De nossa pena nas últimas
semanas pouco verte, nenhuma denúncia, nenhuma lamúria, apesar do continuísmo
da má gestão e da incúria que dominam o seio da jovem nação.
Da pena nada ou muito pouco;
em nosso coração, sim, uma mágoa profunda, dorida, interminável.
Tantas são as torpezas, que
nem ligamos, mas sofremos.
É doloroso morrer numa
batalha, deve ser penoso, lastimável, porém, restará sempre um último alento no
coração do soldado, o de sacrificar-se por um ideal, por um propósito.
Sucumbir em defesa da Pátria,
pela sua honra, para a salvaguarda da liberdade dos demais, tudo pode tornar
menos dolorida esta irremediável perda.
Porém, assistir impotente ao
massacre da dignidade, à promoção da mentira, é arrasador, é aplaudir a trama, o
golpe, é entronizar o erro, é valorizar o crime, é premiar criminosos, é
penalizar bravos cidadãos.
É morrer de tristeza assistir
de camarote a uma nação abandonar os seus soldados.
Uma terrível Comissão, tal
qual na Inquisição, crucificará uns tantos que deram tudo de si, como
sacrifício para a manutenção da lei e da ordem.
A todo momento, de todos os
lados, tramas, esculachos, intensa pressão midiática, “profundos” estudos da
CUT, da UNB, da OAB e de tantas agremiações que surgem aos borbotões, para imolar
inocentes.
Nos Estados, comissões juntam
lenha para a fogueira que alimentará vaidades e trucidará cidadãos de conduta
ilibada e de reconhecido valor nas suas áreas de trabalho, as instituições
militares.
Sim, assistimos à vitória do
engodo, o apogeu da malandrice, da cretinice, e damos gargalhadas ao constatar
que nada poderá detê-los.
Construímos por nossa
conivência, por nossa falta de dignidade, um poder incomensurável, imbatível,
capaz das maiores atrocidades, imerso em erros e más gestões, que iludidos,
entronizamos.
Diariamente, a comprovação de
que vivemos num mar de lama, pois fluem aos borbotões as notícias de desmandos,
de abusos, de golpes, de corrupções, de más versões, e nada fazemos.
Quanta conivência, quanta
pusilanimidade.
Estamos mergulhados num
arremedo de uma ditadura petista-sindicalista, mas que célere atingirá o seu
objetivo, o domínio total.
Os sinais são por demais
óbvios para os que prestam um mínimo de atenção aos noticiários, que tocam,
brevemente, nos fracassos e incúrias governamentais.
As greves que pululam por todo
o País são assuntos banais. As escolas fechadas, as universidades paradas, por
meses. Mas são tão corriqueiras que não perturbam a marcha inexorável da
submissão.
Se economia vai mal, é só na
cabeça de alguns economistas, pois sempre é fácil afirmar que num futuro
próximo vamos rumo ao infinito no cenário internacional.
Amiúde, lemos que Comissão da
Verdade conquistou mais uma vitória, sacramentou mais dados para formalizar as
suas acusações, e aproxima-se para desvirtuar a Lei da Anistia, de forma que os
heróis da luta contra o terrorismo ideológico e físico sejam devidamente
trucidados.
É flagrante, a certeza de que
a verdade será manipulada, distorcida, vilipendiada a serviço de interesses
nojentos, e nos a custa crer que antes da concretização da injustiça final, não
se acenda a chama da indignação.
O que falta para que se forme um núcleo de guerreiros como os Trezentos de Esparta, prontos para defender a sua dignidade, quem sabe com o sacrifício da própria vida, pois o resto, o revanchismo, a vingança torpe, vem há décadas vilipendiando, massacrando e esfacelando?
O que falta para que se forme um núcleo de guerreiros como os Trezentos de Esparta, prontos para defender a sua dignidade, quem sabe com o sacrifício da própria vida, pois o resto, o revanchismo, a vingança torpe, vem há décadas vilipendiando, massacrando e esfacelando?
Cidadãos que lutaram contra a
subversão armada que aterrorizou a Nação, heróis desdenhados, perseguidos e
amargurados pela incerteza, pela insensibilidade da população, esta breve
lembrança é uma modesta homenagem, uma breve reverência ao quanto devemos a
vocês.
Quanto aos espartanos, não
custa sonhar, quem sabe?
Título e Texto: Gen Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília,
DF, 04 de março de 2013
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