quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Fundação Gates dá um milhão de dólares a instituto português

Num país de cigarras, comentadores, arautos, kiumbas, louçãs, catarinas, jararacas macaenses, e outras espécies, eis uma atitude prática de um exemplar da corja capitalista, que PODE ajudar, de fato, pessoas das quais a escumalha barulhenta quer distância.
Por favor, não esqueçamos que o elenco que citei no parágrafo anterior, adora a humanidade, mas detesta as pessoas, especialmente as que não se submetem à “superioridade moral”, a deles!

Equipa de investigação do Instituto de Medicina Molecular recebe financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates para desenvolver uma vacina.
Os investigadores Miguel Prudêncio e António Mendes no Laboratório de Estratégias Antimalária do Instituto de Medicina Molecular: o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a malária está cada vez mais próximo. Foto: Jorge Simão
Virgílio Azevedo
A equipa de Miguel Prudêncio, investigador do Instituto de Medicina Molecular (IMM), vai receber 1,218 milhões de dólares (900 mil euros) da Fundação Bill & Melinda Gates para desenvolver uma vacina contra a malária, área onde existem uma grande competição a nível mundial.

O financiamento, atribuído por um período de um ano, será aplicado na realização de experiências pré-clínicas e no desenvolvimento do processo regulatório com vista à obtenção de autorização para o início de ensaios clínicos em humanos para a vacina da malária, a realizar na Holanda.

É a primeira vez em Portugal que a fundação apoia um projeto nacional de investigação através de um financiamento no âmbito da Fase II do programa Grand Challenges Explorations (GCE).

O GCE é uma iniciativa que apoia investigadores em todo o mundo a explorarem formas audaciosas e não-ortodoxas para a resolução de problemas de saúde pública em países em vias de desenvolvimento.

Nova estratégia de vacinação
"Receber este financiamento, significa que o trabalho que desenvolvemos até agora foi reconhecido pela Fundação Gates como meritório e que podemos continuar o nosso projeto de investigação com vista ao estabelecimento de uma nova estratégia de vacinação contra a malária", afirma Miguel Prudêncio, que dirige o Laboratório de Estratégias Antimalária do IMM.

A equipa do seu laboratório pretende desenvolver uma vacina contra a malária usando um parasita que infecta apenas roedores e não causa qualquer doença em humanos, mas que pode ser modificado geneticamente de forma a ativar o sistema imunitário humano e a ensiná-lo a combater o parasita da malária que infecta humanos.

Este projeto iniciou-se há cerca de dois anos quando a Fundação Bill & Melinda Gates lhe atribuiu um financiamento de 100.000 dólares (74 mil euros) no âmbito da Fase I do programa GCE, destinado a demonstrar a prova de conceito da estratégia proposta.
Processo de selecção muito competitivo

A atribuição da Fase II deste financiamento depende dum processo de seleção muito competitivo e reflete os bons resultados alcançados na Fase I.  No final deste financiamento, dependendo da aprovação da realização dos ensaios clínicos com esta vacina, há a possibilidade de a fundação apoiar a realização desses ensaios, o que poderá representar a continuidade de financiamento do projeto.

Para António Mendes, investigador de pós-doutoramento responsável pelo trabalho experimental realizado durante a Fase I, "os desafios imediatos que se colocam são assegurar que o trabalho proposto se realize dentro dos prazos previstos e que os resultados permitam continuar a desenvolver esta vacina".

Não é um projeto "isento de riscos, antes pelo contrário, mas este financiamento permite-nos começar desde já a trabalhar nesse sentido e temos muito trabalho pela frente", sublinha o cientista.
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Continue lendo a matéria de Virgílio Azevedo, Expresso, 20-11-2013

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