quinta-feira, 24 de agosto de 2023

[Daqui e Dali] Sacrilégio abominável

Humberto Pinho da Silva

Neste tresloucado mundo surgem, de longe a longe, na mass-media, notícias que nos deixam banzados, a nós, que julgamos ter visto tudo.

Acabo de conhecer que Salwan Monika, de 37 anos, queimou, profanou, pisou e rasgou – diante da mesquita de Estocolmo – o Alcorão, Livro Sagrado dos muçulmanos, que, como se sabe, tem afinidades com a nossa Bíblia.

Em protesto ao abominável sacrilégio, o ativista muçulmano, Almad Alush, quase da mesma idade do que profanou o Corão, resolveu pedir licença para queimar a Bíblia e o Torá, em público. Incrivelmente, foi autorizado, em nome da liberdade de expressão!...

Não se realizou o ultraje, porque Alamad declarou que não era sua intenção de o fazer, mas apenas alertar para a profanação que fizeram ao Livro Sagrado dos Ismaelitas.

No parecer da polícia de Estocolmo não se pode nem se deve cercear a liberdade; mas, penso eu, as atitudes insólitas, não devem estar incluídas no tão desejado e tantas vezes negado, direito de expressão.

Sempre condenei a censura, e defendi e defendo a liberdade de criticar, sem ofensa, seja quem for ou o que for, mas as "amplas liberdades" de queimar Livros Sagrados, devem ser negadas, quando não há bom senso.

O lamentável caso vem relatado no "Diário de S. Paulo", de 21-7-2023, página 8, pela pena de Agenor Duque.

Esclareço que foram chamados os embaixadores do Iraque, Emirados Árabes Unidos e Marrocos, na Suécia, para clarificar o caso.

O Presidente e o Primeiro-ministro de Israel, condenaram asperamente a profanidade.

Pergunto agora: quantos Chefes de Estado, de países cristãos, fariam igual protesto se a Bíblia fosse queimada?

Título e Texto: Humberto Pinho da Silva, agosto de 2023

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