segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Taxa adicional de embarque internacional será eliminada, diz ministro

Medida visa incentivar o setor de aviação civil 

Luciano Nascimento

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse hoje (28) que o governo vai deixar de cobrar a taxa adicional na tarifa de embarque internacional. Segundo o ministro, a medida faz parte de uma série de ações que o governo vai tomar para diminuir regulamentações no setor, visando incentivar o setor de aviação civil e a entrada de novas empresas aéreas no país.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

“Vou antecipar uma das medidas: é a eliminação da taxa adicional de US$ 18 para voos internacionais”, disse o ministro após participar do Fórum de Líderes da Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (Alta).

Criada em 1999, é taxa é paga pelos passageiros que viajam para fora do país e feita junto com a tarifa de embarque e é uma das fontes de receita do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), que financia melhorias na infraestrutura aeroportuária.

O fim da cobrança da taxa extra de embarque deve ser incluído em uma medida provisória que agrega ações para o fomento do turismo no país.

De acordo com o ministro, a intenção do governo é aumentar a quantidade de passageiros e também de cidades com voos no país. Atualmente 140 milhões de passageiros são transportados por ano no país, em voos para 140 localidades. “Nossa ideia é chegar a 200 milhões de passageiros em 200 localidades em 2025, com os investimentos que estão sendo gestados até agora", disse Freitas.

O ministro disse acreditar que com o fim da taxa adicional, as empresas de baixo custo, que já atuam em voos internacionais no país, vão passar a ter interesse no mercado doméstico.

"Temos várias empresas que estão em tratativas com conosco. Essas empresas começam a operar as rotas internacionais e na sequência elas devem ingressar no mercado nacional fazendo voos domésticos", disse.
Título e Texto: Luciano Nascimento; Edição: Fábio MassalliAgência Brasil, 28-10-2019, 15h28

No Rio, Aeroporto de Jacarepaguá inicia operação de voos comerciais

Akemi Nitahara

O Aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, inaugurado em 1971, teve sua primeira ponte aérea realizada hoje (28). Com capacidade para 400 mil passageiros por ano, o terminal, administrado pela Infraero, não operava voos regulares e atendia empresas de táxi aéreo, escolas de aviação e embarques para plataformas marinhas.


A Ponte Barra é operada pela empresa TwoFlex Aviação Inteligente Ltda., e faz a conexão da Barra da Tijuca ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em cerca de 1h15. O presidente da empresa, Rui Aquino, destaca que o objetivo é atender mais de 700 mil moradores da Barra da Tijuca e região.

“É um voo panorâmico pelo litoral dos dois Estados de pouco mais de uma hora, que atende e beneficia, principalmente, profissionais e executivos em viagens de negócios entre Rio e São Paulo”.

Pela capacidade reduzida do aeroporto, cuja pista tem 900 metros de extensão, a ponte aérea vai utilizar aviões de pequeno porte, do modelo Cessna Grand Caravan, com capacidade para até nove passageiros.

A linha vai funcionar de segunda a sexta-feira, com três horários diários para decolagem, tanto do Rio quanto de São Paulo. As passagens estão disponíveis nos canais de venda da Gol. Para as próximas semanas, o valor varia de R$ 607,89 a R$ 838,89 cada trecho, já incluída a taxa de embarque.
Título e Texto: Akemi Nitahara; Edição: Valéria AguiarAgência Brasil, 28-10-2019, 14h34

Crivella sobre a Linha Amarela: 'Tomamos medidas para que o pedágio não fosse cobrado'

Felipe Grinberg

Em uma transmissão ao vivo na tarde desta segunda-feira em sua página pessoal, o Marcelo Crivella voltou a defender a liberação do pedágio da Linha Amarela. O prefeito ainda afirmou que o município, sabendo que a empresa iria recorrer na Justiça, tomou medidas para evitar que a Lamsa, concessionária da via, não voltasse a cobrar a tarifa nos próximos dias. Neste domingo, retroescavadeiras destruíram placas e cancelas da Linha Amarela.


O prefeito ainda afirmou que há um ano vêm cobrando com a empresa sobre criticou a decisão do Tribunal de Justiça, que no plantão judiciário, ordenou a volta da cobrança do pedágio. Crivella disse também que espera reverter a decisão na Justiça:

— Não fui eleito para ser omisso e para me acovardar. Não sou um homem de desfilar na Marques da Sapucaí. Não sou de aparecer, mas cumpro meu dever, que era esse. Sabíamos que a Lamsa iria recorrer ao Tribunal de Justiça. E numa decisão liminar, de madrugada e sem muitas informações, a juíza determinou que voltassem a cobrar. Bem, vai demorar. A prefeitura, como dona da concessão e da Linha Amarela tomou medidas para que o pedágio não fosse cobrado e vai demorar um tempo para que volte — afirmou o prefeito, completando que pretende recorer da decisão da juíza.

