Luciano Henrique
Poucas pessoas da direita
entendem o poder do logro na hora da guerra de frames. Muitas vezes um
esquerdista diz que o adversário “é cheio de ódio”. Daí lá vai ele escrever
linhas e mais linhas expondo a contradição do esquerdista, em comparação com o
que ele prega de fato. Tecnicamente, isto é bom, mas é pouco.
Na verdade dizer que o
oponente “tem discurso de ódio” é um ataque por si só. É um frame e nada mais.
Não é algo a merecer uma elaboração muito séria, mas para ser aplicado em
quantidade. O baixo número de vezes em que definimos o discurso de nosso
oponente como “ódio” requer reflexão. Precisamos multiplicar isso em várias e
várias dezenas.
Neste sentido o texto “Por que
tanto ódio?”, de Rodrigo Constantino, cumpre um belo papel.
O PT e a “gangue do pixuleco” estão
dispostos a “fazer o diabo” para não largar o osso, para manter suas benesses
estatais. É atitude de perdedor deselegante, de quadrilha, de máfia. Mas, em
meio a essa iminente e inevitável debacle, há um fenômeno interessante: caíram
as máscaras de “paz e amor” dessa gente. O que se vê é a feiura da carranca em
sua essência, sem a maquiagem de marqueteiros corruptos.
Sério, gostaria de perguntar a esses que
ainda defendem o PT o motivo para tanto ódio. Por que odeiam tanto a
democracia, por exemplo, a vontade popular expressa nos milhões de patriotas
que foram às ruas de forma espontânea demandar o fim desse desgoverno
incompetente e corrupto? Por que odeiam tanto a classe média trabalhadora,
que sustenta este país? Por que a baba de ódio ao acusarem de “fascistas” todos
os que discordam do socialismo, sendo que está claro quem realmente adota
postura fascista nessa história? Por que um Guilherme Boulos da vida, do MTST,
fala em “incendiar o país” com tanto ódio irresponsável? Por que o presidente
da CUT, Vagner Freitas, incita tanto a violência e faz ameaças absurdas?
Por que o público intolerante reagiu de
forma tão raivosa quando um ator simplesmente falou em prender um ex-presidente
ladrão no musical de Chico Buarque? E por que o sambista resolveu impedir o uso
de suas músicas no espetáculo depois, demonstrando intolerância com quem pensa
diferente politicamente? Por que, aliás, Chico elogia até hoje a mais cruel ditadura
do continente?
A esquerda em geral e o PT em particular
têm segregado o Brasil há anos, colocando mulheres contra homens, negros contra
brancos, gays contra heterossexuais, empregado contra patrão. Por que tanto
ódio disfarçado de defesa das “minorias”? Por que os socialistas, sempre tão
invejosos, odeiam aquele que foi bem-sucedido no mercado, acumulando patrimônio
por mérito próprio em vez de esquemas corruptos com o governo?
Sabemos que o problema da esquerda não é
com o rico em si. Lula é milionário, como Chico Buarque e tantos outros. Mas
por que odeia tanto o empresário que ficou rico criando empregos e riqueza,
oferecendo produtos demandados de forma mais eficiente? Por que vocês odeiam
tanto o indivíduo independente que se sustenta pelo próprio esforço, sem
depender de esmolas estatais?
A retórica de vítima da esquerda serve
para ocultar esse ódio todo que sente dos que não precisam desse amuleto falso
para subir na vida. Ao se colocarem do lado “oprimido” contra os “opressores”,
esses “progressistas” simulam um “amor à Humanidade” que mascara esse profundo
ódio ao próximo, de carne e osso. O discurso verdadeiro da esquerda não é de
amor, mas de ódio. Basta observar.
Os “professores” marxistas odeiam os
trabalhadores de verdade, que querem apenas melhorar sua qualidade de vida, e
não fazer a “revolução”. O “intelectual” ama o “povo” enquanto abstração, mas
não suporta o povo real que ocupa as ruas pedindo o impeachment de uma
presidente claramente incapaz, autoritária e conivente com o crime. Por que
tanto ódio, gente?
