Alexandre Garcia
O suplente de Flávio Bolsonaro
deu uma entrevista para tentar complicar a vida do senador, torcendo para que a
cadeira do filho “01” do presidente fique vazia. Paulo Marinho contou que
Flávio recebeu informações de um delegado da Polícia Federal, o qual não teve o
nome mencionado. O delegado teria dito ao senador que esse estava sendo
investigado pela PF.
![]() |
Empresário Paulo Marinho disse
que Flávio Bolsonaro foi avisado com antecedência sobre operação que atingiria
seu então assessor Fabrício Queiroz. Foto: Pedro França/Agência Senado |
Essa informação é só uma
antecipação de informação. Porque se a pessoa está sendo investigada, uma hora
um oficial de Justiça vai pedir que ela deponha. A informação que o delegado
passou foi referente à investigação do caso Queiroz.
Quem vai examinar isso é o
procurador-geral da República, Augusto Aras, que também está cuidando de um
processo que investiga as insinuações do ex-ministro Sergio Moro sobre uma
suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Se o presidente Bolsonaro
realmente tiver cometido um crime, a pergunta que fica é “Sergio Moro sabia
disso?”. Se tinha conhecimento dessa interferência, ele pode ser acusado de
prevaricação. Mas isso é só uma hipótese.
A outra questão é: se Flávio
Bolsonaro estiver envolvido em um crime federal, o que ele não está tendo em
vista que as acusações de “rachadinha” são de quando o senador ainda era
deputado estadual, ou seja, quem investiga é o Ministério Público do Rio de
Janeiro.
Todas essas acusações de
corrupção estão sendo feitas para atingir o presidente, no entanto, não estão
conseguindo. Bolsonaro não era presidente na época dos supostos pagamentos
indevidos, então ele não pode responder por nada que aconteceu antes do
mandato, isso está na Constituição.
Parece que isso é só mais uma
fofoca, mais um tititi contra o presidente. Quando isso acabar vai vir outro, e
mais outro, isso não vai parar nunca. A gente tem que estar preparado.
Título e Texto: Alexandre
Garcia, Gazeta do Povo, 18-5-2020, 21h20
Deixa ver se eu entendi:
ResponderExcluir"Paulo Marinho contou que Flávio recebeu informações de um delegado da Polícia Federal, o qual não teve o nome mencionado. O delegado teria dito ao senador que esse estava sendo investigado pela PF."
O delegado teria dito ao senador, portanto, o "criminoso" é quem ouve, não quem fala!
PQP!