Praça do Pedágio nesta segunda-feira. Foto: Jose Lucena/Futura Pressa/Estadão Conteúdo
Crivella voltou a defender que há um "grande desequilíbrio econômico-financeiro" no contrato firmado entre a prefeitura e a Lamsa.

— É por isso que a prefeitura se sente no direito e no dever de fazer que essa concessão termine.

Temos outras medidas judiciais e a Câmara de Vereadores do nosso lado. Vamos tomar ações que vão facilitar que mais rapidamente tomemos posse disso, em benefício da nossa população — disse Crivella, comparando o preço da Linha Amarela com a ponte Rio-Niterói:

Sínodo Pan-Amazônico, um balanço

Fratres In Unum.com

Leonardo Boff afirmou em 2013, para o Estadão, que “Francisco não é um nome, mas todo um programa de Igreja”. De fato, desde a escolha do nome, passando pela publicação de Evangelii Gaudium e Laudato si, pela convocação e realização do Sínodo sobre a Amazônia, o Papa argentino está apenas realizando um mesmo e único programa, que está chegando ao seu desfecho.

Basílica de São Pedro, 27 de outubro de 2019: Papa Francisco na Missa de encerramento do Sínodo Pan-Amazônico
Precisamos ler em profundidade os acontecimentos para perceber além das aparências superficiais.

Um povo perdido
A Igreja foi instituída por Deus para ser um reflexo do rosto de Jesus Cristo no mundo. Quando ela não realiza esta sua finalidade, o povo simplesmente se afasta, não corresponde mais aos estímulos da hierarquia ou, o que é mais grave, responde negativamente, como resistência e oposição.

A pergunta crucial é: para o povo, a tal “igreja amazônica” que os progressistas querem inventar é um reflexo de Jesus Cristo ou dos falsos deuses demoníacos da floresta?

A resposta parece bastante óbvia. Basta verificar as reações inflamadas em todos os continentes, as quais não puderam sequer ser ignoradas pelos meios oficiais de comunicação da Igreja, dentro e fora do Vaticano. A página do facebook do Vatican News teve de banir centenas de pessoas, dados os comentários furiosos contra os atos blasfemos perpetrados durante o Sínodo. O mesmo se deu por todas as redes sociais.

Por parte de Francisco e de sua corte, partiu-se ostensivamente para a hostilização do povo católico. Em seu discurso na última seção de trabalho sinodal, Bergoglio pediu desculpas pela petulância, depois de dizer que as críticas ao Sínodo provêm de uma elite preocupada com mesquinharias… Esta é uma inversão psicótica da realidade: ele está na função de Papa, com um séquito de cardeais, arcebispos, bispos, fundações milionárias, respaldo de acadêmicos, de políticos de esquerda, organizações internacionais, mas a elite é o… povo!

Ao pedir desculpas também pela retirada do ídolo de Pachamama, atirado no rio Tibre, Francisco demonstrou completa falta de sensibilidade para com os fiéis católicos, agredidos por aquele culto pagão dentro de suas igrejas. Pior! Na homilia da missa de encerramento do Sínodo, Francisco colocou em nível inferior os atos de piedade da religião católica, dizendo que “a ‘religião do eu’ continua, hipócrita com os seus ritos e as suas ‘orações’, esquecida do verdadeiro culto a Deus, que passa sempre pelo amor ao próximo. Até mesmo cristãos que rezam e vão à Missa ao domingo são seguidores desta ‘religião do eu’”.

[Aparecido rasga o verbo] Nosso “Macho Man” virou estrela

Aparecido Raimundo de Souza

MAIS UMA VEZ A COLUNA “RASGANDO O VERBO” volta em edição extraordinária, desta feita para anunciar, à família “Cão que Fuma”, o falecimento do diretor e ator Global, JORGE FERNANDO DE MEDEIROS REBELLO, ocorrido ontem, domingo, 27, no Hospital Copa Star, em Copacabana. 


O diretor global nos deixa aos 64 anos (nasceu aqui no Rio de Janeiro, aos 29 de março de 1955), vítima de uma parada cardíaca em decorrência de uma dissecção de aorta completa. Trocado em miúdos, ANEURISMA.

A sua atuação, como diretor de novelas, vem desde 1981, quando dirigiu “Jogo da vida”, de Silvio de Abreu e Janete Clair.  Em seguida nos presenteou com “Sétimo Sentido”, “Sol de Verão”, “Guerra dos Sexos”, “Vereda Tropical”, “Cambalacho”, “Brega&Chique”, e “A Próxima Vítima” entre dezenas de outros folhetins, culminando, todavia, com “Verão 90”, das renomadas autoras Izabel de Oliveira e Paula Amaral.

