Vítor Ilharco
O futebol, como se sabe, há muito deixou de ser um desporto-espectáculo para passar a uma das mais lucrativas indústrias a nível global.
Os contratos feitos diariamente, em todo o mundo, só terão paralelo com as áreas onde o dinheiro se conta pelos biliões (armas, petróleo, drogas lícitas e ilícitas).
Pensar que um clube pode
oferecer, pela contratação de um jogador, para o período de um ano, mil milhões
de euros, sendo trezentos milhões para o seu clube e setecentos milhões para o
atleta, é algo que soa a irreal.
E esse foi o valor que um clube (um país, na realidade) ofereceu a Kylian Mbappé para, durante um ano, envergar a camisola de uma equipa de futebol.
Para percebermos bem, o atleta
receberia cerca de dois milhões de euros… por dia!
Estes exageros escandalosos
poderão resultar na morte de uma galinha de ovos de ouro se os responsáveis
máximos da FIFA e UEFA não colocarem um travão a estes absurdos.
O problema maior é que a
justiça desportiva consegue, por incrível que parece, ser ainda pior do que a
que rege a vida na sociedade civil.
Os negócios das contratações,
principalmente, com milhões de euros a serem distribuídos por empresários e
dirigentes, sem um controle apertado das autoridades desportivas, são de todos
conhecidos, mas ficam, sempre, impunes.
A “justiça desportiva”, e em
especial no futebol, é uma treta aceitando sem o mais pequeno sinal de
desagrado, as maiores vergonhas que se possam imaginar.
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