quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ucrânia extermina cães e gatos abandonados com a desculpa de “limpar” as ruas para o Euro 2012

Priscilla Merlino

Milhares de cães e gatos abandonados estão sendo mortos na Ucrânia, numa tentativa de “limpar” as ruas para a Euro 2012.

A barbárie causou revolta em protetores e ativistas.

De acordo com a organização PETA, de direitos dos animais, foram mortos 20 mil animais na cidade até o momento, envenados ou abatidos a tiros. Boa parte dos bichos vive nas ruas de Kiev, capital do país que se prepara para receber jogos da Euro 2012. 

Após muitos protestos de grupos defensores dos animais, a prefeitura de Kiev deciciu interromper o massacre e tentar encontrar abrigos para os animais que ainda continuam pelas ruas.

“Seria cruel fazer isso de qualquer maneira, mas fazê-lo em função do futebol é ultrajante. Muitos cães eram velhos e doentes”, declarou Judith Pein do PETA.

Título e Texto: Priscilla Merlino, Época, 30-11-2011
Indicação da matéria: Teca Diniz

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Euro-English: The Official Language of the European Union


The European Commission has just announced an agreement whereby English will be the official language of the European Union rather than German, which was the other possibility.
As part of the negotiations, the British Government conceded that English spelling had some room for improvement and has accepted a 5- year phase-in plan that would become known as 'Euro-English'.
In the first year, 's' will replace the soft 'c'. Sertainly, this will make the sivil servants jump with joy. The hard 'c' will be dropped in favour of 'k'. This should klear up konfusion, and keyboards kan have one less letter. There will be growing publik enthusiasm in the sekond year when the troublesome 'ph' will be replaced with 'f'. This will make words like fotograf 20% shorter.
In the 3rd year, publik akseptanse of the new spelling kan be expekted to reach the stage where more komplikated changes are possible.
Governments will enkourage the removal of double letters which have always ben a deterent to akurate speling.
Also, al wil agre that the horibl mes of the silent 'e' in the languag is disgrasful and it should go away.
By the 4th yer people wil be reseptiv to steps such as replasing 'th' with 'z' and 'w' with 'v'.
During ze fifz yer, ze unesesary 'o' kan be dropd from vords
kontaining 'ou' and after ziz fifz yer, ve vil hav a reil sensi bl riten styl.
Zer vil be no mor trubl or difikultis and evrivun vil find it ezi tu understand ech oza. Ze drem of a united urop vil finali kum tru.
Und efter ze fifz yer, ve vil al be speking German like zey vunted in ze forst plas.
If zis mad you smil, pleas pas on to oza pepl.

Colaboração: Peter Wilm Rosenfeld
(O texto original é de outubro de 2003, não descobri o nome do autor.)

Facebook vai pedir aprovação antes de mexer na privacidade

Susana Almeida Ribeiro
O Facebook, que nos últimos anos tem sido criticado pelas mudanças de privacidade levadas a cabo sem autorização prévia dos seus utilizadores, chegou a acordo com o regulador norte-americano - a Comissão Federal do Comércio - e vai passar a pedir a aprovação dos membros da rede antes de levar a cabo qualquer mudança nas definições de privacidade.

Em resumo: se até agora os utilizadores da rede social Facebook - com mais de 800 milhões de membros em todo o mundo - tinham de fazer opt out se não queriam aceitar as mudanças impostas pelo Facebook, a partir de agora será ao contrário. Aqueles que concordarem com as mudanças nas definições de privacidade que o Facebook introduz terão de fazer opt-in.

O Facebook concordou igualmente em fechar o acesso a contas apagadas pelos seus autores em 30 dias ou menos. Até agora esse “período de carência” prolongava-se durante tempo indeterminado, bastando reintroduzir o antigo nome de utilizador e a palavra-passe para voltar a reaver todo o antigo material colocado online.

Zuckerberg admitiu que a sua empresa “cometeu uma série de erros”, mas sublinhou que esses erros ensombraram o bom trabalho que a rede social fez ao longo dos anos. Foto: Kimberly White/Reuters
Num post colocado online no blogue da empresa, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, admitiu que a sua empresa “cometeu uma série de erros”, mas sublinhou que esses erros muitas vezes ensombraram o bom trabalho que a rede social fez ao longo dos anos.

Durante este processo em que foi ouvido pela Comissão Federal do Comércio o Facebook nunca admitiu a culpa nem foi multado, mas ficou proibido de levar a cabo mais mudanças de privacidade “enganosas” e será regularmente inspeccionado pelas suas práticas no domínio da privacidade, indicou a mesma Comissão.

“O acordo proposto implica que o Facebook leve a cabo vários passos para se assegurar que cumpre as suas promessas”, indicou a Comissão.