Como ator, poderíamos citar “Ciranda, Cirandinha”, de 1978, interpretando o papel de Reinaldo. Em “Roque Santeiro”, viveu o personagem Lucio Armando e na própria “Verão 90”, tivemos a sua participação especial como Mendoncinha. Jorge Fernando ganhou o prêmio “Extra de TV”, como melhor ator, em face da sua encenação como Nelson Zuzu, em “Macho Man”.


Jorge Fernando era filho de Armando Rebello e da também atriz Hilda Rebello, esta a Ama Zefa, de “Que Rei Sou Eu?”, a Tia Pepa, em “Guerra dos Sexos” e Dona Marieta Pereira de Carvalho, em “Haja Coração”, de Daniel Ortiz, levada ao ar em 2016. O diretor deixa a mãe dona Hilda, com 95 anos, e a irmã Maria Rebello, de 29. Não deixa filhos, nem relacionamentos conhecidos.

Entenda as regras de transição da reforma da Previdência

Alguns casos terão idade mínima e tempo de contribuição abrandados


Wellton Máximo

A promulgação, nos próximos dias, da emenda à Constituição que reformou a Previdência exigirá atenção do trabalhador, principalmente do que estiver próximo de se aposentar. A proposta aprovada pelo Congresso prevê seis regras de transição que abrandam a idade mínima de aposentadoria e o tempo de contribuição em alguns casos.

Ao todo, são quatro regras para os trabalhadores da iniciativa privada e das estatais, inscritos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), uma regra para os servidores públicos federais e uma regra para as duas categorias. Profissões como professores e agentes de segurança da União terão idades mínimas diferenciadas em algumas regras.

Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais, mas ainda não se aposentou, não precisa se preocupar. Esses trabalhadores estão preservados pelo direito adquirido e não serão afetados pela reforma da Previdência. Nesses casos, o segurado mantém o direito a aposentar-se pelos critérios presentes, mesmo depois da promulgação da emenda.

Cada trabalhador tem uma situação única. Mestre em direito constitucional, Rodrigo Mello, professor de direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub) explica que cada caso é um caso, e uma regra mais vantajosa para um segurado pode não ser a mais apropriada para outro. Ele recomenda cautela e análise de vários cenários antes de optar pela melhor regra de transição.

Segundo o professor, o trabalhador precisa simular o quanto vai receber de aposentadoria tanto na regra geral como nas regras de transição. Se o segurado tiver conquistado o direito adquirido, precisará também comparar com a regra geral atual e as regras de transição atuais (se estiver enquadrado em alguma). Dependendo do caso, pode ser mais vantajoso para o segurado trabalhar um pouco mais e garantir um benefício maior.

Confira como ficaram as regras de transição
Trabalhadores do INSS (iniciativa privada e estatais)
Regra geral
Pela reforma de Previdência, os trabalhadores urbanos se aposentarão apenas a partir dos 65 anos para mulheres e 62 anos para homens. As mulheres terão 15 anos mínimos de contribuição. Os homens que já contribuem para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também terão 15 anos de contribuição, mas os que ainda não entraram no mercado de trabalho terão de contribuir por pelo menos 20 anos para conquistar a aposentadoria.

Regras de transição
Sistema de pontuação
Numa extensão da regra 86/96, a soma do tempo de contribuição e da idade passa a ser a regra de acesso. Homens com pelo menos 35 anos de contribuição e mulheres com pelo menos 30 anos de contribuição poderão se aposentar respectivamente a partir dos 61 anos (homens) e 56 anos (mulheres) em 2019, por terem conquistado 86 pontos (mulheres) e 96 pontos (homens).

Maturidade Política: A armadilha da manifestação de 3/11 morreu no nascedouro

Paulo Eneas

O MBL e o Vem Pra Rua, grupos hostis ao Governo Bolsonaro e hostis aos conservadores e à direita em geral, articularam-se com o grupo de esquerda não-petista Muda Senado para organizar uma mobilização para o próximo dia 03/11. A pauta apresentada era e continua sendo correta: em defesa da manutenção da prisão após condenação em segunda instância, cuja jurisprudência está sob julgamento pelo STF, julgamento este que possivelmente será retomado no próximo dia 06/11.

A proposta de manifestação imediatamente ganhou adesão de parte da grande imprensa, especialmente do blog O Antagonista, veículo que é porta-voz não oficial tanto do MBL quanto do Vem Pra Rua.

