Jonas Valente
O Brasil chegou aos 168.331
casos confirmados e a 11.519 mortes pela covid-19. As informações -
disponibilizadas hoje (11) pelo Ministério da Saúde no balanço diário da pasta
sobre a pandemia do novo coronavírus - mostram que 69.232 pacientes estão
recuperados.
Nas últimas 24h, foram 5.632
novos registros de pessoas infectadas, um aumento de 3,4% em relação
a ontem, quando foram contabilizadas 162.699 pessoas nessa condição. Já as
novas mortes na atualização somaram 396, um acréscimo de 3,5% em relação
a ontem, quando o balanço trouxe 11.123 falecimentos por covid-19.
A taxa de letalidade ficou em
6,8%. Do total de casos confirmados, 82.344 estão em acompanhamento e 69.232
foram recuperados. O Ministério da Saúde não divulgou hoje as mortes
em investigação, como vinha fazendo até a semana passada.
São Paulo se mantém como
epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos
(3.743). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.770), Ceará
(1.189), Pernambuco (1.087) e Amazonas (1.035).
Além disso, foram registradas
mortes no Pará (708), Maranhão (399), Bahia (211), Espírito Santo (196), Minas
Gerais (121), Paraíba (139), Alagoas (138), Paraná (111), Rio Grande do Sul
(105), Rio Grande do Norte (92), Santa Catarina (69), Amapá (73), Goiás (49),
Rondônia (47), Acre (45), Piauí (45), Distrito Federal (44), Sergipe (37),
Roraima (24), Mato Grosso (19), Mato Grosso do Sul (11) e Tocantins (12).
Balanço
O secretário executivo do
Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello, fez um balanço de investimentos e
medidas adotadas nestes pouco mais de dois meses desde a notificação do
primeiro de covid-19 caso no país. Segundo ele, foram repassados a estados e
municípios R$ 5,3 bilhões especificamente para covid-19, sendo R$ 2,1 bilhões
para estados, R$ 2,2 bilhões para municípios e R$ 1 bilhão para capitais.
Em relação a suprimentos,
foram encaminhados 83 milhões de itens de equipamentos de proteção individual
(EPIs), que custaram R$ 224 milhões. Já no que tange aos testes, foram
disponibilizados 4,7 milhões de kits de testes rápidos (sorológicos) e 2,1
milhões kits de testes laboratoriais (PCR).
Até o momento, foram
repassados 557 respiradores. O secretário executivo lembrou que houve uma
tentativa de adquirir 15 mil respiradores de um fornecedor chinês, mas este não
teve condições de assegurar o carregamento, o que levou o governo a cancelar a
transação.
Diante disso, o Ministério da
Saúde foi buscar com empresas brasileiras a compra de respiradores. Foi
feita uma atuação juntamente a companhias nacionais, com o intuito de adquirir
até 16 mil equipamentos entre maio de julho. “As empresas não tinham
inicialmente condição de se estruturar nas suas plantas. Eram empresas de
pequeno porte e tiveram que se adequar para isso. O ministério aportou recurso
para contribuir com isso”, relatou Pazuello.
O Ministério da Saúde divulgou
hoje (11) as novas diretrizes para orientar a definição de medidas de
distanciamento social para evitar o contágio da covid-19. As propostas,
batizadas em torno do que foi chamado de “plano de gestão de risco”, servem
como um guia de análise da situação de cada estado ou cidade para definir as
medidas de distanciamento social e estratégias complementares.
Serão avaliados quatro eixos:
a capacidade instalada de tratamento, o nível epidemiológico, a velocidade de
crescimento e as condições de mobilidade urbana. Na capacidade instalada,
estarão aspectos como quantidade e taxa de ocupação de leito
Título e Texto: Jonas
Valente; Edição: Liliane Farias – Agência Brasil, 11-5-2020, 20h52
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