Desmoralização II


Do blogue "Abobado"

Peter Wilm Rosenfeld
Até hoje, em minha já longa vida, quase sempre sob governos em um sistema presidencialista (salve no realmente curto período em que o Brasil viveu uma experiência parlamentar, após a renúncia de Jânio Quadros e nos nem tão curtos períodos em que tivemos regimes fortes, ditatoriais (Getúlio e os cinco generais a partir de 1964), tinha visto uma Presidência da República tão desmoralizada como a atual!
A Sra. Rousseff, eleita com ampla vantagem de votos e com grande apoio popular (sem meu voto, diga-se de passagem), não está sabendo se impor sobre alguns de seus ministros, que chegam a zombar dela.
Já despachou cinco (o sexto pediu demissão); os cinco que foram ejetados o foram por corrupção. Como todo o ministério (minúsculas propositais) foi nomeado por seu antecessor, talvez esteja propositadamente fritando os pelo menos dois que têm que ser despachados de imediato, com isso levando ambos a situações as mais insólitas, dando-lhes chance de mostrar quão torpes são.
E, de carona, expondo ao distinto público o diabo da herança maldita que lhe foi passada pelo Sr. da Silva.
Sobre o Ministro do Trabalho já me ocupei no artigo da semana passada, mas há algo de novo que não se sabia então: foi funcionário fantasma da Câmara dos Deputados, lotado no gabinete do PDT, partido do qual é presidente aparentemente vitalício, com um razoavelmente elevado salário (algo em torno de 20 salários mínimos, para não fazer nada!).
Tenham paciência meus leitores: depois que essa vergonheira foi revelada, a Sra. Rousseff tinha a obrigação de mandar o Sr. Carlos Lupi para o espaço, sem dó nem piedade. Mas não, o ministro continua, sabe-se lá até quando, podendo fazer e desfazer a seu bel-prazer!
O Sr. Mario Negromonte, atual titular do Ministério das Cidades, é outro que foi atingido pelo vírus da corrupção, nada lhe acontecendo até agora.

Em pedra dura…


Foto: Antonio Pires, 2007

Dora Kramer
O PT anda um pouquinho, recua um pouquinho, disfarça e volta a um assunto que lhe é especialmente caro: o poder do Estado de estabelecer algum tipo de controle sobre a imprensa.
Sexta-feira passada aconteceu mais uma reunião para o partido discutir a questão que tenta introduzir na agenda do País desde o início do primeiro mandato de Lula.
De lá para cá a abordagem do tema foi sendo adaptada, a fim de driblar resistências.
Hoje esse debate acontece sob a justificativa de que é necessário estabelecer "um novo marco regulatório para a mídia", mas em 2004 a mesma proposta foi apresentada ao País com sinceridade e nitidez.
Era preciso, na visão do partido que chegava ao poder, criar um órgão - o Conselho Federal de Jornalismo - para "orientar, disciplinar e fiscalizar" o trabalho dos meios de comunicação.
Na época, o PT ainda era estreante nas lides governamentais, não havia se iniciado com afinco na produção de escândalos em série e estava acostumado a ser paparicado por quase toda a grande imprensa da qual reclama, mas que até o caso Waldomiro Diniz dava ao partido e ao presidente Lula uma cobertura extremamente favorável.
Ao "presidente operário" tudo era permitido. Inclusive renegar o próprio discurso sem ser confrontado com rigor diante da contradição-mãe de chamar de herança maldita o legado do antecessor e, ao mesmo tempo, tirar dela o melhor proveito.
A partir dos tropeços do governo é que o cenário mudou. Mas não mudou no partido a ideia de exercer domínio sobre a grande imprensa, o único setor que lhe foge completamente ao controle. E é isso o que incomoda.

Palavra do presidente da Aprus


Minha última mensagem, veiculada no INFOAPRUS 42, relativo a setembro e outubro, e encaminhada em 28/11/2011, já relatava que algo poderia vir a ocorrer, pois sempre tomamos o cuidado de não estabelecermos o clima de soluções imediatas. Também nos preocupamos sempre em adotar a postura de que todos nós trabalhamos. O fato é que está sendo comentado agora, via e-mails, um trabalho que já vem sendo realizado desde maio do ano corrente, com a finalidade de solucionar as pendências do AERUS com relação a aposentados e ativos que tiveram suas aplicações sustadas. O projeto foi solicitado reservadamente por uma pessoa séria, que determinou a busca de solução dos problemas, e as ações estão aparentemente em fase final.
As mensagens que saíram por e-mail no dia de ontem, refletem apenas uma postura que sempre evitamos por educação e respeito ao trabalho de todos. Sendo assim informo que a APRUS busca somente dar apoio às entidades governamentais neste projeto, continuando seus trabalhos junto a quem deles necessita. Aguardemos assim com a devida tranquilidade que nossos problemas sejam resolvidos.
Thomaz Raposo, Diretor Presidente, 30-11-2011

Brasília, 18 de abril de 2011
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A saga de um setentão aposentado


