terça-feira, 3 de junho de 2014

Cientistas: quinze verdades que incomodam

Luis Dufaur
 
O professor Istvan Marko, 
coordenador do trabalho conjunto
Um grupo de cientistas publicou em 2013, na Bélgica, o livro Climat: 15 vérités qui dérangent. Segundo “Nouvelles de France”, a grande mídia censurou a obra como se fosse “herética”.

O coordenador do estudo é o doutor Istvan Marko, presidente da European Chemical Society e professor na Universidade Católica de Louvain, na Bélgica.

O trabalho coletivo não pretende ser exaustivo, mas põe o dedo na chaga de 15 realidades que patenteiam a fragilidade das teses dos adeptos da luta contra o CO2.

Eis as verdades:
1.   IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) não é um organismo científico, mas político.
2.   O IPCC alimenta uma constante confusão entre ciência e política.
3.   O IPCC está no centro de uma coalizão de poderosos interesses particulares.

4.   O IPCC recusa todo debate científico racional com cientistas opostos às suas teses.
5.   O IPCC denigre os argumentos apresentados em sentido contrário e põe obstáculo à liberdade de expressão, tratando os cientistas que não compartilham de suas posições como dissidentes do tempo da URSS.
6.   O CO2 não aumentou em função das emissões de combustíveis fósseis desde 1750.

7.   A elevação da temperatura média global no último meio século não foi atípica em relação aos últimos 1300 anos.
8.   O CO2 proveniente de combustíveis fósseis não contribui significativamente para o aumento da temperatura desde a metade do século XX.
9.   A teoria do “aquecimento global causado pelo homem” se baseia em modelos ou simulações fundadas em hipóteses e aproximações.

10. As observações da realidade fornecem dados naturais (atividade do sol, vulcões, correntes oceânicas, nuvens) que pesam na evolução do clima, mas os modelos do IPCC não as levam apropriadamente em consideração.
11. As teorias do IPCC não recolhem o consenso científico.
12. A imprensa não apresenta a problemática do aquecimento global – com recuo crítico e imparcialidade – requerida pela deontologia jornalística.

13. As contribuições dos governos ao IPCC geralmente aumentam o viés criticado acima.
14. A popularidade das teorias do IPCC resulta de uma difusão midiática unilateral e do apoio de certos partidos e líderes de opinião.
15. Os encarregados de tomar decisões econômicas e financeiras tiveram de adaptar suas políticas às imposições da luta contra o aquecimento global, com prejuízo de sua produtividade e competitividade.

O Dr. Istvan Marko, professor de Química Orgânica, 
com colegas da Universidade Católica de Louvain
Istvan Marko, editor do livro, explicou em entrevista no dia 7 outubro de 2013:
“Desde 1998, jamais aumentaram tanto as emissões de CO2, porém a temperatura do globo ficou estável. Nesse período foi emitido um terço do CO2 produzido desde o início da era industrial, sem causar nenhum efeito na temperatura mundial.

“No entanto, o IPCC espalha que o aquecimento global se deve ao aumento das emissões de gás estufa de origem humana com uma probabilidade 90 a 95%. Na verdade, o CO2 aumenta após a elevação da temperatura, e nunca o inverso. Se a temperatura sobe nos trópicos, o CO2 aumenta por volta de 8 a 11 meses mais tarde. […]
– Se o aquecimento global não é devido principalmente à atividade humana, qual é a sua causa? 

“Há muitas. Por exemplo, a influência direta da atividade solar e uma correlação com as manchas solares. Se essas forem numerosas, em geral vai ficar quente.

“Se o sol apresenta menor número de manchas, um número maior de raios cósmicos atingirá a Terra, criando nuvens de baixa altitude que impedirão os raios solares de atingir a terra e fazendo abaixar a temperatura”.
Título, Imagens e Texto: Luis Dufaur, escritor, Agência Boa Imprensa (ABIM), 03-06-2014

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6 comentários:

  1. Além de tudo isso. há outras verdades que devem ser evidenciadas:

    1. O gás carbônico (CO2) NÃO É UM GÁS POLUENTE, ele é essencial à vida da mesma forma que o oxigênio (O2) é. Quanto mais CO2 for lançado na atmosfera mais as plantas e principalmente as algas marinhas o absorverão e devolverão oxigênio à atmosfera e, por isso é que o seu teor atmosférico não se modifica.