Publicações de esquerda como a revista Carta Capital trouxeram no final de semana em suas capas alusões às ações criminosas de delinquência e vandalismo praticados pelos comunistas do Foro de São Paulo/Grupo de Puebla no Chile, na expectativa de que distúrbios e uma convulsão social semelhantes venham a ocorrer no Brasil para derrubar o Governo Bolsonaro.

O fim do Governo Bolsonaro interessa e aos comunistas do Foro de São Paulo/Grupo de Puebla e a grupos como Vem Pra Rua e MBL. Esses grupos não deixam hoje mais dúvida quanto a seu papel no cenário político: tornaram-se linhas auxiliares da esquerda para combater um governante de direita e conservador, democraticamente eleito, apoiado pela maioria dos brasileiros e que está promovendo mudanças profundas no País, afetando interesses do establishment político e de toda as forças de esquerda, desde os comunistas do Foro de São Paulo/Grupo de Puebla, até os social-democratas órfãos de tucanos, como MBL e Vem Pra Rua.

Ficou patente, portanto, que a mobilização marcada para 03/11 tinha um claro objetivo de ser, no Brasil, o ponto de partida de mobilizações violentas que o Foro de São Paulo/Grupo de Puebla vem realizando na América Latina com a intenção explícita de desestabilizar governos locais para, em meio ao caos criado, permitir a volta dos comunistas ao poder nesses países.

Dentro deste objetivo do Foro de São Paulo/Grupo de Puebla, obviamente o Brasil constitui-se na joia da coroa do butim promovido pelos comunistas em sua estratégia. Uma estratégia que aqui em nosso País conta com a ajuda valiosa da social-democracia representada por grupos como MBL e Vem Pra Rua.

Diante desse cenário, grupos de viés conservador e de direita como Movimento Avança Brasil e Nas Ruas, que inicialmente estavam considerando endossar a manifestação de 03/11 em vista de sua pauta correta, reavaliaram o cenário e tomaram a decisão correta de cancelar a adesão. O Movimento Conservador/Direita São Paulo também deixou claro sua decisão de não apoiar esta manifestação nem uma segunda, que estava originalmente marcada para 10/11.

A má-fé da mídia e as reais ações para minimizar a tragédia nas praias do Nordeste (Vídeo)

Frederico Rodrigues

Há tanta desinformação e má-fé da mídia sobre o derramamento de óleo nas praias do Nordeste que fica até difícil saber por onde começar.

A Secom fez um ótimo trabalho reunindo as principais ações tomadas até o momento para minimizar essa tragédia.

É triste ver que nossa imprensa se preocupa mais em fazer do acontecimento uma questão política do que efetivamente ajudar a resolvê-lo.

Veja o vídeo:


Título, Texto e Vídeo: Frederico Rodrigues, Jornal da Cidade, 26-10-2019

Charada (1 090)

Mariana tinha um
pacote de amêndoas.
Ela comeu três e deu
cinco à irmã. Depois
deu metade do que
sobrou ao irmão.
Se o irmão ficou com
seis amêndoas,
quantas amêndoas tinha
Mariana inicialmente?

[Livros & Leituras] CONVITE: O livro queima...


… mas o seu abraço na Buchholz cura!

Gabriel Mithá Ribeiro

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“Um Século de Escombros” chegou!

domingo, 27 de outubro de 2019

FC Porto rouba liderança ao Famalicão com vitória inquestionável

 O FC Porto retirou hoje ao Famalicão a liderança da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer a equipa minhota por 3-0, em partida da oitava jornada, partilhando agora o comando do campeonato com o rival Benfica.

Carolina Melo

Os ‘dragões', que colocaram também um ponto final à invencibilidade dos famalicenses na prova, foram superiores ao longo de todo o desafio e beneficiaram de erros crassos dos visitantes, construindo o triunfo com os golos de Luís Diaz, aos 45 minutos, Soares, aos 73, e Fábio Silva, aos 88.


Com este triunfo, o sétimo consecutivo na prova, os ‘azuis e brancos' saltam para a liderança do campeonato, com os mesmos 21 pontos do Benfica, que hoje se impôs em Tondela, por 1-0.

Já o Famalicão, que vinha de quatro vitórias consecutivas na I Liga, desceu para o terceiro lugar do campeonato, ficando com os mesmos 19 pontos, a dois dos novos comandantes.

O técnico do FC Porto, Sérgio Conceição, que hoje completou o jogo 300 como treinador, até surpreendeu com algumas mexidas invulgares na equipa, deixando jogadores como Alex Telles ou Zé Luís no banco de suplentes, apostando na titularidade Mbemba e Soares e num desenho tático de 4x3x3.

