Epicentro do coronavírus, São Paulo foi
quem mais recebeu equipamentos
Jonas Valente
O Ministério da Saúde divulgou
hoje (30) balanço dos equipamentos de proteção individual (EPIs) destinados aos
profissionais de saúde enviados aos estados. No total, foram direcionadas 14,2
milhões de máscaras cirúrgicas, recurso fundamental para evitar o contágio de
profissionais por pacientes infectados.
Além disso, o Executivo
Federal encaminhou 24 milhões de luvas para procedimento não cirúrgico, 742 mil
aventais, 290 mil toucas hospitalares, 168 mil frascos de álcool etílico 100
mil sapatilhas e 60 mil óculos de proteção.
São Paulo, epicentro da
pandemia no país, recebeu o maior estoque de suprimentos. Ao estado foram enviadas 3,1 milhão
de máscara cirúrgicas, 3,5 milhões de luva para procedimentos não cirúrgicos,
164 mil aventais e 63,4 mil toucas hospitalares.
Estados com grande população e
alto número de casos, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do
Sul e Bahia, também receberam parte importante do estoque de EPIs encaminhado
até agora. Veja a lista por estado.
O ministério também afirmou que
está adquirindo mais 200 milhões de máscaras cirúrgicas, 120 milhões de toucas,
80 milhões de aventais impermeáveis, 40 milhões de aventais, 40 milhões de
máscaras N95, 2 milhões de frascos de álcool, 1 milhão de óculos de proteção e
1 milhão de sapatilhas.
A proteção de profissionais de
saúde tem sido uma preocupação manifestada pelas entidades representativas
dessas categorias. A Organização Mundial de Saúde expressou em entrevista
coletiva na semana passada receio de um desabastecimento desses equipamentos e do consequente
risco que essa situação pode gerar aos trabalhadores da área.
A Associação Médica Brasileira
abriu um canal para receber denúncias de profissionais sobre a falta de EPIs. Até o dia 27
de março, haviam sido registradas 2.375 denúncias. Os estados com mais
reclamações são São Paulo (793), Rio de Janeiro (256), Minas Gerais (244) e Rio
Grande do Sul (213). A entidade disponibiliza uma plataforma que
lista os equipamentos em falta por cidade e unidade de saúde.
O Conselho Federal de Medicina
cobrou dos governos que ofereçam os equipamentos necessários em nota publicada
na semana passada. “Exige-se, ainda, que governadores e autoridades sanitárias
garantam aos médicos e outros profissionais de saúde a segurança necessária
para que possam desempenhar seu trabalho, como a oferta dos
indispensáveis equipamentos de proteção individual (EPIs), leitos hospitalares
de retaguarda, unidades de terapia intensiva e ventiladores em número
suficiente para atender à demanda”, pontua a entidade no comunicado. A
entidade abriu hoje uma plataforma para denúncias de más
condições de trabalho.
Título e Texto: Jonas
Valente; Edição: Aline Leal – Agência Brasil, 30-3-2020, 15h58
Ora, ora... o leitor lembrar-se-á dos nomes dos presidentes do Governo Federal e do Govenrno Estadual de SP.
ResponderExcluirCoronavírus: Atualização
ResponderExcluir30 de março de 2020, 21h20
No mundo:
775 306 casos/37 083 mortes/ 164 435 recuperados.
Itália: 101 739/ 11 591 mortes
Espanha: 85 195/7 340
França: 45 169/3 204
Portugal: 6 408/140
Brasil: 4 371/141