    2. NENHUM GÁS produz, aumenta ou diminui o EFEITO ESTUFA no planeta, graças ao qual a vida como a conhecemos se torna possível, uma vez que suas moléculas não têm o poder físico de refletir o calor solar irradiado pela superfícier da Terra de volta a ela. O efeito estufa depende, única e exclusivamente do vapor d'água, das nuvens e das partículas sólidas em suspensão na atmosfera, além da intensidade da ATIVIDADE SOLAR. A poluição é sempre um fenômeno local e quanto maior ela é, mais partículas sólidas em suspensão no ar existem e maior será a variação da temperatura na microrregião poluída (principalmente nas dos grandes aglomerados humanos). No geral, no entanto tal variação global é tão pequena que não pode ser medido, além do que, além de seguirem à lei do caos, obedecem uma ciclicidade que se observa no mínimo a cada meio século ou um pouco mais.

    3. As farsas do "aquecimento global antropogênico" e do "efeito estufa de gases poluentes" são lucubrações políticas antiamericanas geradas por um lado pelo fato de os EUA, com muita razão, não terem assinado o Protocolo de Kioto e, por outro lado, pelo empenho do Sr. Al Gore, ex-presidente "progressista" (leia-se "sucialista") dos EUA, et caterva, em criar um sistema para enriquecer a custa da desinformação com os tais "créditos de carbono"...

    4. Os assim chamados "ECOLOGISTAS" não são os verdadeiros cientistas do clima - que são os CLIMATOLOGISTAS - mas apenas políticos dedicados a promover o neocomunismo atual através da prática do catastrofismo climático e fazer com que a humanidade paralise o seu desenvolvimento e, quem sabe, retorne à vida dos tempos da idade da pedra lascada...

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  2. JIM, permita-eme um comentário.
    O que muitos não publicam.
    O sol é uma estrela que necessita de fontes de energia para queimar, senão morreria.
    Toda estrela se alimenta de seus planetas.
    Mercúrio é a bola da vez.
    Estamos mais próximos do sol, seremos o terceiro planeta a alimentar a estrela maior.
    O poder de atração do sol pode chegar a 1000 vezes o da terra.
    A famosa era glacial que aconteceu a milhões de anos, foi porque éramos um planeta glacial, ciclicamente.
    No futuro com certeza habitaremos em Marte, e os grandes cientistas sabem disso, por isso procuram voluntários de uma viajem sem volta.
    Não fosse assim O SOL seria um moto contínuo, ou estaria morrendo, por falta de combustível.
    Vejamos que a noite mais longa do ano há 50 anos atrás era de 23 para 24 de junho, e hoje é de 21 para 22 de junho, Tanto pelos erros de calendário quanto pela alteração dos solstícios pela aproximação ao sol.
    O resto é balela.

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    1. Olá, Rochinha!
      Por favor, não tens que pedir permissão para entrar, quer dizer, comentar. Teus comentários são bem-vindos e eu agradeço a consideração.
      Aliás, não só os teus como, por exemplo, os do valioso colaborador, Chico Vianna, só enriquecem a nossa revista. Sem demagogia.
      Abraços./-



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  3. Jim, vou me atrever a comentar (em itálico ) dentro do comentário do Rochinha e basicamente discordar das afirmações dele.

    JIM, permita-me um comentário.
    O que muitos não publicam.
    O sol é uma estrela que necessita de fontes de energia para queimar, senão morreria. Toda estrela se alimenta de seus planetas.