Hoje, 30 de novembro de 2011, estou completando setenta anos. Uma idade inimaginável para quem, quando criança, ouvia falar que o mundo acabaria no ano 2000. Em 1941, precisamente às 15h00min, na cidade de Uruçuca-Ba, desembarquei do conforto da nave útero da minha querida e saudosa mãe, para encarar uma situação completamente desconhecida.
Infância pobre e pelas dificuldades, aos doze anos de idade, passei a estudar à noite, para trabalhar durante o dia. Ali, estava iniciada uma trajetória de lutas pela sobrevivência.
Cresci, troquei de emprego algumas vezes, sempre para melhor. Nesse período, parei de estudar no primeiro ano do curso científico. Em 1962, entrei para o Serviço Público Federal, onde, modéstia à parte fiz uma brilhante carreira. Casei-me com uma super mulher e sou pai de três filhas, uma delas me deu duas netas, todas maravilhosas.
Trabalhando, voltei a estudar à noite, fiz vestibular para o curso de Economia, e, em 1977, fui diplomado. Nesse mesmo ano, transferi-me para Belém, capital do Estado do Pará, para, juntamente com outros colegas da região cacaueira da Bahia e os paraenses, ajudar na consolidação da implantação da lavoura de cacau na Amazônia, mais precisamente nos Estados do Pará, Rondônia, Amazonas, Acre, Maranhão, Mato Grosso e Goiás.
Em 1988, por uma atitude precipitada, muito estressado e após 27 anos de serviço público federal, solicitei demissão incentivada promovida pelo incompetente governo Sarney. Daí em diante, começou a minha luta inglória.
Em 1989, me aposentei pela Previdência Social. Por ter contribuído para 20 salários mínimos, esperava uma aposentadoria que viesse a ser compatível com a minha contribuição pelo teto máximo. Ledo engano! A Constituinte de 1988 reduziu o teto para 10 salários mínimos, e com muitos artigos para regulamentar. Fiquei no “buraco negro” e a minha tão sonhada justa aposentadoria, se resumiu em apenas 3,4 salários mínimos.
Foi um desastre de proporções insuportáveis! O mundo todo caiu sobre a minha cabeça. Lutei, apelei e somente após um ano de marchas e contra marchas, consertaram o erro e eu passei a receber o equivalente a 8,8 salários mínimos. Daí em diante, foi só redução do benefício, pois todo ano, motivado pelos constantes Projetos, Decretos e atos irresponsáveis, desumanos e desrespeitosos por parte do governo e do Congresso Nacional, hoje, eu amargo um benefício equivalente a 4,75 salários mínimos. A continuar desta forma, se eu tiver a “desventura” de continuar teimando em viver, deverei encerrar a minha gloriosa vida, recebendo apenas um salário mínimo, conforme é o objetivo do governo.
Por necessidade de melhorar a renda, voltei ao mercado de trabalho por alguns anos.
Durante os meus setenta anos de idade, atravessei muitas tormentas nesta saga de criança pobre, de funcionário público federal e de aposentado da Previdência Social.
No transcurso desta minha longa vida, eu:

Preparações para o fim do euro


Pedro Braz Teixeira

Euro de oxidação.
Imagem: Stuart Welburn/Dreamstime.com
O Financial Times tem hoje um artigo sobre os planos de contingência que empresas internacionais estão a fazer sobre o possível fim do euro, de “acordo com entrevistas a dezenas de administradores de multinacionais”.

Uma das empresas contactadas foi justamente a “nossa” AutoEuropa, que analisou o problema e chegou à conclusão que as consequências não seriam muito negativas, por serem basicamente exportadores e estarem integradas num grupo mundial.

De facto, especulo eu, haveria uma consequência claramente positiva que seria a desvalorização do valor acrescentado da AutoEuropa, que constituiria um forte aumento de competitividade. Haveria também uma consequência negativa, de subida dos custos de financiamento, que poderia ser em alguma medida mitigada, se parte deste financiamento fosse obtido pela empresa-mãe na Alemanha.

Mas o mais importante a reter é que não é só o mercado obrigacionista e um número crescente de analistas que antecipa o fim do euro: neste momento há cada vez mais empresas que se estão a preparar para esse cenário de forma muito concreta. Por exemplo, a Siemens criou o seu próprio banco para poder depositar os seus fundos diretamente no BCE.
Título e Texto: Pedro Braz Teixeira, no blogue “Cachimbo de Magritte

SNA: "Solução para o Aerus pode sair até o Natal"

Dirigentes da Fentac/CUT e do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) estão, desde segunda-feira (28/11), em Brasília, reunindo-se com autoridades para construir uma nova solução para o caso Aerus.
Os dirigentes do Sindicato e da Federação foram recebidos por senadores e representantes da Secretaria Geral da Presidência da República e da Advocacia Geral da União (AGU). Há convicção, da parte dos sindicalistas, de que uma saída para o caso Aerus, indispensável para os milhares de participantes do plano, esteja muito próxima. Ainda não há definição de datas, mas a expectativa dos representantes dos trabalhadores é de que a solução definitiva do caso seja o presente de Natal tão esperado dos aposentados, pensionistas e trabalhadores da ativa no Aerus.

Sindicato Nacional dos Aeronautas, terça-feira, 29 de novembro de 2011, 15h52


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terça-feira, 29 de novembro de 2011

José Dirceu conversou com Pedro Azambuja, um "especialista"

Aeroportos: "vamos partir para a ação!"
"Burocracia trava as ações no setor aéreo", afirma Azambuja...
"O Brasil precisa parar de discutir e partir para a ação". A declaração é do diretor da Associação Internacional das Empresas Aéreas (IATA), David Stewart sobre o nosso setor aeroviário. É duro ouvir uma frase dessas de um estrangeiro. E termos que concordar com ele. A preocupação com a questão aeroportuária, porém, já foi manifestada pela presidenta Dilma Rousseff que tomou várias medidas para tornar mais ágeis as reformas. Para compreender mais sobre os entraves e soluções que se apresentam ao nosso sistema aeroviário, conversamos com um especialista no assunto, o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Administração Aeroportuária (SINEAA), Pedro Azambuja.

