Pois,
Nada mais simples como começar
um introito com Cícero.
Justiça e religião buscam
estabelecer o que é certo e o que é errado.
Cícero dizia que
"felizmente o tempo muda os costumes".
O estado produz leis e punições
por historicidade e assumidamente por vezes falhas, que podem ser diferenciadas
no tempo com novas práticas sociais. A justiça é uma prática social, nunca uma
ciência exata.
A religião também é uma prática
social, que através dos tempos provou-se não ser uma ciência exata. O fiel
acredita que a verdade foi revelada pelo seu deus.
A verdade que ele ostenta não
é relativa, mas absoluta. Basta ter fé para carregar aquela verdade no peito.
Ele crê que todos, por bem ou
por mal, compartilhem as suas verdades.
As verdades divinas transformam
o crente em fanático, disposto a matar (ou morrer) por suas verdades.
A justiça divina tem duas
fases: ou acontece após a morte, ou acontece num infortúnio ao criminoso de
adoecer ou morrer.
A igreja católica tem mais de
20 000 santos aproximadamente, e aleatoriamente cerca de 55 por dia do ano. Há
de perguntar-se ao fiel qual deles resolveu seu problema humano naquele dia.
A justiça divina só encontra
conforto no sistema judiciário ou nas fatalidades que venham acontecer aos maus
indivíduos.
Enche o saco, definitivamente,
as orações e fotografias de santos em postagens para fazer um pedido de
justiça. A justiça humana é enfática, a justiça divina é empírica.
No caso do nosso AERUS, o
libelo acusatório da ACP e da terceira fonte SÃO INCONTESTÁVEIS.
Eu até agradeci aos juízes,
mas não deveria.
Nós não devemos agradecer a
quem cumpre com diletantismo seus deveres.
Fosse eu um religioso
canonizava-os sem milagre algum.
Para encerrar pergunta-se?
Quanto jegues canonizaram
diretores da VARIG e do AERUS?
Aliás agradeçamos às suas
cagadas corruptas que cooptaram funcionários públicos para aceitaram suas
falcatruas, de graça não foram.
A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR, AO
HOMEM O QUE É DO HOMEM, A DEUS O QUE É DE DEUS.
Fui!
Título e Texto: Vanderlei
dos Santos Rocha, 29-10-2019
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