As alterações não beliscaram uma entrada aguerrida dos ‘dragões', perante um Famalicão que, nos minutos iniciais, pareceu ceder à pressão de carregar a liderança da Liga, não conseguindo estancar as investidas dos locais.

Logo nos primeiros 15 minutos, a formação portista teve três boas chances para se adiantar no marcador, num cabeceamento de Soares e dois remates de Uribe, que erraram na pontaria.

O Famalicão ia tentando recuperar a organização que tem dados frutos neste arranque de campeonato e, apesar de conseguir esboçar alguns contra-ataques, falhava na definição.

Um remate de Fábio Martins, de longe, que o guarda-redes Marchesin respondeu com defesa atenta, acabou por sublinhar o maior atrevimento da equipa minhota.

Globo censura Ana Paula do Vôlei

Os novos 'animais de estimação' das esquerdistas radicais

Pedro Augusto Martins

Submissos às suas donas, os novos 'animais de estimação' das esquerdistas radicais, invariavelmente brancos travestidos de mulheres, representam o produto acabado da violência psicológica do discurso feminista e pró-imigração sobre o homem branco. Fazer o homem branco vergar - no seu próprio país - não a um senhor, mas a uma senhora, a quem serve, como no caso de Joacine, incorporando estética, superficial e identitáriamente elementos femininos, protagonizando, desse modo - de forma humilhante -, simultaneamente, o ataque e a queda do símbolo maior da civilização ocidental é um ato simbólico simplesmente hediondo e que gerará, obviamente, rancores profundos.


O seu equivalente, no sentido inverso, seria o de um deputado branco nacionalista levar uma guineense, vestida como prostituta, e amarrada como se de uma escrava tratasse, para ser sua assessora no parlamento. Acredito que seja mais difícil encontrar uma guineense que se preste a tal humilhação do que homens brancos, mas creio ser possível. Talvez essa guineense pudesse dizer, tal como o pet "Rafa" declarou, que se tratava de uma simples liberdade de escolha estética e enquadrada dentro da lei, vendendo como ato libertário aquilo que todos intuímos e no fundo sabemos ser uma odiosa provocação.

A "ideologia da vingança", termo que penso descrever bem este fenômeno que enforma as atuais esquerdas radicais, opera com base na inversão em espelho da fantasia tirânica que acredita que os seus antepassados sofreram, o que pode ser, ou não, verdade, e que é tomado como sendo vivenciado pelo próprio. Usualmente não o é, pois, como se sabe, as verdadeiras vítimas acabam por se fechar no silêncio pelos efeitos da violência e por querer esquecê-los, quer na geração atual, quer na anterior.

No entanto o critério de verdade não interessa para nada, pois que se finge que é sua a dor de outros ou a dor que nos outros se pressente. Por tal, a ideologia da vingança, procura em todo o lugar e em qualquer comportamento opressão, racismo, machismo, etc... Alimentando-se visceralmente de um sofrimento parcelar ou antigo que se exponencia, interpreta e dramatiza, bem como dos elementos históricos que legitimam a sofreguidão por reivindicar, atacar e, mesmo, destruir a abstração condensada na máxima "homem branco" - ou qualquer um que o possa representar - desprezam-se as construções e circunstâncias históricas e tudo aquilo que se possa denominar pelo conceito "pensamento".

Tapando a bandeira com a saia

Onde estão as notícias sobre a manifestação em que a bandeira portuguesa foi apresentada como um símbolo do escravagismo e do racismo? Não estão. O folclore do homem de saias cobre a realidade.

Foto: Miguel A. Lopes/LUSA
Helena Matos


O vídeo continua por mais alguns minutos. Foi efetuado durante uma manifestação em frente à Assembleia da República na passada semana. Qual manifestação? Provavelmente, e sublinho o provavelmente porque a falta de notícias sobre o assunto é grande, durante a manifestação de apoio à deputada Joacine Katar Moreira.


Sobre os considerandos proferidos pelos manifestantes acerca da bandeira portuguesa nem uma palavra. “Na verdade” como repetia o orador, aquele discurso revelava uma ignorância de antologia e um fanatismo que nos faz regredir àqueles momentos primordiais em que o simbólico ainda não fazia parte da nossa capacidade de entender o mundo e a nós mesmos. Mas, nem isso nem o facto de o vídeo ter ultrapassado as 150 mil visualizações chegaram para que fosse notícia ou suscitasse o interesse dos autores de polígrafos e fact check que por uma vez na vida podiam abandonar aquela linha editorial de pegar na hipótese mais absurda para provar que todos aqueles que se opõem à agenda esquerdista são, além de mentirosos compulsivos, uns descerebrados.