    A energia irradiada pelas estrelas está contida nelas mesmas. Uma quota energética que recebeu ao nascer da poeira cósmica que se condensou e que a deu origem; quando essa energia se exaurir a estrela morrerá após se tornar uma anã branca, explodindo ou simplesmente tornando-se um corpo amorfo e frio a vagar pelo universo. Por enquanto as estrelas "não engolem planetas", haja vista que o universo está em expansão e os planetas estão lentamente se afastando de suas estrelas. Partindo do pressuposto que os elementos constantes da Tabela de Elementos de Mendelejev vale para todo o universo, com variações atômicas que dependem de grandezas físicas e energéticas apenas, pode-se dizer com razoabilidade aceitável que a existência de vida em um planeta que orbita em torno de uma ou mais estrelas depende da seguinte equação:

    EV = Vp. Ee. (Ge + Va) /100
    Onde EV é o valor percentual da existência de vida num planeta qualquer.
    Vp é o volume físico do planeta.
    Ee é a energia estelar irradiada pela estrela em torno da qual o planeta orbita
    Ge é o gradiente de energia recebida pelo planeta em relação à distância deste da sua estrela. O valor desse gradiente depende da grandeza da estrela, da distância entre a estrela e o planeta, sabendo-se que a vida, tal como a conhecemos, só pode existir numa faixa de variação desse gradiente ainda a ser calculada pela ciência.
    Va é o volume de água existente no planeta.

    Valores abaixo desse GRADIENTE DE ENERGIA, ou acima dele, tornam a vida, tal como a conhecemos, impossível e o planeta deve ser descartado como possivel de abrigar vida.


    Mercúrio é a bola da vez.
    Estamos mais próximos do sol, seremos o terceiro planeta a alimentar a estrela maior.
    O poder de atração do sol pode chegar a MIL vezes o da terra.
    A famosa era glacial que aconteceu a milhões de anos, foi porque éramos um planeta glacial, ciclicamente.
    Continua

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    1. No processo de resfriamento do planeta Terra, há a teoria de que primitivamente ele já possuiu três luas, sendo duas em órbitas críticas com perigeu muito próximas do planeta. Com isso, duas dessas luas teriam "caído" e se incorporado ao planeta (que era extremamente achatado nos polos em função da diferença de densidade entre uma única massa continental - a pangea ou megagea - e o restante formado de oceano. A queda das duas luas e a incorporação de suas massas ao planeta lhe teria conferido o seu volume atual, sua atual esfericidade em virtude da fragmentação da megagea e estabelecido o tempo de sua rotação e de sua translação em torno do sol. Também a nutação se tornou mais considerável e estável determinando polos magnéticos bem definidos.

      A lua restante, em face da expansão universal em que estamos (após o último "BIG-BANG"), não corre o risco de ser mais absorvida pelo planeta.

      Assim, apenas para considerar os planetas interiores (situados entre o Sol e o cinturão de asteróides que orbita entre Marte e Júpiter - cinturão de Kuiper) podemos inferir que longos períodos glaciais só podem ser desencadeados por cataclismos como esses, de absorção de satélites naturais ou impacto de volumosos meteoros como, por exemplo, o Vega e o Juno, e outros existentes no cinturão citado, que por qualquer motivo deles se despegam e iniciam rotas de colisão com os planetas internos em seu deslocamento rumo ao sol.

      Destarte, considerando-se a fórmula exposta acima, é muito provavel que o planeta Marte já tenha passado pela "fase biótica" em que se encontra a Terra e que o nosso planeta, daqui a muitos milhões de anos estará como se encontra hoje Marte, independente de qualquer ação humana sobre ele.


      No futuro com certeza habitaremos em Marte, e os grandes cientistas sabem disso, por isso procuram voluntários de uma viagem sem volta.
      Não fosse assim O SOL seria um moto contínuo, ou estaria morrendo, por falta de combustível.

      O "combustível" de qualquer estrela é nuclear, com reações violentas, tremendamente exotérmicas (apena para citar a energia calorífica) de transformação de hidrogênio em deutério (apenas para falar desse elemento dominante). Uma das opções viáveis para o futuro - ainda muito distante em termos de tempo humano - é a colonização de outros planetas ou satélites que estejam em "fase biótica" para a perpetuação do plasma germinativo humano (e até das demais espécies do bioma terrestre). Outra opção é modificar geneticamente primatas superiores eventualmente encontrados nesses planetas para que sofram um "salto evolucionista" no sentido de se tornarem inteligências superiores, com explicam os adeptos da teoria cosmogônica do surgimento do 'homo sapiens' na Terra.

