sábado, 5 de outubro de 2024

[Versos de través] Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “Deserto”

Agostinho Veloso S. J. 

Há cactos silvestres,
Espinhos agrestes.
Areias sem fim;
– É isto o deserto
Que chora por não ser jardim.

Há cactos agrestes
Espinhos silvestres,
Areias sem fim;
– É isto o deserto
Que eu sinto tão perto,
Tão dentro de mim.


Agostinho Veloso S. J., Faculdade de Direito

Anteriores: 
Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “Poema” 
Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “A uma criança só” 
Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “Sinal da Cruz” 
[Versos de través] Queima das Fitas, Coimbra, 1967: "A uma estrela" 
Teu riso

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-