Bolsonaro se reúne com empresários e autoridades dos Emirados Árabes

Presidente convidou estrangeiros para leilão do pré-sal

Ana Cristina Campos

Em viagem oficial ao Oriente Médio, o presidente Jair Bolsonaro disse hoje (27), a uma plateia de empresários em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, que seu governo está impulsionando um novo ritmo ao Brasil com a recuperação da confiança perante o mundo. Ele chegou no sábado (26) ao primeiro destino no Oriente Médio, o terceiro país da visita da comitiva presidencial pela Ásia e Oriente Médio.

Em seu discurso, Bolsonaro citou acordos e protocolos de intenção assinados entre os dois países. “É a forma mais concreta que temos de demonstrar a confiança junto aos senhores e tenha certeza que a recíproca é verdadeira. Nos próximos dias teremos os maiores leilões do pré-sal em nosso país. Convido-os a participar. O Brasil é um país que está abrindo o seu comércio com o mundo todo. Estamos diminuindo e muito a questão burocrática, bem como tudo aquilo que poderia atravancar a relação comercial. Nós estamos vencendo essas barreiras”, disse o presidente.

Bolsonaro pediu aos empresários árabes que confiem no Brasil. “Está aqui um homem de coração aberto estendendo a mão aos senhores, pedindo que confiem em nosso país. Nós temos muito a oferecer, bem como os senhores também têm a nos oferecer.”

Presidente Jair Bolsonaro se encontra com xeique Mohamed bin Zayed Al Nahyan, Príncipe Herdeiro de Abu Dhabi, durante reunião ampliada. Foto: Clauber Cleber Caetano/PR/Direitos reservados
O presidente citou entre as mudanças a reforma previdenciária aprovada recentemente pelo Congresso Nacional e lembrou que as próximas serão a tributária e a administrativa. “Pela primeira vez na história do Brasil, temos uma taxa de juros tão baixa. Estamos conseguindo e devemos concluir o ano com uma taxa de inflação abaixo da média. Também o risco Brasil tem diminuído drasticamente, bem como o desemprego”, disse no Seminário Empresarial Brasil-Emirados Árabes Unidos.

Acordos assinados
Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE) brasileiro, Bolsonaro e o xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan, príncipe herdeiro de Abu Dhabi, assinaram acordos nos campos de inteligência artificial, meio ambiente, defesa, comércio e cooperação aduaneira.

Governo pede esclarecimentos a onze países sobre origem do óleo

Jonas Valente

O governo federal notificou 11 países cobrando esclarecimentos sobre 30 navios mapeados dentro da investigação sobre a origem do vazamento de óleo que atingiu diversas praias do Nordeste. A informação foi dada pelo coordenador de operações navais da Marinha, almirante de esquadra Leonardo Puntel, em entrevista a jornalistas no sábado (26).

Foto: Divulgação/Agência Petrobras
A investigação conduzida pela Marinha trabalha com a tese de que o responsável teria sido um navio-tanque. A apuração inicial avaliou 1.500 embarcações e afunilou a análise para 30 veículos marinhos de 11 países. O comandante não detalhou que nações estariam neste grupo, mas disse que o requerimento pede informações para os governos para saber se têm conhecimento de algum acidente.

Os 30 navios estão entre os que passaram pela costa do Nordeste no período, identificados por fazerem comunicações por sistemas marítimos. Conforme Puntel, os investigadores calculam que o vazamento teria ocorrido no mês de agosto, com o óleo chegando às praias no fim daquele mês.

O almirante não descartou a possibilidade de que o episódio tenha sido causado por embarcações não oficiais, denominadas “dark ships”. Neste caso, contudo, a apuração será mais complexa e terá de envolver outras fontes de informação, como análise de imagens de satélite.

Puntel declarou que não é possível afirmar que o veículo era venezuelano. Mas que pesquisas da Petrobrás teriam identificado o óleo como proveniente daquele país. “Laudo da Marinha concluiu que óleo não era brasileiro. O laudo da Petrobrás foi além, porque tem amostras de óleos de outros países. Ele é de bacias venezuelanas. O navio a gente não sabe”, comentou.

Manchas
A coordenadora-geral de emergências ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fernanda Pirilo, afirmou na entrevista coletiva que não há novo óleo nas praias.

“Não há mais chegada de óleo novo, mas algumas praias ainda têm vestígio de óleo, temos os pontos identificados em que ainda há óleo residual, a maioria nos estados de Pernambuco e Bahia”, pontuou.