      Vejamos que a noite mais longa do ano há 50 anos atrás era de 23 para 24 de junho, e hoje é de 21 para 22 de junho, Tanto pelos erros de calendário quanto pela alteração dos solstícios pela aproximação ao sol.
      O resto é balela.

      Tenho apreciado alguns escritos do Rochinha, mas, de fato, quando alguém expõe uma idéia ou mesmo uma doutrina e termina dizendo que "o resto é balela", lamento que com tal afirmação a pessoa decerto se julga o "dono da verdade", principalmente numa área do conhecimento humano onde há enormes variáveis que a ciência tem ainda uma grande incapacidade de dimensionar.

      O que expus aqui é um pouco do conhecimento que adquiri com minhas leituras e são em quase sua totalidade contestáveis, mas que nos ajuda a refletir sobre a nossa pequenez em face do nosso sistema solar, lá isso ajuda... Que se dirá então em face da nossa galáxia e até do universo inteiro de cujas dimensões não temos sequer condições de imaginá-las.

      VIANNA

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  4. VIANNA, não sou dono da verdade, leio muito e o professor também o faz. Assim como o senhor acredita em suas teorias, , que o senhor próprio diz contestáveis, eu não acredito em teorias, mas em teoremas, em verdades incontestáveis. Azimov em um de seus livros, não consigo lembrar em qual, pois doei os mais de 2000 livros que possuía, para escolas aqui de porto Alegre, ainda tenho cerca de 200, que não os quis doar ainda. Voltando a AZIMOV, ele fala em vida extra terrena, e a impossibilidade quase remota de podermos vê-las. Teria ou verdade? Porem gosto muito do teorema das massas de Lavoisier, que para a maioria dos cientistas encerra uma verdade universal.

    Em qualquer sistema, físico ou químico, nunca se cria nem se elimina matéria, apenas é possível transformá-la de uma forma em outra. Portanto, não se pode criar algo do nada nem transformar algo em nada (Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma).
    Fazendo uma metáfora, isso é bíblico, é para todo o universo. O nada não existe.
    O incrível de tudo isso Senhor VIANNA, antes do problema do AERUS , eu tentava fazer filosofia, e todo o filósofo cria essa mentalidade das verdades, é quase como na aviação considerar-se o comandante um deus, mas tudo porque impõe-se essas verdades nos comandantes e nos filósofos. A maioria defende suas afirmações ferrenhamente e com jocosidade.
    Eu leio suas teorias, mas não as chamei de balelas, o senhor fez confusão, balelas são o aquecimento global por causa dos gases. No livro a teoria de Gaia de James Lovelock e Lynn Margulys, fala de como o gás carbônico é necessário ao bioma; Eles erram ao tentar justificar o aquecimento por causa dos gases poluentes, e já reconheceram seus erros.Eu digo que para 60 anos atrás era uma teoria justificada.
    Mikhail Lomonosov é o pai do teorema de Lavoisier.
    Antoine Lavhisier foi o primeiro a listar os elementos existentes na terra, a de novo lá estava Lavoisier pra classificá-los em grupos, depois veio a lei das tríades, e finalmente Dmitri Ivanovich Mendeleiev e Julius Lothar Meyer de formas diferentes publicaram a tabela periódica. Apenas toquei no assunto porque um de nós dois pode estar dizendo verdades e mentira, que outros poderão definir mais coerentemente mais tarde.É nesse ponto que tudo é balela, porque não estaremos aqui para julgar as verdades e mentiras.
    Como sou ateu, e de jeito nenhum alguém me convence da existência do divino termino com uma frase de Azimov, ou de alguém que diz ser dele:
    O nada não interfere em tudo, e o tudo não consegue criar o nada.
    A NATUREZA É O TUDO NO UNIVERSO, ELA É SEU PRÓPRIO DEUS, e qualquer deus inventado ou não pelo homem, é nada para a natureza.
    bom dia e fiquemos em paz...
    Prometo não interferir em suas postagens, tentei defendê-las mas...

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