Mais a mais, a Boeing, entregue como está aos tubarões de Wall street, é obrigada a cumprir com políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão, que não premeiam o mérito técnico ou profissional e fragilizam a performance industrial. É a política, e não a engenharia; é a ganância e não a competência, que agora presidem àquela que outrora foi uma das empresas industriais mais prestigiadas do planeta.
Paulo Hasse Paixão
Num dia ensolarado de agosto de 1955, o piloto de testes da Boeing, Alvin “Tex” Johnston, levou o Dash-80, o protótipo do Boeing 707, para um voo de teste numa corrida anual de hidroaviões no Lago Washington, perto de Seattle. A grande multidão reunida para o evento incluía muitos dos principais nomes da indústria da aviação.
1962 |
Em vez de efetuar um simples
sobrevoo, Tex, que começou como piloto acrobata num avião trimotor nas
planícies poeirentas do Kansas, quis impressionar as personalidades reunidas e
pôs o avião a fazer manobras impressionantes que deixaram a multidão em terra estupefata
e o seu patrão, o diretor executivo da Boeing, Bill Allen, mortificado, porque
o recém-criado jacto parecia fora de controlo e prestes a despenhar-se.
Foi um gesto adequado para um
avião cuja génese resultou de uma aposta arriscada. No início da década de
1950, a Boeing encontrava-se numa encruzilhada. Tendo até então prosperado como
fabricante de aviões militares, cujas modestas incursões na aviação comercial
tinham tido pouco sucesso, a empresa precisava de orientação, uma vez que os
seus contratos no sector da defesa tinham praticamente acabado com a Segunda
Guerra Mundial terminada e a Guerra da Coreia a terminar.
Foi nessa altura que o diretor
executivo Bill Allen decidiu apostar tudo – 16 milhões de dólares para sermos exatos,
uma soma enorme naqueles dias – na construção de um protótipo de transporte a
jacto. É difícil exagerar o quão ambicioso era este projeto. Nem um único
cliente se tinha comprometido a comprar o avião, e não era claro que a aeronave
fosse viável no mercado. “A única coisa errada com os aviões a jacto de hoje”,
disse o diretor da TransWorld Airlines nessa altura, “é
que não vão fazer dinheiro”.
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Basta dizer que teimam em dizer verdades absolutas. Voei b-707 por 14 anos, quando a Varig me obrigou a ir para o Airbus320 que era uma avião que decolava já em emergência, graças ao destino faltaram tripulantes para um cargueiro para Frankfurt me removeram daquela merda.
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