Valmir Azevedo Pereira
Para aqueles, impregnados da
brasilidade preconizada e alardeada pelo petismo, que escutaram a palavras de
chamamento da lídima representante da ingovernabilidade nacional, por manifesta
tendência de nossa subserviência histórica, só nos resta liderar um movimento
em prol do imposto para a saúde.
Ao declarar que a situação da
saúde nacional é catastrófica e lembrar ao bando de irresponsáveis que somos
nós, brasileirada em geral, que somos corresponsáveis pelo caos e a
incompetência reinante, a sábia senhora falou pelas entrelinhas, e para o bom
entendedor pingo é letra (ou meia palavra basta).
Foi mais ou menos na base, do
“não pergunte o que a nação pode fazer
por você, mas o que você pode...”, no caso, o que nós podemos fazer pela
saúde.
E não venham os desiludidos
perguntar por que não fazem isto ou aquilo, propondo soluções mirabolantes,
como o retirar do ensino, das bolsas, dos transportes, ou de qualquer outro
ministério; muito menos dos demais poderes que, literalmente, inclusive o
executivo, com menos recursos seriam tolhidos nas suas valiosas e
imprescindíveis ações.
Não importa se você já é
esmagado com tanto imposto, você já está acostumado a ser explorado, um pouco
mais não vai tirar pedaço, e lembre - se do seu orgulho, da sua satisfação em
saber que graças à sua pusilanimidade, você estará fazendo o bem para milhões
de necessitados, tudo sem mexer nos recursos tão necessários para as outras
áreas, inclusive as mordomias, que tornam tão eficientes os nossos poderes.
Alguns falam e mal da
corrupção. Tolos, não fossem elas, quantas obras, quantos estádios não teriam
sido construídos? Tudo para nosso gáudio, seu ingrato.
Portanto, nós acostumados ao
estupro inevitável, neste manifesto de
compreensão, declaramos que, diante da inexorável trolha, por convicção e
certa aversão ao homofobismo, esta nojenta prática, de reagir e esbravejar
injustamente, estamos dispostos a morrer de tanto gozo. Pois como já disse a
outra dama, em caso de estrupo, “relaxa e
goza”.
De fato, nas últimas décadas,
foram tantas sacanagens que nós nem ligamos (mais?), que salvo melhor juízo, no
geral somos um bando de prostitutos e prostitutas e aceitamos qualquer xaveco, isto, e o pior, ou o melhor, no
conúbio com o desgoverno, somos sempre o passivo. Só levamos.
Levamos e prestigiamos.
Vide a presidente, nada fez, e
quando faxinou foi por absoluta falta
de qualquer alternativa “acochambrativa”,
pois os achincalhes expostos pela mídia investigativa e não subornada, de vários
ministérios, foram tão escabrosos que nem a “metamorfose”, que nada via, que de nada sabia, quando do seu
interesse, dificilmente, teria evitado a faxina,
no entanto, seu descrente, dá uma olhada nos índices de aceitação da dama. São
acachapantes.
Em suma, não dá para competir.
Paga e não chia, seu biltre.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 04 de outubro de 2011.
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