Pedro, você acredita que estamos estagnados em relação ao planejamento dos aeroportos?
[Pedro Azambuja] Nós temos planejamento. O problema está na execução e na burocracia que trava as ações na Infraero. Um exemplo é a morosa lei de Licitação 8666. Sem falar das ações do Tribunal de Contas da União (TCU). A Infraero não fez nenhuma reforma estrutural, apesar de ter capacidade técnica para isso. Projetos de Parceria Público Privada (PPP), assim como concessões, devem garantir uma agilidade maior ao setor. Como estamos falando de um setor estratégico, o governo precisa manter o controle majoritário. A grande questão é por meio de que modelo.

Qual modelo você defende?
[Pedro Azambuja] Defendo a concessão dos aeroportos para a iniciativa privada. As empresas possuem gerências profissionalizadas e trazem a visão de mercado. Nós precisamos fazer da Infraero o que foi feito com a Petrobras: preservação da indústria nacional e, ao mesmo tempo, abertura de capital, com o governo como sócio majoritário.
(...)
Quem é o "especialista"?

 
Conselho Fiscal do SNA-Sindicato Nacional dos Aeronautas
Captura de tela, 29-11-2011

Observação: o Sindicato Nacional dos Aeronautas é, ainda, o representante oficial e constitucional de TODOS os aeronautas, na ativa e aposentados.

Michael Jackson e o Aerus: uma diferença entre o "imperialismo" e...

Foto: Mario Anzuoni/Pool/AFP
Nesta terça-feira, dia 29 de novembro, o médico Conrad Murray conheceu a sua sentença final. Por decisão da corte, o cardiologista recebeu a pena máxima e vai permanecer quatro anos na prisão, sem direito à condicional. Segundo o juiz da Corte Superior em Los Angeles, Michael Pastor, ele ficará na L.A. Country Jail.
No começo deste mês, após seis semanas de julgamento, Murray já havia sido considerado culpado pelo crime de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Na manhã do dia 25 de junho de 2009, o médico encontrou o cantor de 50 anos aparentemente sem vida. Durante aquela noite, ele havia administrado o anestésico propofol no rei do pop.
De acordo com Michael Pastor, houve “negligência criminal no caso”. "O Dr. Murray abandonou seu paciente, que confiava nele. Seu paciente era vulnerável", disse.
"Ele assumiu um comportamento desonesto e fez todo o possível para cobrir suas transgressões. Ele violou a confiança da comunidade médica e de seu paciente. Ele não demonstrou absolutamente remorso algum, absolutamente senso de erro algum, e continua sendo perigoso", acrescentou o juiz.
(…)
Texto: Band.com

As vantagens de ler revistas antigas

Isabel Stilwell
Outubro de 2005
Ontem encontrei uma revista antiga que tinha guardado para ler um artigo sobre o porquê das mulheres asiáticas estarem a rejeitar o casamento. A pobre da The Economist já estava amarelecida, apesar de só ter ainda três meses, mas a descoloração do papel não era nada quando comparada com a velocidade com que as notícias no seu interior se tinham desactualizado. O artigo dedicado ao vandalismo em Londres parecia um artigo de ficção científica: nem mesmo os políticos que juraram então que procurariam a causa das coisas já se lembram do que se passou, quanto mais cumprir o prometido. Khadafi, por esta altura, ainda estava bem vivo, e se é verdade que já se previa que não havia saída para o coronel, as profecias também falharam. Quanto às questões do euro, nem me atrevi a mergulhar nelas, mas entendi que nesta, como em muitas outras questões, de facto prognósticos só no final do jogo.
E soube-me bem esta leitura atrasada, que nos deixa com a certeza de que a humanidade tem imensa capacidade de ir resolvendo e superando os problemas, e que os obstáculos intransponíveis afinal são superados, ou não sendo, se descobre que também há caminho noutra direcção. Não quer dizer que seja inútil o que se diz, escreve ou comenta, porque é certamente dessa troca de opiniões, destes artigos que fazem pensar, dos alertas dados, que as soluções se encontram, mas é animador. Apesar de todos os títulos catastróficos de jornais e aberturas pessimistas de telejornais, vamos sair disto tudo, e se calhar melhor do que alguma vez imaginámos.

Dilma Rousseff: The anointed

A UNGIDA
Um Repórter à Solta (avant-première)
Pode uma ex-radical marxista conduzir o Brasil em seu ‘boom’ econômico?
Por Nicholas Lemann – Tradução de FRANCISCO VIANNA
(A ser publicado em 5 de dezembro de 2011 pela revista americana “The New Yorker’)
UM REPÓRTER À SOLTA escreveu sobre a presidente brasileira Dilma Rousseff.

