Luciano Ayan
Os melhores momentos para
avaliar o que a extrema-esquerda realmente pensa são aqueles nos quais eles
estão irritados. Algumas vezes eles se enfezam a ponto de não esconder suas
reais intenções.
Nesse quesito, o grande
“desempenho” da semana veio das mãos do “intelectual” socialista Marcos Bagno –
professor de linguísticas na UnB -, que deixou os brasileiros estarrecidos após
ter publicado um post imediatamente após saírem os resultados do primeiro
turno.
Ele estava irritado. Sem papas
na língua, escreveu isto no Facebook:
Como lembra Leandro Narloch,
após a repercussão negativa, Bagno apagou o texto. Depois, tentou se explicar,
mas também apagou a explicação. Ele viu que a coisa podia complicar para seu
lado.
Ele define Temer como “o
energúmeno-mor, o grande rato de esgoto, o verme supremo que infecta vermes é a
própria personificação do mal gratuito, da sanha de destruir por destruir”.
Deltan Dallgnol é chamado de “branquelinho fascistazinho tucaninho escrotinho
de merda”. Detalhe: Bagno também é branquíssimo. Já quanto ao ministro da
Educação, Mendonça Filho, ele diz ser um “verme que dizem ser ministro da
educação”.
Utilizando métodos como o
tiburismo e o karnalismo, sua vida é baseada em acusar os outros daquilo que
ele faz.
Leandro Narloch faz esta
crítica a Bagno:
Intelectuais elegantes
costumam colocar o próprio conhecimento à prova. Discutem pontos fracos de suas
teses e mostram como se poderia provar que estão errados. Nada mais distante de
Marcos Bagno. Ele é incapaz de enxergar ou se interessar por fragilidades de
sua opinião. Não sabe o que é autocrítica.
Como pode um homem tão
avesso à atividade intelectual perdurar numa das principais universidades do
país? Alguém assim só sobrevive se estiver num ambiente isolado do mundo
real pelos portões da universidade, um ambiente em que professores dificilmente
serão demitidos mesmo se descuidarem da qualidade de ensino e de seus estudos.
Ao se esgoelar contra Temer, que promoveria a falência do ensino público, Bagno
é em si mesmo a prova da falência do ensino público.
Houve um tempo em que
intelectuais de peso sustentavam a esquerda. Gramsci, Habermas, grandes
teóricos que discutiam o marxismo e o caminho para a hegemonia marxista. Triste
ver a esquerda hoje, tendo que se contentar com um Tiozão da Caps Lock que
passa o dia chamando os outros de fascistas na internet.
Na verdade, Bagno é o perfeito “intelectual” de extrema-esquerda, que
compreendeu que todo o socialismo sempre foi unicamente um embuste para o
totalitarismo.
A linguagem violenta é um modo do fascismo mais autoritário possível,
pois serve para justificar toda a violência necessária para a conquista e
manutenção de poder.
Narloch questiona a incapacidade de Bagno de “enxergar ou se interessar
por fragilidades de sua opinião”, mas o objetivo de Bagno é apenas avaliar as
fragilidades de seus métodos para conquista e manutenção de poder.
Outra avaliação de Narloch diz que Bagno é “avesso à atividade
intelectual”. Mas para Bagno a “atividade intelectual” se baseia na aplicação
de métodos políticos, entre os quais aqueles moldados para validação do
barbarismo.
Narloch está certo ao definir Bagno como “prova da falência do ensino
público”, mas melhor ainda seria defini-lo como evidência do sucesso do
processo gramsciano de doutrinação escolar. É esse ambiente carcomido pela
ideologia socialista que permite que uma máquina de violência verbal, como
Bagno, ocupe espaço para emitir narrativas totalitárias. E ainda ganhando
dinheiro estatal para fazê-lo.
No fundo, Bagno “honra” o socialismo, pois atitudes assim sempre foram
previstas para os usuários da narrativa marxista. É precisamente por isso que
precisamos combatê-los na arena política.
Título, Imagem e Texto: Luciano
Ayan, Ceticismo Político, 5-10-2016
https://youtu.be/VhcSnL5qMO4
ResponderExcluirPela foto a criatura se parece com um auto-cruzamento da 'trans' Sônia com o Laerte.
ResponderExcluirJoão Sebastião Ribeiro