sábado, 16 de maio de 2020

Igreja em saída

Mas, de verdade. Sem a hipocrisia dos jargões, dos discursos eloquentes e politicamente corretos, sem enclausuramento nas sacristias e palácios episcopais.

Fratres in Unum.com

Dois santos lado a lado: São Damião de Veuster (também conhecido como São Damião de Molokai) e Santa Marianne Cope. A foto foi tirada em 15 de abril de 1889, data da morte do Santo dos leprosos.


Informações do blog Americatho:

São Damião de Veuster, batizado com o nome de Josef (“Jef”), nasceu na cidade de Tremolo (Brabante) na Bélgica, em 13 de janeiro de 1840. Ingressou na Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria (SS.CC., Picpus) no noviciado de Louvain, onde tomou o nome religioso de Irmão Damião. Professará os votos perpétuos em 7 de outubro de 1860, na capela dos Irmãos na rua Picpus, em Paris. Este missionário na alma parte para o Havaí em outubro de 1863 e desembarca em Honolulu em 19 de março de 1864. Será ordenado sacerdote em 21 de maio de 1864 por Louis Désiré Maigret, SS.CC, um francês, vigário apostólico para as Ilhas Sandwich (Havaí). “Matua Kamiano” (Padre Damião em língua havaiana) consagrará seu apostolado missionário, a partir de 1873, aos leprosos deportados e isolados na Ilha de Molokai desde 1866: de lá não sairá mais por dezesseis anos… A ele se unirão, em 14 de novembro de 1888, três irmãs franciscanas de Syracuse (estado de Nova York), entre elas… a Irmã Marianne Cope. O missionário contrairá a lepra em 1885, que o vencerá na segunda-feira santa, 15 de abril de 1889. Seu corpo, revestido com seus ornamentos sacerdotais, é trazido à igreja para ser exposto. É este “herói e mártir da caridade cristã” (Dom Maigret) que vemos nesta foto emocionante, onde se percebe bem no rosto e nas mãos do falecido as marcas da lepra. Em 1965, São Damião é escolhido para representar o Estado do Havaí no Capitólio, em Washington (a estátua será inaugurada em 1969 e é uma réplica da estátua erigida diante do Capitólio do Estado do Havaí). Beatificado em 1995, São Damião de Veuster, “o maior belga da história”, será canonizado por Bento XVI em 11 de outubro de 2009. Sua festa é celebrada em 10 de maio na Igreja universal, mas também em 15 de abril no Havaí (Estados Unidos).

À direita da imagem, em uma atitude serena que não exprime tristeza, mas uma meditação profunda, eis a nossa outra santa: Marianne Cope.

Nascida em 23 de junho de 1838 em Heppenheim (no atual Estado de Hesse, na Alemanha), Maria Anna Barbara Koob — o sobrenome será americanizado para Cope –, chegou aos Estados Unidos no ano seguinte, tendo seus pais emigrado para lá. A família se estabeleceu em Utica (Estado de Nova York). Sentindo há muito um chamado à vocação religiosa, ela esperará a morte de seu pai, em 1862, e que seus irmãos pudessem se auto-sustentar, para entrar, em 19 de novembro, no noviciado da Congregação das Irmãs da Ordem Terceira Regular de São Francisco, em Syracuse (Estado de Nova York). Professará seus votos perpétuos em 1863. Ela contribuiu para a abertura dos dois primeiros hospitais católicos no Estado de Nova York e dirigirá o Hospital St. Joseph, primeiro hospital de Syracuse, de 1870 a 1877. Em 1883, parte com seis irmãs para o Havaí para cuidar de leprosos e se instalar na ilha de Molokai, ao lado de São Damião de Veuster. Faleceu aos 90 anos, em 9 de agosto de 1918, por causas naturais. Beatificada em 14 de maio de 2005, foi canonizada por Bento XVI em 21 de outubro de 2012. Sua festa é celebrada no dia 23 de janeiro.
Título e Texto: Fratres In Unum, 16-5-2020

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