Até hoje, o Brasil tem sido um dos países mais desequilibrados economica e educacionalmente do mundo. No entanto, hoje, sua economia está crescendo muito mais rapidamente do que a dos EUA.
Alega-se que vinte e oito milhões de brasileiros saíram da situação de pobreza severa na última década, embora esse número seja fruto de análise que leva em conta ganhos mensais irreais com relaçâo à caracterização de classes sociais no país. O país tem conseguido manter um orçamento não muito desequilibrado, uma dívida nacional ainda inferior ao seu PIB anual, baixa inflação, e um desemprego em queda lenta mas progressiva. O país é caoticamente democrático e tem uma imprensa ainda com certo grau de liberdade, embora o governo esteja solidificando algo oposto a uma democracia meritocrática, onde o principal diploma é a carteirinha do partido dominante: o PT.
O Brasil opera por modos e maneiras que o mundo está condicionado a pensar serem incompatíveis com uma sociedade livre e bem-sucedida. Não é justo que o Brasil seja governado por indesculpáveis ex-revolucionários marxistas, muitos dos quais – incluindo a Presidente – estiveram presos por períodos variáveis como terroristas ou implicados em diversos tipos de crimes contra pessoas e contra instituições, inclusive as Forças Armadas.
O governo central concentra muito mais poder e capacidade de intromissão na vida das pessoas do que jamais ocorreu, por exemplo, com Washington. É também extremamente mais corrupto e procura, ultimamente, institucionalizar tanto essa corrupção como a sua impunidade. O crime é alto, as escolas são fracas, as estradas são ruins, excetuando-se apenas as do sudeste mais desenvolvido por terem sua manutenção terceirizada e onde os usuários pagam os mais caros pedágios do universo. Seus portos são amplamente disfuncionais. E ainda, entre as maiores potências econômicas do mundo, o Brasil conseguiu montar um raro tripé: alto crescimento, liberdade política, e agravamento das disparidades sociais. A Presidente Dilma Rousseff é uma presença forçada, eleita graças à popularidade de seu padrinho Lula da Silva. Como ex-membro da Vanguarda Revolucionária Armada Palmares, ela passou algum tempo na prisão e alega ter sido vítima de tortura por parte do regime militar.

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Um Brasil para todos Brasileiros


Manifesto ao Congresso Nacional
UM BRASIL PARA TODOS OS BRASILEIROS
Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2011
Digníssimo Senador José Sarney
Digníssimo Deputado Marco Maia
Demais Líderes dos Partidos
Prezados Senhores:
A realidade dos trabalhadores do Regime Geral da Previdência Social – RGPS, comparada com a dos servidores do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS, permite identificar claramente a existência de dois Brasis e de dois tipos de brasileiros, ambos revelados pela falta de equidade do governo, no reconhecimento de direitos fundamentais dos trabalhadores.
As diferenças entre os citados regimes é historicamente reconhecida, revelando - mesmo depois do esforço que resultou na Constituição cidadã de 1988 - como a Carta Magna foi manipulada e alterada, para fazer prevalecer privilégios e fortalecer desigualdades de brasileiros sobre brasileiros, tudo em nome do implacável desmonte da seguridade social brasileira.
O governo FHC fez o trabalho sujo, ao introduzir mudanças constitucionais ofensivas, pavimentando todo o caminho, para o progressivo enfraquecimento e cassação dos direitos previdenciários dos trabalhadores do RGPS. De forma maquiavélica, privatista, covarde, FHC, alegando falsa posição de austeridade, aprovou e implementou malditos procedimentos de confisco previdenciário, disseminando a socialização da miséria entre trabalhadores do RGPS.
“O valor médio das aposentadorias por tempo de contribuição “emitidas” em julho de 1994 correspondia a 6,1 salários mínimos, em maio de 2011 caiu para 2,4 mínimos (-61%). Em fins de 1999, quando da criação do fator previdenciário, o valor médio de “concessão” (benefício inicial) para aposentadorias por contribuição era de 5,8 salários mínimos e despencou para 3,6 em 2001 (-38%); sendo que em maio de 2011, chegou a 2,4 salários mínimos (redução de 59% em 11 anos)”.*

O Manifesto de Mário Soares

Foto: jornal i
Luís Menezes Leitão
Apesar de ter adoptado uma política que viola os seus compromissos eleitorais e ultrapassa em muito o Memorando da troika, o governo não tem tido oposição parlamentar. Apenas Cavaco Silva e alguns sectores do PSD expressam publicamente as suas divergências. O PS, por má consciência, optou pela abstenção em tudo, até na sua própria existência. E o PCP e o BE limitam-se a cavalgar no parlamento a onda de greves decidida pelos sindicatos. Não se vê por isso qualquer alternativa consistente à política governamental, o que justifica os bons números do governo nas sondagens.
Perante esta situação, Mário Soares não perdeu a oportunidade de lançar com alguns seguidores um manifesto denominado “um novo rumo”, retomando o título da moção com que derrotou Salgado Zenha no PS em 1981. O manifesto constitui um texto mal escrito, sem uma única proposta consistente, e caindo até no ridículo de querer transpor para Portugal as manifestações da “rua árabe”. Foi, porém, oportuno o seu lançamento nas vésperas da greve geral, e tem um claríssimo significado político: declara guerra a António José Seguro e à sua política de entente cordiale com o governo.
Para os subscritores do manifesto, o lugar de líder da oposição está vago e Mário Soares é a pessoa indicada para o ocupar. Mas esse lugar está na verdade ocupado por Cavaco Silva, que não o vai ceder.
Título e Texto: Luís Menezes Leitão, Professor da Faculdade de Direito de Lisboa, jornal “i”, 29-11-2011
Se quiser ler a entrevista, bom proveito!

Sindicatos de fachada


Pelego é um assessório feito da pele de ovelhas e usado para cobrir a montaria do cavalo (sela). Imagem retirada daqui.

