Tenho pena!

Na inauguração da Estação de Metrô de Ipanema, Rio de Janeiro, 21-12-2009. Foto: Dayse Mattos

Waldo Deveza

Espero que dentro do possível, sem sonhos e devaneios, tenham tido uma feliz passagem de ano. Quanto a este ano, sob o aspecto geral, temos uma incógnita, não só quanto à manutenção da vida que nos foi dada pelo Altíssimo, bem como também a uma solução definitiva que venha a nos beneficiar, vivos que estamos, bem como também a tantas famílias enlutadas que hoje nada estão recebendo do AERUS. Conheço 3 casos.

Por outro lado, fiquei triste. Triste sim, diante da atitude de um presidente omisso, um espertalhão populista, o qual passará à história com os seus quase 90% de aprovação,  que poderia, num gesto nobre, através  de uma medida provisória especial (que existe para casos especiais) resolver o nosso problema, cumprindo aquilo que a desembargadora Dra. Neusa Alves da Silva em 2006, determinou. Exatamente, seria o governo, de forma simples,  a complementar a folha do instituto, mas...não!!!

Achou por bem, como última medida, num verdadeiro desrespeito a acordos internacionais, inclusive o de Haia, conceder asilo político a um indivíduo, assassino por natureza, julgado por uma corte democrática na Itália e condenado a prisão perpétua. O ministro Celso Amorim, aquele de cabelo à moda de ouriço do mar, numa das suas brilhantes declarações, chegou a afirmar que o asilo político havia sido dado, a fim de evitar que houvesse uma  perseguição política ao tal de Baptista, como se alguém preso precisasse de tal proteção.

Com isso, agora o Brasil ficará sujeito a medidas internacionais e ficaram danos à amizade entre 2 países irmãos. Por outro lado, se trata do próprio "clima" brasileiro, onde a  bandidagem vive impunemente, portanto, um a mais, por quê não, não é?

Como disse recentemente o jornalista Demerval da Globo, autor de um livro (que mais parece uma bíblia, sobre a "era Lula"), mesmo com a aprovação popular, os historiógrafos do futuro, irão mostrar devidamente que o sr. Lula, nada mais foi do que um presidente populista, como tantos outros, ao invés de um verdadeiro  estadista, como muitos querem hoje rotulá-lo.

Antes de encerrar, faço uma breve reflexão, após olhar os meus cães.

Se o homens os observassem melhor, o quanto eles são realmente amigos, leais, honestos  e verdadeiramente companheiros  sem muito exigirem, por certo teríamos um mundo melhor.

Sem mais, 

Waldo Deveza