Os esquerdistas falam o tempo todo em
“diversidade” e “pluralidade”, mas tentam calar de forma agressiva, intimidando
todo aquele que ousa pensar diferente, defender uma visão conservadora legítima
de mundo. O uso do termo “coxinha” já demonstra esse ódio, essa raiva ao Outro,
ao diferente. O sonho de todo esquerdista é um mundo de pessoas exatamente
iguais, como insetos gregários, e todos feitos, claro, à sua própria imagem e
semelhança. As diferenças lhe são insuportáveis, talvez porque lhe falte amor
próprio.
Mas por que não tratar desse recalque
todo, desse ressentimento, de uma forma mais pessoal e construtiva, mais
corajosa? Por que se deixar levar pelas piores emoções, as mais mesquinhas?
Está claro que o esquerdismo pode ser uma doença mental, que aprisiona a pessoa
numa camisa de força ideológica, causando forte dissonância cognitiva no
contato com suas contradições e hipocrisias. Só que não é destruindo o mundo à
sua volta que se resolve tal angústia. Essa é a postura dos terroristas
islâmicos!
O governo petista produziu apenas
corrupção, alta inflação e desemprego, tendo enriquecido os empreiteiros no
processo. Por que tanto ódio dos mais pobres, que sofrem na pele com tanta
incompetência e safadeza? Por que esse ódio da mudança necessária para evitar
um destino trágico como o venezuelano? Por que a esquerda é tão reacionária,
apegando-se a esse antigo regime fracassado, que pune os mais pobres para favorecer
os políticos e empresários corruptos?
Rodrigo Constantino é economista e
presidente do Instituto Liberal
Excelente!
Este texto é uma boa exceção à
regra da direita. Mas este tipo de postura é rara – e, mesmo assim, alguns
formadores de opinião jamais a executam -, e assim, insuficiente. Precisamos
denunciar cada vez mais o discurso de ódio da esquerda.
Vou mudar de assunto.
ResponderExcluirOpala 6 c/c 250 s foi uma de minhas paixões.
Eu tive um com dois carburadores Weber 40.
Um kit completo de buchas e amortecedores dianteiros e traseiros custa hoje em dia em torno de 1000 reais.
Se acabasse a bateria pegava no tranco, era só abrir a porta colocar o pé para fora e dar um tranco, e o motor rugia.
Certa vez indo de Rio pra POA, quebrou a chapéu chinês da embreagem em Registro, fui trocando de marchas no tempo motor até Portinho.
Tinha tanto espaço no motor pra trocar as peças que dava até para tirar soneca.
O meu era saudoso Opala depois de vendido, foi dividido ao meio num poste da descida das virgens, na Mostardeiro.
Foi o melhor automóvel construído no Brasil.
Como não achei nada de duplo weber 40 no You Tube, assistam esse vídeo de um triplo weber 40 250 s.
fui
https://youtu.be/P9gIHv9XE-M
Por acaso, também tive um Opala. Um SS 4, mais enfeitado do que mulher de cigano! Quatro alto-falantes, dois twitters e aquela barra preta na parte inferior! O bicho!
ExcluirComprei-o em setembro de 1979 e vendi-o em novembro, com 800 kms!, para ir para o baseamento de Lisboa...
Pois, gostei do assunto! Também tive Opala, foram dois, um Coupé branco com meia capota preta, era um Comodoro, no final dos anos 70, outro era um 4.1S também Coupé, em 89, fazendo Rio-Poa, na divisa de Sao e Curitiba, uma das curvas, chamadas da morte, pois eram duas pistas subindo e uma descendo, no alta uma curva para esquerda e iniciava a descida, também uma descendo e duas subindo, resumo, colidi de frente com uma Quantum na curva arrastando-o de volta onde o meu carro incêndiou-se, nos tiraram dos carros, o senhor quebrou o fêmur e eu o pé direito, fomos salvos pelo cinto de segurança. Saiu até no JN, o asfalto sob meu carro derreteu. "A curva não tinha desenho das pistas". Mas era um grande carro! Saudades!
ResponderExcluirAbraços,
Heitor Volkart