terça-feira, 8 de agosto de 2023

A pedido da Casa Branca, Facebook reduziu em 50% o alcance de um vídeo de Tucker Carlson

Paulo Hasse Paixão


E-mails recém-divulgados pelo Facebook (agora conhecido como Meta) revelam que funcionários do regime Biden exerceram pressão significativa sobre o gigante tecnológico, de forma a censurar e reduzir o alcance de conteúdos dissidentes. Os executivos do Facebook de Mark Zuckerberg cederam frequentemente às exigências da Casa Branca, admitindo até em emails que tinham reduzido o alcance de um vídeo publicado por Tucker Carlson em 50%, em resposta a essas solicitações, mesmo apesar do post não violar qualquer política da empresa.

O Wall Street Journal reporta que, de acordo com e-mails recentemente divulgados da Meta, a administração Biden exerceu alta pressão sobre a empresa, possivelmente infringindo os direitos da Primeira Emenda dos americanos.

A empresa inicialmente resistiu à intimação do Comité Judiciário para revelar as comunicações internas sobre a pressão da Casa Branca. Essa resistência levou o Comité a agendar uma votação para acusar Mark Zuckerberg de desobediência ao Congresso, se a sua empresa não cumprisse com a intimação.

A ameaça do Congresso levou o Facebook a entregar os documentos exigidos. Esses documentos expõem a extensão da campanha de pressão do governo Biden contra a empresa para suprimir discussões sobre questões importantes que afetavam na altura a vida dos americanos.

As comunicações internas, que incluem e-mails de executivos de topo do Facebook, esclarecem como a empresa geriu as publicações dos utilizadores sobre as origens da pandemia. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa, perguntou aos colegas num e-mail de julho de 2021:

Alguém me pode lembrar rapidamente por que é que removemos alegações de que a Covid foi feita pelo homem?

Em resposta, um vice-presidente do Facebook encarregado das políticas de gestão de conteúdos, afirmou: “Estávamos sob pressão do governo e de outros para fazer mais. Não deveríamos ter feito isso.”

(…)

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