza de que o famoso magistrado Italiano, ícone da luta contra a corrupção e máfia italiana e, infelizmente assassinado em 1992, Giovanni Falconi, teria ficado, se vivo hoje fosse, lá da Itália, em dúvida se chamaria essas operações de Lava Jato ou Mani Pulite.
Título e Texto: José Manuel - Fragmentos do cotidiano brasileiro, 20-11-2017

Rio de Janeiro:


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