Almir Pazzianotto Pinto
Cerca de 41 milhões de brasileiros arcam, uma vez por ano, com um dia de salário destinado à manutenção de uma estrutura burocrática, viciada, enraizada e numerosa, dirigida por acomodados pelegos, que se beneficiam da arrecadação de mais de R$ 2 bilhões. Falo da Contribuição Sindical obrigatória, regulada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), designação dada pelo regime militar ao velho Imposto Sindical criado por Getúlio Vargas em 8 de julho de 1940, mediante o Decreto-Lei n.º 2.377.
A instituição do Imposto Sindical teve dois significados: de um lado, justificou a intervenção da ditadura varguista em associações profissionais que até 1930 gozavam de liberdade e, a partir de 1931, passaram a viver sob controle do Estado; de outro, passou recibo da incapacidade de as entidades sindicais darem conta das responsabilidades de representação, com recursos próprios, arrecadados entre os associados.
Sob o primeiro governo Vargas (1930-1945), era compreensível que ambas as coisas ocorressem. Foi Getúlio Vargas quem modelou, de cima para baixo, as regras que tornaram possível fundar sindicatos, federações e confederações. Para tanto lhes assegurou arrecadações obrigatórias que lhes permitiram sobreviver.
O controle do Estado sobre a estrutura sindical sobreviveu à queda de Vargas, em 1945. Não convinha aos governos que se seguiram conceder-lhes autonomia nos moldes da Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), pelo receio de presenciarem a expansão da doutrina comunista. É necessário reconhecer que a pelegada concordava em viver à sombra do Ministério do Trabalho, mesmo se ocasionalmente alguém era punido por eventuais excessos.

A saúde dos jornais


Imagem: DR

Carlos Alberto Di Franco
Os pessimistas me aborrecem. Fazem, como dizia Oduvaldo Vianna Filho, "do medo de viver um espetáculo de coragem". Vivem de mal com a vida. Não olham para a frente. São homens e mulheres de retrovisor. À semelhança de Dom Quixote, vivem lutando contra moinhos de vento. Faltam-lhes equilíbrio, serenidade e bom senso.
O que é côncavo de um lado aparece convexo do outro. Depende só do nosso ângulo de visão. Como lembrou alguém, muitas vezes um defeito é apenas a sombra projetada por uma virtude. Os pessimistas padecem da síndrome das sombras. São incapazes de ver o outro lado: o da virtude.
Algumas críticas ao jornalismo, amargas e corrosivas, têm a garra do pessimismo ou a mordida do cinismo. Irritam-se, alguns, com a força da mídia e vislumbram interesses espúrios no sucesso empresarial.
O jornal, como qualquer negócio, não existe para perder dinheiro. A crítica procede de quem perdeu o trem da História ou, pior que isso, não sabe o que é enfrentar o batente. Ganhar dinheiro com informação não é um delito. Estou cansado de repetir. É um dever ético. O lucro legítimo decorre da credibilidade, da qualidade do produto. E a qualidade é o outro nome da ética.
A ética informativa não é um dique, mas um canal de irrigação. A paixão pela verdade, o respeito à dignidade humana, a luta contra o sensacionalismo, a defesa dos valores, enfim, representam uma atitude eminentemente afirmativa.
A ética, ao contrário do que gostariam os defensores de um moralismo piegas, não é um freio às justas aspirações de crescimento das empresas. Suas balizas, corretamente entendidas, são a mola propulsora das verdadeiras mudanças.

Senador Paim falou, na tribuna do Senado, dos aposentados do Aerus...

Foto: Luiz Alves/Agência Senado
Paim pede atenção para aposentados e pensionistas do fundo de pensão Aerus
O senador Paulo Paim (PT-RS) fez um alerta em Plenário, nesta segunda-feira (28), sobre a situação de aeroviários e aeronautas aposentados pelo Instituto Aerus de Seguridade Social. Eles lutam para garantir a integralidade do pagamento de suas pensões e aposentadorias depois da falência da Varig e da posterior liquidação do fundo de pensão.
Paim afirmou que os aposentados, que na ativa recebiam salários correspondentes a R$ 12 mil, recebem agora apenas um salário mínimo, cerca de 10% do valor a que a maioria teria direito como aposentadoria.
Segundo o senador, a falência do Aerus se deu por falta de fiscalização da gestão do fundo, razão pela qual o governo agora deve responder pelos aposentados do instituto. O senador é autor do Projeto de Lei do Senado (PLS) 147/2010, que autoriza a União a indenizá-los, atualmente em tramitação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Paulo Paim relatou também que os aposentados - alguns com mais de 70 anos - estão fazendo greve de fome à espera de que o governo federal ou o Poder Judiciário resolva a questão de uma vez. No Supremo Tribunal Federal (STF), há uma ação pela reposição, por parte do governo, de perdas de defasagem tarifária nos anos 80 devidas à Varig. Aposentados veem no processo uma possibilidade de receber suas indenizações. A relatora do caso é a ministra Cármen Lúcia.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sobre bananas...

... tem os que dizem não gostar delas...
... não olham pra trás...
... atrás tem os que comem as cascas

Até 2015, governo (grego) pretende dispensar cerca de 300 mil trabalhadores da Administração Pública


Imagem: humortalha

Um primeiro grupo de 16 mil funcionários públicos gregos passaram hoje ao estatuto de reserva ou reformaram-se, dentro dos planos do Governo de eliminar 35 mil postos de trabalho nos próximos meses, para reduzir as despesas da Administração Pública.
Deste primeiro grupo, 10 mil funcionários vão ter que ser dispensados até 2013, e até lá só vão receber 60% do seu ordenado durante um ano, e finalizado este prazo, podem voltar a ser contratados, ou pelo contrário podem ser dispensados sem indemnização, de acordo com o Expansión.
Cerca de 6 mil funcionários, que em alguns casos já superaram a idade de reforma, abandonaram os seus postos para converterem-se em pensionistas.
A partir de 1 de Janeiro vão passar à reserva outros 12 mil funcionários, aos quais faltam dois anos para reformarem-se e cujos postos vão ser eliminados no processo de fusão ou encerramento de 36 empresas e organismos públicos.
Os planos do Executivo passam por eliminar até 2015, um total de 300 mil funcionários. Até ao momento, cerca de 170 mil lugares ficaram livres mediante reformas antecipadas ou não substituição de baixas.
Título e Texto: Dinheiro Vivo, 28-11-2011

