sábado, 12 de outubro de 2024

[Versos de través] Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “A rosa”

Desfolhaste uma rosa 
naquela tarde
e o seu perfume ainda hoje dura…

Tal na lonjura
a toada de um sino repercute…

Ninguém que a escute?
Que importa!

O vento bate à minha porta
e traz-me folhas de uma rosa morta.


Saul Dias, Faculdade de Direito

Anteriores: 
Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “Deserto” 
Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “Poema” 
Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “A uma criança só” 
Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “Sinal da Cruz” 

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