A questão que deixa livre o
terreno para o crescimento do BE aqui referido por José Manuel Fernandes é que ela
deixou de ser a economia - esse assalto fica adiado para futuras núpcias, se a
coisa se proporcionar.
O BE socialdemocratalizou-se
(o modelo econômico obrigatório em Portugal) e cavalga, entranhado com
outros "progressistas" nas redações dos media de massas (Observador
incluído), a batalha cultural.
Desse modo, sem pudor,
estabelecem os parâmetros do que é um discurso politicamente aceitável -
veja-se a forma "ativista" como as televisões abordam o Brexit, os
migrantes, ou, nos últimos dias relacionam os assassinatos em massa nos EUA com
o discurso (!) de Trump. Sem contraditório nem lugar à complexidade, pura
propaganda, um proselitismo tão descarado que enjoa.
Não vos quero estragar as
férias, mas abram os olhos: eles são muitos, e o mais grave é que, no recreio
do regime de que se sustentam, eles são os donos da bola. Nós só jogamos quando
eles querem e na posição que lhes apetece. Para não estorvarmos deixam-nos ir à
baliza, já não é mau - sem demérito para os bons guarda redes, que são o último
reduto e às vezes fazem milagres.
Título e Texto: João Távora,
Corta-fitas,
7-8-2019
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