domingo, 6 de novembro de 2011

Soneto da Saudade



Sentado, sozinho, na escuridão,
Num quarto de paredes de saudade,
E num tempo de tristeza, da verdade,
De saber que não te tenho senão no coração...

E na mente, que se revolve incessante
Em memórias tuas que nunca se vão apagar
E que envolvem e aumentam a dor de pensa
Como seria, puderas tu ser aqui constante...  

Os momentos que acontecem, espaçados
Seriam o nosso mundo actual e permanente
Se te pudesse ter, meu amor, sempre aqui  

Assim, quedo-me com a saudade aqui fechado,
A imaginar-te comigo sempre presente...
Momentos especiais? Todos contigo. Nenhum sem ti.

Pedro Leitão, no blogue “Palavras Duma Imagem


2 comentários:

  1. Me fez lembrar:

    "Dê valor as coisas enquanto as possui, pois sentir saudade não é motivo suficiente para tê-las de volta."

    bjs, amigo.
    Teca D.

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