Mandem urgentemente para a Grécia o BE, o PCP, a CGTP e a UGT. Eles resolverão esta difícil situação, nada como uma Greve Geral contra o Roubo e o Assalto! E ninguém será dispensado!
O próximo post será sobre bananas...

Um país de mentira


Ricardo Noblat
Quanto mais mentem à vontade e sem constrangimento os cínicos que nos governam ou representam, pior é a qualidade de suas mentiras.
De fato, a perda de qualidade tem tudo a ver com o grau de nossa indignação diante do que Dilma chama de malfeitos.
Se nos indignamos pouco ou quase nada para que sofisticar as mentiras e torná-las verossímeis?
A mais recente e reles mentira oferecida ao nosso exame foi publicada na última edição da VEJA. O mecânico Irmar Silva Batista, filiado ao PT há 20 anos, tentou criar o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios no Estado de São Paulo.
Em 2008, ele bateu à porta do Ministério do Trabalho para tratar do assunto com o então secretário de Relações do Trabalho, o ex-deputado Luiz Antonio de Medeiros.
O ministro já era Carlos Lupi, presidente do PDT. Medeiros encaminhou Irmar a Eudes Carneiro, assessor de Lupi.
Eudes trancou-se com Irmar em uma sala. Primeiro, pediu-lhe que desligasse o telefone celular. Em seguida cobrou R$ 1 milhão para liberar o registro do sindicato.
Irmar denunciou o caso a parlamentares do PT – entre eles, o senador Eduardo Suplicy.
Sem sucesso. Então escreveu uma carta a Lula. Sem resposta.
Um mês depois da posse de Dilma, Irmar enviou-lhe uma carta por e-mail contando em detalhes tudo o que se passara. Mandou cópia para Gilberto Carvalho, secretário-geral da presidência.
No dia 9 de março último, o Palácio do Planalto confirmou o recebimento da carta.
Na semana passada, a assessoria de imprensa da presidência informou que nenhuma providência a respeito pode ser tomada porque o trecho da carta que narrava a patifaria acabara cortado da mensagem.
Não é espantoso? Sumiu da carta justamente o trecho onde Irmar denunciava o grupo que agia no Ministério do Trabalho pedindo dinheiro para liberar registro sindical.

Elogio à irresponsabilidade

Imagem: The Telegraph
Percival Puggina
Recentemente, a Globo News apresentou um programa especial com o objetivo de mostrar - ouvindo especialistas escolhidos a dedo - que a democracia está em risco na Europa devido à adoção dos ajustes fiscais reclamados para a concessão de novos empréstimos aos países endividados. A tese era praticamente a mesma do PT quando na oposição: "Não se paga dívida com o sangue do povo", "Fora FMI!", etc. e tal. Para entender o contexto é preciso saber que os países da Zona do Euro se comprometem com manter a dívida pública abaixo dos 60% do próprio PIB e que alguns países ultrapassaram, em muito, esse limite. Como gastam, sistematicamente, mais do que arrecadam, não podem pagar o que devem e ainda precisam de novos financiamentos. Pois a tese do programa era de que diante de tal quadro, um ente desprovido de qualquer sentido de generosidade, chamado mercado - capitalista, prepotente e autoritário - exigia a adoção de ajustes rigorosos, que os cidadãos, obviamente, rejeitam. Resultado: governos legítimos estariam caindo sob "pressão do mercado", dando origem a um novo totalitarismo sobreposto aos interesses sociais dos povos.
Um verdadeiro elogio à irresponsabilidade. Tudo se passava, na perspectiva dos entrevistados, como se o generoso gasto público com a concessão de aposentadorias precoces, pensões vitalícias às filhas dos servidores falecidos, empreguismo exagerado e corrupção devesse ser mantido pela poupança estrangeira, sem limite de prazo, de montante, nem garantia de devolução. Num malabarismo retórico, a irresponsabilidade fiscal do setor público, a má política dos governos, a demagogia dos benefícios sem fonte de receita definida, se convertiam, na disciplinada telinha que tudo aceita, em atributos essenciais à democracia.

"Blog com censura"



Comentando o artigo “SNA acusa Sindicato Municipal de Aeronautas” o leitor Eduardo Tullii inicia com  a frase “Blog com censura é sempre um retrocesso para participar…
Divido com os demais leitores o pertinente esclarecimento:
Quando religuei o computador, fui ao IncrediMail e vi chegarem 8 e-mails informando deste comentário. Estranhei, mas julguei ser culpa do IM que tem andado bem ruim (já reinstalei 3 vezes). Lendo com mais atenção e fazendo apelo à memória, deduzi que a primeira frase se refere a este blogue. Pois bem, este, como a grande maioria de blogues sérios, tem ativada a ferramenta de moderação de comentários. Isso, simplesmente para evitar a grossura ou a agressão gratuita - e também para evitar problemas judiciais, pois no entendimento da Justiça, o "dono" do blogue é responsável por tudo o que nele se lê, mesmo que não tenha sido o "dono" a escrever. "Aprovar", vocábulo utilizado pelo blogger, tem mais significado de "liberar". E aqui se "aprova" e/ou "libera" TODOS os comentários "assinados", sem problema nenhum. Até alguns "anônimos" como se pode verificar.
Por último, antes de agradecer a participação, independentemente do sentido ou intenção desta ferramenta, eu sempre a utilizarei por um simples motivo: fico sabendo o que se comenta e onde (em que postagem). E aí fico feliz e agradeço a participação!

