A história, como o drama e
como o romance, é filha da mitologia. É uma forma particular de compreensão e
de expressão, onde – como nos contos de fadas de que as crianças tanto gostam,
e nos sonhos próprios de adultos “sofisticados” – não foi traçada a linha de
demarcação entre o real e o imaginário.
Se disse, por exemplo, da Ilíada,
de quem a lê como narrativa histórica lá encontra a ficção, e que, pelo
contrário, quem a lê como lenda lá depara com a história.
A este respeito, todos os livros
de história se assemelham à Ilíada, pois não podem eliminar
completamente a ficção. O simples fato de escolher, de arranjar e representar
os fatos constitui uma técnica que pertence ao domínio da ficção…
Arnold J. Toynbee, A
Study of History
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