Carina Bratt
O ÓVULO MADURO de todas as plantas, em outras palavras, conhecida entre nós como ‘semente’, pode ser a porta e, de fato é, a entrada para o caminho justo em direção a um coração fechado. Ainda que ele esteja trancado, algemado, corrompido dentro de seu próprio âmago. Ela (a semente), mexe no peito de quem planta e de quem recebe. É uma permuta constante de carinho e agrado, delicadeza e blandícia. Ela, a simples sementinha, escancara a senda de forma enorme para quem se entrega.
Em Provérbios 18:16 lemos o seguinte: ‘O presente abre o caminho para aquele que o entrega e o conhece à presença dos grandes.’
Se você, minha cara leitora e amiga quer que seu filho ou filha sejam gratos, maviosos e obsequiosos, plante algo neles. Faça isto sem esperar nada em troca. A semente não é necessariamente um presente material e financeiro. A título de exemplo, assim que conheci minha mãe com mais profundidade e descobri nela a sua vocação para as coisas do Altíssimo, o que foi que fiz?
Igualmente a ela, plantei, ou melhor, joguei uma sementinha dentro de mim mesma. Busquei reconhecer o prazer da sua companhia, bem ainda o de meu pai (que Deus o tenha) e isso a fez se sentir valorizada, melhorada, majorada. A partir de então, passei a escrever para ela todos os dias. Quando estou fora da sua companhia, em viagens, mando e-mails ou telefono.
O pobre e desprovido, o depauperado, ou ainda, aquele que não tem nada, pode semear ou esparramar mais que o rico, isto porque, a semente não tem nada a ver com o que se tem, mas, sim, com o que se dá. Uma mensagem pequena, logo pela manhã, um bom dia, um ‘oi minha linda, como você está,’ um ‘te amo’, assim que se acorda, traz o resultado da colheita abundante, e, da mesma natureza, daquilo que estamos disseminando, ou seja: o ‘AMOR.’
A mulher samaritana -, me ensinou mamãe -, ela teve, logo de pronto, a sensação do prêmio do reconhecimento, uma vez que Jesus ofereceu à ela o bem mais precioso da vida: a ‘SALVAÇÃO.’
O Pastor Mike Murdock em seu livro ‘Tudo o que plantamos’ Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1998, revela, com muita propriedade, que ‘aquilo que você reconhece não sai da sua vida. Fica grudado. Vira DNA. Todavia, uma semente, por mais pequena e insignificante que seja, pode fazer com que pessoas se sintam não donas de si, ou do mundo, contudo, IMPORTANTES.’
Imagine, minhas amigas e leitoras da ‘Grande Família Cão que Fuma’, que EXTRAORDINÁRIO ser um AGENTE do bem, pronto para fazer e praticar o essencial para espalhar maravilhas e contribuir em prol para que outras criaturas, ao nosso redor, às vezes perdidas, sem saber o que fazer da vida, se sintam alegres, realizadas e IMPORTANTES?
Devemos lembrar sempre, que Jesus fez com que a Viúva pobre das moedas em sua bolsa, fosse e se sentisse a mulher mais avultada e importante. No mesmo sentido, que o cego sorrisse e revivesse ao se deparar com a visão do que até então desconhecia; que o leproso saísse dos braços da sua doença e voltasse, às carreiras, ao seu cotidiano comum. Quem ama, em resumo, e quer resgatar, OFERECE.
Em João 3:16, aprendemos: ‘Porque Deus tanto amou o mundo, que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele cresce não perecesse e tivesse a vida eterna.’
A Sementinha, embrionária, gera algo na vida de quem se dedica de coração aberto a oferecer. E o mais importante: de quem, da mesma forma RECEBE.
Para todas as minhas leitoras e amigas, GRATIDÃO, sempre!
Título e Texto: Carina Bratt, de Valinhos, interior de São Paulo. 6-8-2023
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