Grande Guzzo e o resumo da ópera

[As danações de Carina] Algumas “kuriozidades” às vezes fazem bem: As castas, as dimensões dos mares e a cantora Nara Leão

Carina Bratt

PERGUNTA: Como funcionam as castas das abelhas?
RESPOSTA:
Diferentemente de outros animais domésticos, entre os quais se distinguem apenas machos e fêmeas, as abelhas incluem três tipos de indivíduos: rainhas, operárias e zangões, ou machos. Tanto as rainhas como as operárias são fêmeas; todavia, as operárias se apresentam estéreis, enquanto as rainhas constituem o clã fértil, cuja única função é pôr ovos. Em épocas de muito néctar e pólen, uma rainha de abelha africana chega a pôr cinco mil ovos diários. Quando há poucas flores, a postura se reduz a cem ou duzentos ovos por dia. A etnia mais numerosa é sedimentada pelas operárias que são fêmeas pequenas, porém, com desenvolvimentos incompletos de seus aparelhos reprodutores. Extremamente laboriosas, são responsáveis por todos os trabalhos executados nas colmeias. Os zangões, ou machos, após alguns dias de vida, plainam ao redor dos enxames em arroubos descomedidos (no que os estudiosos em apicultura chamam de voos nupciais) e o fazem diariamente, durante algumas horas, aguardando a oportunidade de executarem a sua única função social, qual seja, a de fecundarem as rainhas. Logo após terem tirado a virgindade das ditas soberanas, ou seja, cumprido à risca sua sina, simplesmente batem as botas. Grosso modo, morrem.

PERGUNTA: Quais as dimensões dos oceanos?
RESPOSTA:
A área do globo terrestre coberta por oceanos e mares é estimada em 326,033 milhões de quilômetros quadrados ou 70,98% da superfície total. O mais profundo oceano do mundo é o Oceano Pacífico, que representa 45,9% das águas salgadas do planeta, se estendendo por uma área de 166.241.700 quilômetros quadrados. Possui um côncavo médio de 3,94 mil metros. O menor pélago é o Ártico, que ocupa uma área de 13.223.700 quilômetros quadrados e profundidade média de 1.038 metros. O maior mar do mundo é o Mar da China Meridional, com uma área de 2.974.600 quilômetros quadrados. A enormidade física dessas águas, na superfície se faz bastante variável. Atinge o mínimo de 2ºC no Mar Branco e o máximo de 36ºC nas áreas rasas do Golfo Pérsico, isso durante o verão. A temperatura mais alta já registrada nesse oceano foi de 404ºC, medida numa fonte de água quente pela instrumentação superavançada de um submarino de pesquisas norte americano de pequeno porte.

PERGUNTA: Qual a colaboração de cantora Nara Leão para a música brasileira?
RESPOSTA:
Nara Leão, batizada Nara Lofego Leão (1942-1989) se somou, ainda adolescente, à bossa nova. O apartamento da família Leão, em Vitória, no Espírito Santo, foi sede de algumas das mais famosas reuniões musicais dos primeiros tempos do movimento. Cantora e violinista de sensibilidade, Nara Leão comandou a revalorização de compositores da velha guarda do samba, como Nélson Cavaquinho, Zé Kéti e Cartola, e igualmente da música regional, como João do Vale. Protagonizou o histórico show “Opinião”, sendo substituída depois por Maria Bethânia. Nos anos 80, gravou o disco “Abraços e Beijinhos” e “Carinhos Sem Ter Fim” com um repertório de bossa nova no qual se destacavam “Telefone”, de Roberto Menescal e Ronaldo Bosco, e “Você e Eu”, [vídeo] de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes. Também participaram desse movimento Antônio Carlos Jobim, João Gilberto, Baden Powell, Luizinho Eça, Chico Feitosa, Sylvia Telles, Luiz Carlos Vinhas e muitos outros jovens músicos, compositores e intérpretes. 


Título e Texto: Carina Bratt, de São Paulo Capital. 27-10-2019

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Charada (1 089)

Qual o
peixe
que se esconde
nesta estranha
palavra?





RASEPTEAD

Charada (1 088)

Devido ao fuso horário,
em Lisboa são mais 3 horas do que
no Rio de Janeiro, e menos
11 horas do que em Camberra, na
Austrália. Então, quando são 15h30
de segunda-feira em Lisboa, que dia e
que horas são nas outras duas cidades?

Charada (1 087)

Um grupo de mafiosos
capturou o chefe de uma gangue rival
e o levou para um armazém
decrépito num sítio ermo, onde não havia nada: nem água, nem luz nem telefones. Depois de o interrogarem,
os mafiosos disseram-lhe que ele iria
morrer, mas, como era um chefe,
poderia escolher uma das seguintes
hipóteses: a forca, a guilhotina,
a cadeira elétrica, o fuzilamento
ou uma injeção letal de veneno.


