terça-feira, 15 de novembro de 2011

A distância de apenas uma tecla


Lícia Marques escreve sobre o texto de João Bosco Leal "Pressas, erros e indelicadezas":

Esse é um dos melhores textos do João Bosco Leal, sempre uma excelente leitura no “O Cão Que Fuma”.
Refletindo um pouco sobre o tema, gostaria de acrescentar apenas que, às vezes, alguém já maduro até se atreve a pedir amizade no Facebook a uma pessoa, somente para se desculpar por erros cometidos no passado, mas embora haja concessão, a vítima de arroubos juvenis alheios decide se manter em silêncio, ou seja, não responde a nenhuma mensagem e não emite absolutamente nenhum sinal de que esteja um dia com disposição para haver um diálogo, mesmo que curto, embora esclarecedor.
A distância continua ali, a apenas uma tecla do bate-papo, por exemplo, mas se alguém tiver desligado esse programinha ou bloqueado a outra pessoa, o silêncio será mantido. É uma ausência presente ou uma presença ausente – tanto faz.
Resta àquele autor de erros pretéritos ter paciência, respeitar essa atitude e aguardar a boa vontade alheia para uma salutar e esclarecedora conversa, ou se conformar com o silêncio imposto e seguir em frente lembrando-se de que fez sua parte.
E, lógico, curtir a vida, dentro e fora do Face.
Lícia Marques
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