Americana diz que unhas de 6 metros não atrapalham

Chris Walton consegue dirigir, tocar piano e mandar torpedo.
Suas unhas medem 6,02 m - 3,1 m na mão esquerda e 2,92 m na direita.


Apesar de suas unhas gigantes -o comprimento total chega a 6,02 metros - 3,1 m na mão esquerda e 2,92 m na mão direita-, a norte-americana Chris Walton consegue fazer diversas atividades, como dirigir, tocar piano, mandar mensagens por celular e pentear o cabelo.

Chris afirma que não tem problemas para levar uma vida normal. "Outras pessoas pensam que eu sou muito frágil quando me conhecem, mas logo percebem que consigo fazer tudo", disse ela. O jornal inglês "Daily Mail" mostra nesta segunda-feira (28) como Chris se vira, apesar do tamanho de suas unhas. Veja fotos publicadas pelo periódico.
G1, 28-11-2011

O passado elucida o presente, e o presente esconde


Oswaldo Colombo Filho
O cerne do déficit do Orçamento da Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência) quase sempre é tratado por uma visão míope, fomentada por interesses corporativistas e especialmente clientelistas em fadar a falta de recursos e assim dar causa aos problemas nas áreas sociais, em especial Saúde, Previdência e até Educação, Saneamento; e disto renovam-se os discursos para a recriação da CPMF. Em notável contrassenso, o mesmo governo quer impor a renovação por mais quatro anos da DRU (Desvinculação de Receitas da União), criada em caráter provisório pelo governo FHC em 1994, graças a uma brecha constitucional, que autoriza o Executivo a dispor livremente de 20% de toda arrecadação de contribuições e tributos federais. Em se tratando das contribuições destinadas ao Orçamento da Seguridade Social não passa de uma legislação secundária, maquiavelista a ordem constitucional, que esvairá em mais de R$ 70 bilhões/ano o OSS. Disto demostra-se que não há o menor senso e preocupação do Executivo com efetivo estado de bem-estar da nação; pois o montante anualmente surrupiado permitiria dobrar o investimento em Educação no país.
Ao Congresso caberá a decisão, e aqui espera-se a mínima dignidade a que não assistamos outro vero escárnio de submissão do Legislativo ao Executivo, num suposto ato de troca de “favores”, comprovando o que se tornou o Congresso nacional – um autêntico balcão de negócios.
Não há impostação por soluções, pois o destino é o desatino pela fragilização do que é público ao estado de bem-estar social para encaminhamento às entidades privadas de seguros.Isto vem desde FHC, afinal seu mentor-neoliberal no transcurso de seus dois mandatos foi José Cechin, atual presidente da Associação de Entidades e Seguros de Planos de Saúde Privados; dai e nas mesmas bases organizacionais falamos também das entidades de previdência privada. Lula não só manteve o que criticava como expandiu. O sistema de saúde definido na Constituição brasileira é universal e gratuito. A saúde é direito de todos e uma obrigação do Estado. Em complemento vale-se o mercado do sistema privado, como alternativa. Hoje eles atendem a pouco mais de 52 milhões de brasileiros, quando Lula ascendeu ao Poder eram pouco mais de 30 milhões. Lula diz que decorre do aumento de renda, ou seria por fuga do SUS? - Evidente convergência para o melhor, o que comprova a falência do SUS; pois ninguém gasta recursos em saúde se não necessita.

A manchete que bota pra quebrar!

Quando eu recebi esta capa, via e-mail, pensei com os meus botões e com o meu cão "Bah! Que mancada!". Pois que, como qualquer pessoa sensata, imaginei o ministério tendo este dispêndio, imaginei o ministério assinando um cheque de 86 mil euros. E o "Correio da Manhã" fez melhor (ou pior): munidos da manchete foram para as ruas:
"'Ministro compra carro de 86 mil euros' é a manchete desta segunda-feira do 'Correio da Manhã'. Fomos para a rua perguntar aos portugueses se, numa altura em que austeridade é a palavra de ordem e são exigidos múltiplos sacrifícios, é aceitável que detentores de cargos públicos tenham veículos de luxo à disposição, 24 horas por dia. Afinal de contas, o 'apertar do cinto' não será para todos?"
O que você responderia, abnegado leitor deste blogue?
Enquanto você pensa, nosso abnegado leitor, chovem os comentários os mais agressivos e insultuosos. Perfeito!
Mas este escriba que já começou a perceber a gênese (e intenção) de alguns jornalistas, comentaristas e outros "istas", deu uma pesquisada de leve.

Tempestade em copo d'água?

Vídeo feito por alunos de Engenharia Civil e de Economia da Unicamp, em resposta ao vídeo do movimento Gota D'Água.

 
Enviado por Andre Bereta
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