Num país de cigarras,
comentadores, arautos, kiumbas, louçãs, catarinas, jararacas macaenses, e
outras espécies, eis uma atitude prática de um exemplar da corja capitalista,
que PODE ajudar, de fato, pessoas das quais a escumalha barulhenta quer
distância.
Por favor, não esqueçamos que
o elenco que citei no parágrafo anterior, adora a humanidade, mas detesta as pessoas,
especialmente as que não se submetem à “superioridade moral”, a deles!
Equipa de investigação do
Instituto de Medicina Molecular recebe financiamento da Fundação Bill &
Melinda Gates para desenvolver uma vacina.
Virgílio Azevedo
A equipa de Miguel Prudêncio,
investigador do Instituto de Medicina Molecular (IMM), vai receber 1,218
milhões de dólares (900 mil euros) da Fundação Bill & Melinda Gates para
desenvolver uma vacina contra a malária, área onde existem uma grande
competição a nível mundial.
O financiamento, atribuído por
um período de um ano, será aplicado na realização de experiências pré-clínicas
e no desenvolvimento do processo regulatório com vista à obtenção de
autorização para o início de ensaios clínicos em humanos para a vacina da
malária, a realizar na Holanda.
É a primeira vez em Portugal
que a fundação apoia um projeto nacional de investigação através de um financiamento
no âmbito da Fase II do programa Grand Challenges Explorations (GCE).
O GCE é uma iniciativa que apoia investigadores em todo o mundo a explorarem formas audaciosas e não-ortodoxas para a resolução de problemas de saúde pública em países em vias de desenvolvimento.
O GCE é uma iniciativa que apoia investigadores em todo o mundo a explorarem formas audaciosas e não-ortodoxas para a resolução de problemas de saúde pública em países em vias de desenvolvimento.
Nova estratégia de vacinação
"Receber este
financiamento, significa que o trabalho que desenvolvemos até agora foi
reconhecido pela Fundação Gates como meritório e que podemos continuar o nosso
projeto de investigação com vista ao estabelecimento de uma nova estratégia de
vacinação contra a malária", afirma Miguel Prudêncio, que dirige o
Laboratório de Estratégias Antimalária do IMM.
A equipa do seu laboratório
pretende desenvolver uma vacina contra a malária usando um parasita que infecta
apenas roedores e não causa qualquer doença em humanos, mas que pode ser
modificado geneticamente de forma a ativar o sistema imunitário humano e a
ensiná-lo a combater o parasita da malária que infecta humanos.
Este projeto iniciou-se há
cerca de dois anos quando a Fundação Bill & Melinda Gates lhe atribuiu um
financiamento de 100.000 dólares (74 mil euros) no âmbito da Fase I do programa
GCE, destinado a demonstrar a prova de conceito da estratégia proposta.
Processo de selecção muito
competitivo
A atribuição da Fase II deste
financiamento depende dum processo de seleção muito competitivo e reflete os
bons resultados alcançados na Fase I. No
final deste financiamento, dependendo da aprovação da realização dos ensaios
clínicos com esta vacina, há a possibilidade de a fundação apoiar a realização
desses ensaios, o que poderá representar a continuidade de financiamento do
projeto.
Para António Mendes,
investigador de pós-doutoramento responsável pelo trabalho experimental
realizado durante a Fase I, "os desafios imediatos que se colocam são
assegurar que o trabalho proposto se realize dentro dos prazos previstos e que
os resultados permitam continuar a desenvolver esta vacina".
Não é um projeto "isento
de riscos, antes pelo contrário, mas este financiamento permite-nos começar
desde já a trabalhar nesse sentido e temos muito trabalho pela frente",
sublinha o cientista.
(…)
Continue lendo a matéria de Virgílio Azevedo, Expresso,
20-11-2013
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