Ao iniciar este comentário procurei
fotos para o ilustrar. As que achei no Trip Advisor e etc. não correspondem à
realidade. Pelo menos à realidade de abril do ano da graça de 2019!
O restaurante publicita: “Picanha e
acompanhamentos à discrição por 10€50” na sua página do Facebook.
Foto do FB do restaurante:
Não foi nada disso que encontramos ao
cair de uma tarde de abril de 2019... quando fomos, o casal HT/LT, o jovem DT e
este que vos escreve, à Picanharia.
Reserva feita, chegamos às 19h30 em
ponto. Fomos os primeiros clientes a chegar.
Animadíssimos.
Pedimos, para regar o banquete – que
esperávamos – uma alentejana Monte Velho. Oito euros é mais do que razoável. Ponto positivo.
As atendentes, sensuais, portuguesas e
brasileiras, ou melhor, umas com sotaque lusitano, outras com sotaque
brasileiro, gentis, com certeza.
A primeira garrafa foi aberta com o
ritual manjadíssimo: quem vai provar? E o ‘eleito’, sempre o mais pesado, em
quilos e em anos, efetivamente, prova o vinho, não porque entenda de eflúvios
destas ou daquelas castas, mas porque quer evitar que ele e os alegres
acompanhantes bebam vinho azedado. “Aprovado”, a atendente serviu os
acompanhantes. Só na primeira garrafa!
Nas duas que se seguiram, é festa! Ritual descartado, porque cansa. Mas, a bem da verdade, a garçonete ao trazer a segunda garrafa perguntou se queríamos que trocassem as taças (de vinho). “Não”, respondemos, para não dar trabalho, saca?
Nas duas que se seguiram, é festa! Ritual descartado, porque cansa. Mas, a bem da verdade, a garçonete ao trazer a segunda garrafa perguntou se queríamos que trocassem as taças (de vinho). “Não”, respondemos, para não dar trabalho, saca?
Quer brincar de servir vinhos, que
brinque até o final. Toda a garrafa de vinho aberta deve ser provada,
primeiramente, pelo escanção ou sommelier.
Porque é a ele que cabe a responsabilidade sobre o vinho que serve, não ao
cliente.
Se estamos numa lanchonete, por melhor
que ela seja, por favor, evite esse macaqueamento.
Well, e a comida?
Pois... serviram os acompanhamentos...
o pote da salada já vinha com um debruçado molho de iogurte. Gente! Nem todo o
mundo gosta de iogurte. Ninguém tocou na salada.
O feijão? Brincadeira! O do Pingo
Doce, em lata, é muito melhor!
As batatas? Assadas no forno? Ótimas!
Tão apetitosas, que pedimos, por três (ou quatro?) vezes a reposição.
Fomos os primeiros a chegar, às 19h30.
Logo o restaurante lotou. E permaneceu
lotado até à nossa saída.
Ah, sobre a picanha, brincadeira!,
para não dizer uma palavra mais feia, fatias finíssimas, grelhadas/assadas, as
fatias – que deveriam ser servidas juntamente com lupas, uma por cliente –, depois uma manteiga de alho com sal, jogada em cima. A carne, coitada,
até tentou!
Gentem! Um horror! O rodízio de
picanha servido já fatiado porque assim é ‘cozinhado.’
Conclusão:
Portugal tem uma gastronomia rica e
farta: peixes, frutos do mar, moluscos, carne de porco, carne de cabrito... por
que insistir em ir atrás de fancarias em picanharias?!
Em tempo: o banheiro feminino abaixo da crítica.
Anteriores:
Avaliação de Luis T. no Trip Advisor
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