Qual das hipóteses
escolheu
o chefe capturado?

sábado, 26 de outubro de 2019

Eles tomam posse e não deixam nada

Agora a sério (se possível): antigamente a sujidade da política sofria uma demão de verniz. Nas situações extremas, varria-se o lixo para debaixo do proverbial tapete. Nos tempos que correm, é isto.

Alberto Gonçalves

20 ministros? 50 secretários de Estado? Não me venham com resmungos: os Camarões, que não são melhores que nós, têm 33 dos primeiros, e sabe Deus quantos dos segundos. Os números, que a má-lingua condena, apenas demonstram a abundância de gente valorosa que gravita em redor do Largo do Rato, e que, do alto da sapiência dele, o dr. Costa quis e soube premiar. Não houve escolhas ao acaso. Houve a consagração de indivíduos (e indivíduas) cujas proezas os elevam acima do lorpa, perdão, do contribuinte, perdão, do mortal comum.


Temos governantes idolatrados por levantar a dívida pública (acima de níveis espetaculares) e apostar na carga fiscal (a mais espetacular de sempre).

Temos governantes que investiram o dinheiro que, se pudessem, os cidadãos gastariam à toa para, em boa hora, salvar a banca de percalços imprevisíveis.

Temos governantes que arruínam o Serviço Nacional de Saúde com o único – e admirável – propósito de mostrar ao neoliberalismo capitalista-fascizante o quanto o SNS era bom.

Temos governantes que deixaram de ser juízes e que, com vasto altruísmo, transportam a separação de poderes para a política.

Temos governantes casadas com juristas tão indispensáveis que vendem ao governo pareceres (e parece-me bem).

Temos governantes tão francos e modernos que protestam no Twitter a remoção das esposas do governo que eles aceitaram integrar.

Temos governantes com espírito fraternal, que pagam as oliveiras de amigos ao preço das próprias árvores bíblicas.

Temos governantes que souberam gerir, com escassas fraudes de permeio, a épica e adiada reconstrução de Pedrógão e arredores.

Todos com medo do CHEGA

Cristina Miranda

Todos com medo. Jornalistas, “Donos Disto Tudo”, políticos, partidos, avençados, Governo, subsídio-dependentes, oligarcas, os “racistas radicais fascistas” que se dizem anti-radicais e antifascistas como a Joacine Katar! Tudo!  As pernas tremem. O nervosismo nem se disfarça.  É porque o CHEGA é de extrema-direita ou coisa que o valha? Não. É porque sabem melhor que ninguém que vem para acabar com o sistema podre que nos desgovernou repondo toda a verdade, transparência e decência que sempre faltou na política portuguesa. Daí o ataque cerrado com conotações abjetas, que sabem serem falsas, para provocar pavor e insegurança nos eleitores. Porque o ataque, dizem por aí, é a melhor defesa: bater “violentamente” primeiro antes de levar uma sova como último recurso para sobreviver. Porque é mesmo disso que se trata: sobrevivência política.

Daí esta palhaçada diária de combate ao CHEGA. Inicialmente pensei que a estória à volta do lugar do deputado Ventura só podia ser mentira. Mas não. Ao ver a notícia estampada em tudo quanto era jornal não restou dúvida alguma:  Telmo Correia, do CDS, estava incomodado pelo CHEGA ter de passar na frente da sua bancada no Parlamento e  aceitou por isso a sugestão do PEV e PCP que propunham  uma porta (cerrando o corrimão) só para Ventura sair pela lateral.

Quando a indignação nas redes sociais se tornou quase viral, veio apressadamente justificar. Antes estivesse calado. A explicação não tem nexo. Se era para poupar o deputado do CHEGA a incômodos, teria perguntado ao próprio se se importava com o caso e ouviria da sua  boca “Estou-me nas tintas para o meu lugar”. A outra alegação de que não se sentia confortável com um deputado de outro partido no meio do CDS “ouvindo” as trocas de opinião entre eles, também não colhe. Qualquer lugar, no limite entre partidos, a menos que esteja dividido por uma parede – de preferência isolada do som –, coloca sempre esse deputado numa situação limítrofe de proximidade inevitável.


A agência Lusa do Boaventura dos Santos quis saber o que pensavam os partidos residentes – alguns já com “raízes até ao núcleo da Terra” – e novos sobre a entrada do partido da “extrema-direita” no Parlamento. Sim, leu bem, a Lusa também conota o CHEGA de “extremista radical” dando uma ajudinha à mentira propagada. Curioso. Não me lembro de que tenham feito o mesmo com (mais uma) entrada de radicais de esquerda – estes sim, verdadeiramente extremistas – do Livre. Mas adiante.