“Vita perpetuum proelium”. Viver é lutar

Carlos Lira

O Caso AERUS é uma escalada paulatina, de uma lentidão enervante, esbarrando em gabinetes, leis que vencem objeções, objeções entrepostas para adiar soluções e, permeando lutas, muitos morrem, partem confundidos em desesperada espera. É verdade que “Viver é lutar” mas esta luta é encarniçada, quase sangrenta e profundamente desesperadora... É uma luta que forma um conjunto universo daqueles doentes, dos endividados, das noites insones, dos perdidos em leis massacrantes aos que não conseguem saldar compromissos pecuniários, inclusos os mortos estão...

Caso AERUS até hoje padece de atos lenientes, em nada decisivos, nada claros e concretos. Até hoje são promissores o futuro dos padecentes, muitos, descrentes, face à incerteza de um amanhã incerto, só lhes restando unirem-se em um só clamor que proclame aos quatro ventos que a solução do caso AERUS ainda não atingiu o ponto definitivo onde se encontra o “final feliz”...

Por tudo isto, a união é exigida mais do que nunca. Louvores aos lutadores de todas as frentes, aos líderes que se expõem e nunca cansam de lutar, soberanos em seu porvir, a chama da FÉ nunca arrefece face aos ânimos  característicos desta gente sincera e verdadeira.

José Manuel é um deles, Oscar Burgel outro baluarte na refrega, Jonathas, Cirtoli, Êlnio Borges, Paulo Resende, Anton, e tantos outros da AMVVAR sem esquecer Thomas Raposo e Nelson da APRUS e o que dizer do Movimento ACORDO JÁ?

Apesar da divisão, da hostilidade do grupo do “lado de lá” não condescender com o grupo do “lado de cá”, a luta é incessante tanto lá como cá... Quantas vezes os acenos de união foram direcionados e o grupo do “lado de lá” continua indiferente e insensível ao apelo que tornaria um só grupo forte e vigoroso no enfrentamento à lentidão do governo e autoridades do primeiro escalão deste Brasil carente por justiça...

Diante de tanto ataque interno, torna-se necessário SABER SE IMPOR. Urge abandonarmos o papel de vítima e tornarmo-nos nós mesmos. Vamos nos alegrar com a singularidade das características diferenciadas da AMVVAR, da APRUS, de um José Manuel, como também vamos apreciar as qualidades compartilhadas entre os seus adeptos e seguidores.

O que vejo nesta gente valorosa é não se deixar reger pelo que os outros esperam através de comunicados e enganações, mas adere ao que é considerado importante: sair deste INFERNO onde o AERUS está sofrendo.

Existe alguma possibilidade de que a arrogância e a grosseria dos outros não afetem estes heróis? Pode-se impedir que as pessoas os contaminem com seu mau humor?

Afinal, quase todas as pessoas são contaminadas pela irritação alheia, tornando-se propensas a se deixar influenciar pelo estado de espírito dos agressores, envolvendo-se facilmente numa briga. A força do contágio é poderosa e cabe-nos a nós sermos pacientes, compreensivos e imunes a este tipo de gente.

Este senhor Honorato, por exemplo, é pródigo em atacar os colegas desta luta insana, já fui vítima de seus dardos venenosos. Este senhor utiliza do meio de comunicação para vomitar o ódio interior que o consome e procura uma pseudo vítima para desferir centelhas deste inferno a que está lançado... HONORATO, o significado é muito auspicioso para um ser que “desonra” o nome que lhe fora posto pelos pais com muito amor: “honrado”, “distinto” “estimado”. Tem origem do latim: honoratu, honoratus que significa honrado. Por que ele não  faz jus ao nome que carrega?

HONRADOS senhores condutores do bom senso e dotados de boa índole, sejamos fervorosos na Fé que os anima, independente de religião, pois a  FÉ consiste em se ter um interior distanciado de ódio e ressentimento, ter a “alma lavada”, ser estrategista e acreditar que um amanhã iluminado virá, com certeza!

Título e Texto: Carlos Lira, 8-12-2014

Relacionados:

A hipócrita paz

Assédio moral

Eu não como vitórias

Sindicalista da Comissão/SAO volta à cena para insultar 

Sindicalista não apoia o ‘verme’